COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO
Joseph Pulitzer
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quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
sábado, 26 de abril de 2014
PUSD - Conferência de Imprensa
O PUSD deu uma Conferência de Imprensa na Quarta-Feira, na sua sede em Bissau, para fazer o balanço da campanha eleitoral, com a presença de vários órgãos de comunicação social, com especial destaque ao nível das rádios.
Julgamos importante fazer aqui um pequeno resumo, pois as notícias que foram surgindo na rádio e nos blogues foram de carácter muito particular, referindo por vezes frases isoladas do seu contexto.
A Presidente do Partido, Carmelita Pires, relatou os resultados da reunião da comissão política do Partido, durante a qual colocou o seu lugar à disposição, reconhecendo que, mal grado todos os esforços desenvolvidos, não conseguiu passar a mensagem para o eleitorado, atendendo aos resultados publicados pela Comissão Nacional de Eleições. Realmente, com excepção da Diáspora (onde sabemos que o PUSD, mesmo estando impedido de concorrer por decisão arbitrária do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, recolheu um número bastante significativo de intenções de voto), os resultados foram decepcionantes a nível interno, onde a visibilidade é um factor essencial junto das massas. E essa visibilidade depende muito da disponibilidade de meios financeiros, que o PUSD, não conseguiria em tempo útil mobilizar.
Faltou o cumprimento da Lei, quanto ao financiamento pelo Estado dos pequenos partidos: pena que nestas eleições, que ficaram externamente conhecidas, por piada, como eleições «Gucci», os responsáveis não se tenham preocupado em garantir as condições mínimas a todos os partidos candidatos, alimentando a diversidade do debate. Durante a campanha, o PUSD deparou-se com fortes limitações em termos de logística e de material de campanha. O resultado não poderia deixar de ser a perpetuação de um bipartidarismo tenso, sem verdadeira alternância democrática, que parece não oferecer qualquer saída ao país. Se a Lei não foi cumprida activamente, também o não foi passivamente, pois, apesar dos avisos feitos pelo PUSD em relação às fontes de financiamento dos partidos maioritários, nada foi feito para fiscalizar eventuais abusos.
A Comissão Política do PUSD, chamada a pronunciar-se, deliberou no entanto, por unanimidade, recusar o pedido de demissão e reconduzir Carmelita Pires à frente dos destinos do Partido, lembrando que há bem pouco tempo o Partido estava esquecido e que, apesar de resultados eleitorais aparentemente pouco favoráveis, se considera bastante positiva a visibilidade obtida para o Partido e respectiva recepção, nos vários meios de comunicação e blogosfera, permitindo antever um futuro promissor, em termos de intervenção na sociedade guineense.
A Presidente do Partido continuou em seguida destacando alguns pontos da campanha eleitoral que considerou positivos, em termos de reflexão. A esse título, lembrou as palavras de ordem do PUSD: Ordem & Organização; Rigor & Responsabilidade, Capacidade & Competência & Consistência. Considerou de forma bastante positiva as suas participações nos vários debates decorridos durante a campanha, afirmando acreditar ter contribuído para a elevação do nível do discurso político (por várias vezes, ao longo da campanha, assistimos a alguns partidos e candidatos retomarem palavras de ordem lançadas pelo PUSD em primeira mão).
A Presidente do Partido, Carmelita Pires, relatou os resultados da reunião da comissão política do Partido, durante a qual colocou o seu lugar à disposição, reconhecendo que, mal grado todos os esforços desenvolvidos, não conseguiu passar a mensagem para o eleitorado, atendendo aos resultados publicados pela Comissão Nacional de Eleições. Realmente, com excepção da Diáspora (onde sabemos que o PUSD, mesmo estando impedido de concorrer por decisão arbitrária do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, recolheu um número bastante significativo de intenções de voto), os resultados foram decepcionantes a nível interno, onde a visibilidade é um factor essencial junto das massas. E essa visibilidade depende muito da disponibilidade de meios financeiros, que o PUSD, não conseguiria em tempo útil mobilizar.
Faltou o cumprimento da Lei, quanto ao financiamento pelo Estado dos pequenos partidos: pena que nestas eleições, que ficaram externamente conhecidas, por piada, como eleições «Gucci», os responsáveis não se tenham preocupado em garantir as condições mínimas a todos os partidos candidatos, alimentando a diversidade do debate. Durante a campanha, o PUSD deparou-se com fortes limitações em termos de logística e de material de campanha. O resultado não poderia deixar de ser a perpetuação de um bipartidarismo tenso, sem verdadeira alternância democrática, que parece não oferecer qualquer saída ao país. Se a Lei não foi cumprida activamente, também o não foi passivamente, pois, apesar dos avisos feitos pelo PUSD em relação às fontes de financiamento dos partidos maioritários, nada foi feito para fiscalizar eventuais abusos.
A Comissão Política do PUSD, chamada a pronunciar-se, deliberou no entanto, por unanimidade, recusar o pedido de demissão e reconduzir Carmelita Pires à frente dos destinos do Partido, lembrando que há bem pouco tempo o Partido estava esquecido e que, apesar de resultados eleitorais aparentemente pouco favoráveis, se considera bastante positiva a visibilidade obtida para o Partido e respectiva recepção, nos vários meios de comunicação e blogosfera, permitindo antever um futuro promissor, em termos de intervenção na sociedade guineense.
A Presidente do Partido continuou em seguida destacando alguns pontos da campanha eleitoral que considerou positivos, em termos de reflexão. A esse título, lembrou as palavras de ordem do PUSD: Ordem & Organização; Rigor & Responsabilidade, Capacidade & Competência & Consistência. Considerou de forma bastante positiva as suas participações nos vários debates decorridos durante a campanha, afirmando acreditar ter contribuído para a elevação do nível do discurso político (por várias vezes, ao longo da campanha, assistimos a alguns partidos e candidatos retomarem palavras de ordem lançadas pelo PUSD em primeira mão).
Realçou ainda, como ponto alto da campanha, o apelo à unidade aos partidos minoritários, demonstrando os custos da dispersão dos votos, devido à divisão em círculos eleitorais e ao método de Hondt. Nesse âmbito, Carmelita Pires defendeu a extinção dos círculos eleitorais (que distorcem a proporcionalidade do voto: há votos que valem o dobro de outros), bem como a abolição do método de Hondt, em eleições futuras. Um único círculo eleitoral, como nas presidenciais, e proporcionalidade directa na atribuição de mandatos 1% = 1 deputado, de forma a defender a diversidade de opinião e uma participação partilhada de todos e todas, a todos os níveis da política, para que esta não continue a ser vista como quintal particular, mas verdadeira função colectiva. Defendemos o Direito de Inclusão, em relação às mulheres, aos jovens, meninos e meninas, mais velhos e mais velhas.
Na expectativa da divulgação dos resultados definitivos, que ocorreu à mesma hora, cumpriu à Presidente do Partido dirigir ao seu homólogo do PAIGC felicitações pela vitória conseguida, desejando-lhe que seja capaz de gerar os consensos necessários para conduzir a governação pelos quatros anos que dura o mandato agora conquistado, sem interrupções, a bem da estabilidade e progresso do país.
No entanto, lembrou depois que este reconhecimento da vitória do PAIGC não implica a desistência quanto ao Direito básico que assiste ao PUSD: o de INFORMAÇÃO.
Pelo que Carmelita Pires declinou, entretanto, as afirmações do Presidente da CNE, dando por concluído o processo, sem atender ou se pronunciar sobre as pretensões apresentadas pelo Partido em tempo útil. É lamentável, e desmerecedor do civismo demonstrado pelo povo guineense no processo eleitoral, que este tenha sido conduzido com o nepotismo típico da nossa praça. A nossa campanha, cujo objetivo principal era contribuir para o debate de uma profunda mudança de mentalidades, foi claramente prejudicada por este tipo de limitação quase congénita da nossa democracia. Em futuras eleições, haveremos de nos bater para que a esperança e a confiança no futuro se façam desde o próprio ato eleitoral, para que não restem qualquer dúvidas ou sombras que manchem a sua credibilidade e a legitimidade do governo a que deve dar origem.
Urge um debate urgente, transversal e apartidário, um vasto fórum que congregue os guineenses num debate real para problemas actuais.
Pa lantanda nô terra!
Na expectativa da divulgação dos resultados definitivos, que ocorreu à mesma hora, cumpriu à Presidente do Partido dirigir ao seu homólogo do PAIGC felicitações pela vitória conseguida, desejando-lhe que seja capaz de gerar os consensos necessários para conduzir a governação pelos quatros anos que dura o mandato agora conquistado, sem interrupções, a bem da estabilidade e progresso do país.
No entanto, lembrou depois que este reconhecimento da vitória do PAIGC não implica a desistência quanto ao Direito básico que assiste ao PUSD: o de INFORMAÇÃO.
Pelo que Carmelita Pires declinou, entretanto, as afirmações do Presidente da CNE, dando por concluído o processo, sem atender ou se pronunciar sobre as pretensões apresentadas pelo Partido em tempo útil. É lamentável, e desmerecedor do civismo demonstrado pelo povo guineense no processo eleitoral, que este tenha sido conduzido com o nepotismo típico da nossa praça. A nossa campanha, cujo objetivo principal era contribuir para o debate de uma profunda mudança de mentalidades, foi claramente prejudicada por este tipo de limitação quase congénita da nossa democracia. Em futuras eleições, haveremos de nos bater para que a esperança e a confiança no futuro se façam desde o próprio ato eleitoral, para que não restem qualquer dúvidas ou sombras que manchem a sua credibilidade e a legitimidade do governo a que deve dar origem.
Urge um debate urgente, transversal e apartidário, um vasto fórum que congregue os guineenses num debate real para problemas actuais.
Pa lantanda nô terra!
segunda-feira, 3 de março de 2014
JOMAV anuncia reinício dos trabalhos de construção no país
José Mário Vaz «JOMAV» anunciou que os trabalhos para a reconstrução da Guiné-Bissau já tiveram início este Domingo, 2 de Março, após a sua escolha pelos membros do Comité Central do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) como candidato às eleições Gerais de 13 de Abril, reconhecendo que o momento exige muita responsabilidade de todos.
O antigo ministro das Finanças do Governo de
Carlos Gomes Júnior pediu um curto espaço de tempo para, em conjunto com
o Presidente do partido, Domingos Simões Pereira, definirem as
prioridades das actividades depois dos escrutínios de 13 de Abril.
Aos antigos combatentes da liberdade da pátria JOMAV prometeu uma recompensa, em sintonia com o futuro Governo, anunciando o fim do período de calúnias entre as pessoas que não gostam de trabalhar.
Interrogado pela imprensa sobre o processo-crime de que é alvo, movido por Abudu Mane, o antigo ministro das Finanças respondeu «ainda bem que foi levantada esta questão».
«Ainda bem que levantaram esta preocupação porque existe muita desinformação à volta da minha pessoa sobre este assunto. Nos meus documentos entregues junto do Comité de Jurisdição não se constatou nenhuma irregularidade, pelo que eu sou uma pessoa limpa. As pessoas não queriam que eu estivesse cá hoje a fazer política, e usaram o meu nome na justiça para me impedirem de tudo», explicou JOMAV.
Por outro lado, o político disse não temer que a sua candidatura seja negada pelo Supremo Tribunal de Justiça, acrescentando estar disposto a responder perante a justiça.
«Geri biliões de fundos e nada esteve em falta, pelo que estou tranquilo», referiu.
Segundo informações apuradas pela PNN, o PAIGC acabou por concluir os trabalhos de indicação dos seus deputados, cujos dossiês devem dar entrada esta segunda-feira, 3 de Março, junto do Supremo Tribunal de Justiça para efeitos de autorização por esta instância judicial.
Aos antigos combatentes da liberdade da pátria JOMAV prometeu uma recompensa, em sintonia com o futuro Governo, anunciando o fim do período de calúnias entre as pessoas que não gostam de trabalhar.
Interrogado pela imprensa sobre o processo-crime de que é alvo, movido por Abudu Mane, o antigo ministro das Finanças respondeu «ainda bem que foi levantada esta questão».
«Ainda bem que levantaram esta preocupação porque existe muita desinformação à volta da minha pessoa sobre este assunto. Nos meus documentos entregues junto do Comité de Jurisdição não se constatou nenhuma irregularidade, pelo que eu sou uma pessoa limpa. As pessoas não queriam que eu estivesse cá hoje a fazer política, e usaram o meu nome na justiça para me impedirem de tudo», explicou JOMAV.
Por outro lado, o político disse não temer que a sua candidatura seja negada pelo Supremo Tribunal de Justiça, acrescentando estar disposto a responder perante a justiça.
«Geri biliões de fundos e nada esteve em falta, pelo que estou tranquilo», referiu.
Segundo informações apuradas pela PNN, o PAIGC acabou por concluir os trabalhos de indicação dos seus deputados, cujos dossiês devem dar entrada esta segunda-feira, 3 de Março, junto do Supremo Tribunal de Justiça para efeitos de autorização por esta instância judicial.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
PRS/PAIGC quem estende a mão a quem ?
Líder do PRS propõe “pacto de regime”. Dirigente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, louva "grande sentido de Estado” de Alberto Nambeia.
Longe vão os tempos de crispação entre o PRS e o PAIGC. Hoje,
os presidentes dos dois maiores partidos reuniram-se tendo em vista as
eleições gerais de 13 de Abril. O líder do PRS, Alberto Nambeia, repetiu
a necessidade de “um pacto de regime para uma reforma em todos os
sectores do país”. Por sua vez, o líder do PAIGC, Domingos Simões
Pereira, saudou o "grande sentido de Estado” de Nambeia.
Entretanto, o Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo,
fixou, por decreto, a data de 5 de Março como limite para a entrega no
Supremo Tribunal de Justiça (STJ) das candidaturas às eleições gerais de
13 de Abril.
Todas as candidaturas devem dar entrada no STJ até 5 de Março.
Depois, a instituição deve verificar e validar os processos entre 6 e 17
de Março. Os cadernos eleitorais serão impressos definitivamente entre 5
e 13 do mesmo mês e a partir de 14 de Março não poderão ser alterados.
A campanha eleitoral decorre de 22 de Março a 11 de Abril. A Comissão
Nacional de Eleições terá 26 dias, entre 18 de Março e 12 de Abril,
para levar a cabo um conjunto de actos preparatórios para as eleições,
nomeadamente o sorteio das posições nos boletins de voto e a produção
dos mesmos.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
O dirigente Abel
da Silva é o novo secretário nacional do PAIGC, partido maioritário no
Parlamento da Guiné-Bissau, em substituição de Augusto Olivais, disse hoje à
Lusa fonte do partido.
Segundo a mesma fonte, a escolha de Abel
da Silva foi decidida na reunião do Comité Central do Partido Africano da
Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) realizada quarta-feira e em que o
nome do dirigente foi aprovado por aclamação.
Caberá agora ao novo secretário
nacional, em colaboração com o presidente do partido, Domingos Simões Pereira,
a tarefa de implantação das novas estruturas nas regiões e setores, sessões e
'tabancas' (aldeias).
Figura sem poder de ponto de vista
político, o secretário nacional do PAIGC é quem se ocupa da gestão e
administração da vida do partido coordenação as ações na sede, nas regiões e a
correspondência com o exterior.
Além da escolha de Abel da Silva a
reunião do Comité Central também serviu para apresentação dos 351 novos membros
deste órgão deliberativo entre congressos do PAIGC, bem como os 91 elementos do
"bureau" político, outro órgão dirigente.
A mesma fonte adiantou à Lusa que alguns
dirigentes do partido já estão a entregar a documentação exigida para as
eleições primárias com vista à escolha do candidato a apoiar nas eleições
presidenciais.
Luís Oliveira Sanca e Mário Lopes da
Rosa distribuíram aos membros do Comité Central os seus manifestos de campanha.
Mário Lopes da Rosa é o atual ministro
das Pescas no Governo de transição e Luís Oliveira Sanca foi governante por
diversas ocasiões desde os anos 70.
A fonte indicou que outros militantes
têm manifestado intenção de se apresentarem às primárias que devem ter lugar
nos dias 01 e 02 de março.
Embora não sendo membro do Comité
Central, o antigo primeiro-ministro, Aristides Gomes, também anunciou na
quarta-feira aos órgãos de comunicação social que vai endereçar uma carta à
direção do PAIGC pedindo apoios para ser candidato.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
Drª Carmelita Pires " O Trio, precisa-se "
O país está muito mal! O país está doente e as suas gentes doentes estão!
O
país está de rastos, para os que sabem o que é um país de rastos.
Não tem ponta por onde se lhe pegue: Estado falido e refém,
instituições fantoches e gente pública desaconselhável.
A
maioria da NOSSA POPULAÇÃO vive abaixo do limiar da pobreza.
É
um país sem Interior, porque este é uma miragem. E sem ilhas,
porque desamparadas à sorte. Sem Escolas Básicas e Hospitais dignos
do nome, e com uma Justiça de fazer que faz, sem julgar e sem
condenar.
Um
país sem rei e nem rock. Sem cidades e muito menos Capital adequada.
Sem ordem ou ordenação, sem passeios, sem cidadania, sem luz e sem
água, e sem fossas ou medidas salubres. Às escuras estamos na
horizontalidade.
Ditam-nos
as regras. Pudera! Entregamo-nos há décadas.
Este
é o país do Caju. Sem comércio formal respeitável, sem quaisquer
indústrias registáveis e incessantemente delapidado nas suas fontes
rentáveis.
Eis
a NOSSA GUINÉ-BISSAU, fazendo jus ao seu nome, para se circunscrever
a Bissau tomada. Sem nada do que é um Estado e muito menos do que
seja um país. Porque é o país dos acertos de contas. Do salve-se
quem puder e puder esperar e contemporizar para novas afrontas.
Este
é também o país do sonho duplo de Cabral para dois países:
LIBERDADE, DIGNIDADE, boas Escolas para todos, melhor saúde para
todos e melhor esperança de vida. Para se exigir, há mais de 40
anos atrás, o fora com o Estatuto do Indigenato, com o chicote e com
o poderio repressivo das populações.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país criado
do VIVA A UNIDADE, VIVA a LUTA e VIVA o PROGRESSO. O país fundado
num sonho lindo e promissor de lideranças pragmáticas. O país
autoproclamado no ideário da democracia revolucionária, da
liberdade, dos direitos humanos, da inclusão social, da igualdade do
género, e do bem-estar económico, social e cultural das pessoas.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país do
sonho da África, da União Africana no Projeto de Desenvolvimento da
"Agenda pós-2015" e na sua "Agenda 2063".
Sabemo-lo.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país de
Amílcar Cabral e da pujança continuada da autodeterminação dos
povos africanos.
NESTE
NOSSO PAÍS, sabemos sobretudo o que não é, mas também de
sobremaneira o que é, sendo.
NESTA
NOSSA TERRA, também sabemos que, a bem ou a mal, sairão NOVAS
ELEIÇÕES e que o ADIANTE é lema, não obstante os ventos bravios a
rebordo e as peças firmadas a contra rebordo, para que uns tantos
sejam tidos e achados.
O
para a frente (Nô Pintcha), implica O REGRESSAR, porque iniciado
debaixo de um "PÉ DI MANGO" EM 73. Reajustando os
alicerces do sonhado para os guineenses e para esta dita PÁTRIA
AMADA, DE SOL, DE VERDE E DE MAR.
Todavia,
para que saibamos e possamos, então, exigir e reclamar a nossa
frontaria: A TRIO PRECISA-SE.
Pois,
esta NOSSA GUINÉ-BISSAU está entregue a si própria e a alguns
filhos prematuros e não reconhecidos, porque alguns impreparados aos
desafios e outros impetuosos. Esta Guiné Nandô, estremece e
contorce-se, muito ansiosa, «na confuzon na balissa di bá», em
linha de partida para o SALTO, esperando incontida o tiro da largada
e o balançar da bandeira da SAÍDA.
Que
salto, em face do conhecido e provado status
quo: Djitu tem cu tem!
Lógico
que o salto do e no TRÍO. Porque estamos no séc. XXI e no Mundo
inseridos.
O
trio na Guiné-Bissau é no hoje e em primeira mão: ESTABILIDADE +
RECONCILIAÇÃO + DESENVOLVIMENTO. E, o trio, em segunda mão, no
ainda hoje, GENTE DESTE POVO. Gente nova e da nova geração. Gente
idónea, capaz e preparada. Gente consciente, comedida e patriota.
O
trio é, nada mais, os NOVOS CHEFES DA NAÇÃO FORJADA NA LUTA. Ou
seja, a trio é: Presidente + Parlamento + Governo = Estabilidade +
Reconciliação + Desenvolvimento.
QUE
PRESIDENTE? O tal e esperado. Idóneo. Patriota. Com Curriculum
Vitae. Com carteira de contatos. Com diplomacia. Com humanismo. Com
sensibilidade de auscultação das vontades deste povo martirizado.
Com vontade da diferença do poder presidencial antecessor. Com
subsistência própria. Com espírito promotor da Estabilidade e
Reconciliação, e da Unidade da Nação. Com a coragem e a força
Suprema de ser o NOSSO CHEFE DA NAÇÃO e de fazer a ponte
fundamental entre o poder do legislativo eleito, o poder executivo
operante e outros poderes identificados. O que, eleito, possa agarrar
o âmago desta Nação no seu todo, e não agarrar-se a si próprio e
mentores, levando a Nação a reboque. O TAL DA CAMBANÇA.
QUE
PARLAMENTAR? O político ou o alguém. Que, de entre os candidatos a
deputado, esteja apto para promover e impulsionar no seio do
parlamento a máxima: ESTABILIDADE, RECONCILIAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO. Esse ou esses, que possam galvanizar outros à
órbita desse axioma. Que estejam habilitados, POR MAIS POUCOS QUE
SEJAM, a fomentar a recriação das bases constitucionais,
jurídico-legais e jurídico-políticas do Estado. Que saibam e
entendam a fundamentalidade da reformulação do Estado Guineense e
suas instituições. Que conheçam e sejam capaz de fomentar no
hemiciclo a base do quadro jurídico da Estabilidade e da
Reconciliação, a se concretizar in
totum. Que dominem os
contornos do poder parlamentar e saibam promover a habilitação dos
eleitos, como avalistas do Desenvolvimento desejável e sustentável
da Guiné-Bissau.
QUE
GOVERNO? O dos capazes e competentes. Da boa governação. Dos
REFORMADORES E REAJUSTADORES DO ESTADO paupérrimo e esfumado. Dos
executores da Estabilidade, Reconciliação e Desenvolvimento. Dos
das provas meritórias e dos propensos a dá-las. Dos da CARA DO
VOLTE FACE da política interna e externa. Dos íntegros e
responsáveis. Dos justos e humanos. Dos eficazes e perentórios. Dos
patriotas e formados para tal. Dos decisores públicos e para o bem
público.
O
trio é gente com estratégia e com caráter. São PATRIOTAS, são os
nossos líderes futuros e pagos para serem os impulsionadores do
sonho de Cabral e do seu «Programa Maior».
O
trio, de 1973 a 2014, é a Estabilidade, a Reconciliação e o
Desenvolvimento. E é A PROVA DOS NOVE DE TODOS NÓS, FILHOS DESTA
PÁTRIA. Evidentemente que, todo o guineense, qualquer que seja o seu
credo, qualquer que seja a sua escola e capacidade formativa,
qualquer que sejam os seus interesses e ímpetos, a ser justo como
guineense, a ser justo com esta Nação, a ser patriota e amigo de si
próprio, perante o quase meio século de desencantos com o Estado,
ALMEJA E APOIA A TRIO. Para se fechar o cerco e dar-se o Salto:
Estabilidade, Reconciliação e Desenvolvimento da Guiné-Bissau.
FECHEMOS
O CERCO COM O TRIO DE ATAQUE! A GUINÉ-BISSAU, A NOSSA GUINÉ-BISSAU,
PEDE DE JOELHOS QUE SEJAMOS CAPAZES DE O FAZER!
Que
a trio ganhe a Guiné-Bissau! Ganharemos, todos, O NOSSO PAÍS
SONHADO!
Carmelita
Pires
Presidente
do Partido Unido Social Democrata – PUSD
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Carlos Gomes Júnior reage à eleição de Domingos Simões Pereira
O antigo líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Carlos Gomes Júnior, considerou Domingos Simões Pereira, eleito líder do partido este Domingo, 9 de Fevereiro, a pessoa certa para unir a família partidária e para a estabilidade da Guiné-Bissau.
Carlos Gomes Júnior felicitou os candidatos derrotados pela forma como aceitaram os resultados e pediu Braima Camará e a Aristides Ocante da Silva que abracem agora o projecto de Domingos Simões Pereira, o dirigente que, na sua óptica, vai levar o PAIGC a mais uma vitória nas próximas eleições Gerais guineenses.
Em exílio forçado desde o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, que tem estado entre Portugal e Cabo Verde, desejou a melhor sorte ao seu sucessor.
Para o Primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau, o recém-eleito Domingos Simões Pereira tem experiência e provas dadas, quer nacional, quer internacionalmente.
de Língua Portuguesa (CPLP), na Cidade da Praia, onde se
encontra desde Novembro, Carlos Gomes Júnior felicitou a mesa do VIII
Congresso pela condução dos trabalhos, bem como os seus colaboradores,
os militantes do partido e também Domingos Simões Pereira, que apoiou
publicamente nesta corrida.
domingo, 9 de fevereiro de 2014
Domingos Simões Pereira, eleito Presidente do PAIGC
(Informação em blog DC)
BIOGRAFIA, AQUI:
http://www.dsimoespereira.com/#!biografia/csgz
PROJECTO POLITICO, AQUI:
http://www.dsimoespereira.com/
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Carmen Pereira preside a mesa do Congresso do PAIGC
Teve início esta segunda-feira, 3 de Fevereiro, na cidade de Cacheu, norte da Guiné-Bissau, o VIII Congresso Ordinário do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), cuja direcção da mesa de trabalhos foi confiada a Carmen Pereira, uma das veteranas do partido.
Carmen Pereira é auxiliada por Artur Silva,
como Primeiro vice-Presidente, Octávio Lopes para o lugar de segundo
vice-Presidente, Califa Seide, primeiro secretário, e Amélia Cassamá Djassi, segunda secretaria.
De acordo com o enviado especial da rádio «Pindjiguiti», Ricardo André Líder, Carmen Pereira agradeceu a confiança que os delegados depositaram em si e na equipa que dirige.
O Presidente em exercício do PAIGC, Manuel Saturnino Costa, destacou algumas considerações aos congressistas após a designação de Carmen Pereira, em nome do seu partido em vias de legitimação dos seus órgãos neste encontro magno.
De acordo com o programa dos trabalhos, os 1.200 congressistas do PAIGC vão discutir, a partir desta terça-feira, o relatório do conselho nacional de jurisdição, seguindo-se a discussão e aprovação do projecto de revisão de estatutos.
Ainda para esta terça-feira está prevista a apresentação, discussão e eventual aprovação do programa e estratégia do partido, assim como a apresentação, discussão e aprovação do projecto regulamento eleitoral e demais actividades para, no final, se conhecer quem será o novo líder do PAIGC.
Entretanto, os congressistas acabaram por aprovar com emenda um regimento para este congresso.
De acordo com o enviado especial da rádio «Pindjiguiti», Ricardo André Líder, Carmen Pereira agradeceu a confiança que os delegados depositaram em si e na equipa que dirige.
O Presidente em exercício do PAIGC, Manuel Saturnino Costa, destacou algumas considerações aos congressistas após a designação de Carmen Pereira, em nome do seu partido em vias de legitimação dos seus órgãos neste encontro magno.
De acordo com o programa dos trabalhos, os 1.200 congressistas do PAIGC vão discutir, a partir desta terça-feira, o relatório do conselho nacional de jurisdição, seguindo-se a discussão e aprovação do projecto de revisão de estatutos.
Ainda para esta terça-feira está prevista a apresentação, discussão e eventual aprovação do programa e estratégia do partido, assim como a apresentação, discussão e aprovação do projecto regulamento eleitoral e demais actividades para, no final, se conhecer quem será o novo líder do PAIGC.
Entretanto, os congressistas acabaram por aprovar com emenda um regimento para este congresso.
Atrazo partidário origina outros atrazos... nacionais
Congresso de partido maioritário atrasa alterações à lei eleitoral na Guiné-Bissau
O parlamento da Guiné-Bissau não consegue
juntar deputados suficientes para discutir as alterações à lei eleitoral
porque os eleitos do partido maioritário (PAIGC) se encontram reunidos
em congresso, disse hoje o presidente de transição, Serifo Nhamadjo.
De partida para a Nigéria, para se encontrar com o presidente em
exercício da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental
(CEDEAO), Goodluck Jonathan, Nhamadjo disse ter recebido a informação do
próprio presidente do parlamento guineense.
A Assembleia Nacional Popular devia reunir-se para discutir o
encurtamento de prazos previstos na lei eleitoral, de forma a viabilizar
a realização de eleições gerais no dia 16 de março, mas tal já não será
possível, pelo menos até ao encerramento do congresso.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Presidente do PAIGC apela à «coesão» interna
Durante a abertura do oitavo congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o seu presidente em exercício, Manuel Saturnino, pediu «coesão» interna.
Neste congresso ficará decidido quem será o novo líder do partido e quem se candidatará às eleições.
Depois da reunião magna, o dirigente espera que «não haja vencedores nem vencidos».
O PAIGC é a força política mais votada no parlamento da Guiné-Bissau e foi o movimento que organizou a luta pela independência na era colonial. Não teve oposição até ser admitida a criação de outros partidos, em 1991.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
PAIGC reune Congresso
O PAIGC, partido histórico da luta anti-colonial e da independência da Guiné Bissau, vai reunir-se em congresso, em Cacheu, no norte do país, de quinta-feira, 30 de janeiro, a domingo, 02 de fevereiro, informa a rádio RFI.
O congresso deverá proceder à revisão dos estatutos e à eleição do
futuro líder do partido, Carlos Gomes Júnior, derrubado pelo golpe
militar de 12 de abril de 2012, e que se exilou em Portugal.
Cerca de 1200 congressistas vão discutir a revisão dos estatutos do
PAIGC, estando em cima da mesa duas propostas defendendo modelos de
organização assentes na liderança de um secretário geral ou de um
presidente, com prerrogativas distintas quer ao nível partidário, quer
ao nível do Estado.
Deste congresso deverá sair o nome daquele que vai substituir Carlos
Gomes Júnior e que deverá aplicar a estratégia do PAIGC, para as
eleições gerais de março próximo.
Estão na corrida para secretário-geral, Domingos Simões Pereira,
Aristides Ocante da Silva, Cipriano Cassamá e Daniel Gomes, e para
presidente, Braima Camará, Carlos Correia e Satu Camará.
PAIGC não reconhece Octávio Lopes como novo líder parlamentar
A direcção do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) disse não reconhecer outro líder da sua bancada parlamentar na sequência da eleição de Octávio Lopes como novo líder da bancada do PAIGC, por um grupo de deputados, no último fim-de-semana.
As declarações foram proferidas por Luís
Oliveira Sanca, Responsável pela logística dos preparativos do VIII
Congresso Ordinário da maior formação política da Guiné-Bissau, que se
realiza em Cacheu.
Luís Oliveira Sanca esclareceu que o PAIGC só reconheceu Rui Dia de Sousa como o líder da sua bancada parlamentar da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Em relação ao congresso, que deveria ter início esta segunda-feira, 27 de Janeiro, em Cacheu, Oliveira Sanca informou que foi adiado 30 de Janeiro.
O dirigente partidário acredita que os diferendos que opõem algumas sensibilidades no interior do partido vão ser ultrapassados antes da realização do encontro magno do partido, ainda esta semana.
Uma fonte do partido, contactada pela PNN, disse que a iniciativa de eleger Octávio Lopes visa facilitar a possível candidatura de Serifo Nhamadjo ao cargo do Presidente da República, assim como aprovar na próxima sessão da ANP a amnistia a favor dos autores do golpe de 12 de Abril de 2012.
Luís Oliveira Sanca esclareceu que o PAIGC só reconheceu Rui Dia de Sousa como o líder da sua bancada parlamentar da Assembleia Nacional Popular (ANP).
Em relação ao congresso, que deveria ter início esta segunda-feira, 27 de Janeiro, em Cacheu, Oliveira Sanca informou que foi adiado 30 de Janeiro.
O dirigente partidário acredita que os diferendos que opõem algumas sensibilidades no interior do partido vão ser ultrapassados antes da realização do encontro magno do partido, ainda esta semana.
Uma fonte do partido, contactada pela PNN, disse que a iniciativa de eleger Octávio Lopes visa facilitar a possível candidatura de Serifo Nhamadjo ao cargo do Presidente da República, assim como aprovar na próxima sessão da ANP a amnistia a favor dos autores do golpe de 12 de Abril de 2012.
domingo, 26 de janeiro de 2014
PAIGC escolhe nova liderança
O encontro do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde vai decorrer até domingo, dia 02 de fevereiro, na vila de Cacheu, no norte do país.
De acordo com a mesma fonte, a decisão saiu de uma reunião do Comité Central, realizada no sábado, em Bissau.
Segundo esclareceu, já estão reunidas as condições necessárias para a
realização do congresso, que tem sido adiado há mais de um ano devido a
divergências internas sobre os estatutos e sobre a forma de escolha de
delegados à reunião magna.
Mil e duzentos delegados vão tomar parte do encontro para eleger o
líder do PAIGC que vai substituir Carlos Gomes Júnior, primeiro-ministro
deposto no golpe de Estado de abril de 2012, após o qual saiu do país.
Apresentam-se à corrida para liderar o PAIGC vários dirigentes: uns
como candidatos ao cargo de secretário-geral (Domingos Simões Pereira,
Aristides Ocante da Silva, Cipriano Cassamá e Daniel Gomes) e outros que
concorrem ao lugar de presidente do partido (Braima Camará, Carlos
Correia e Satu Camará).
Antes da votação para a nova liderança será escolhido qual o modelo de estatutos que vai passar a vigorar.
Uma proposta sugere que o PAIGC passe a ter um secretário-geral que
seja cabeça-de-lista do partido nas eleições legislativas, ou seja,
candidato ao cargo de primeiro-ministro.
Nos estatutos em vigor até aqui, há um secretário nacional, mas
apenas com funções administrativas, sendo que o presidente é quem dirige
o partido politicamente, assumindo-se como cabeça-de-lista nas
legislativas.
Uma outra prevê que o presidente fique confinado exclusivamente às
tarefas de organização, sem se apresentar aos cargos electivos de Estado.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Deputados retiram confiança política ao líder parlamentar
A maioria dos deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), principal força no Parlamento guineense, decidiram retirar a confiança política ao seu líder, Rui Diã de Sousa, por acusações de "maus procedimentos".
Em carta assinada pelo deputado Carlos Cassamá, em nome de 35 dos 67
parlamentares que compõem a bancada do PAIGC, é referido que foi
retirada a confiança a Diã de Sousa e que na sexta-feira serão feitas
eleições para a escolha de um novo líder.
Fonte do PAIGC ligada aos subscritores da carta explicou à Agencia
Lusa que o líder parlamentar "tem vindo a ter maus procedimentos" no
tratamento de assuntos de interesse do partido.
A fonte escusou-se a revelar mais pormenores sobre a acusação contra Rui Diã de Sousa.
Confrontando com a situação, Diã de Sousa, antigo ministro das
Finanças guineense, disse estar tranquilo e aguardar a reação da direção
superior do PAIGC sobre o assunto.
O político confirmou que teve lugar na quarta-feira uma reunião entre
"alguns deputados" da bancada do PAIGC, sem a sua presença, por não ter
sido convidado.
Para Rui Diã de Sousa, "não é um procedimento normal" à luz do
regimento da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento guineense),
nem dos estatutos do PAIGC, propor a substituição do líder parlamentar
da forma como os 35 deputados pretendem.
Os subscritores da carta de retirada de confiança política a Rui Diã
de Sousa são apoiantes da candidatura de Braima Camará ao cargo de
presidente do PAIGC no oitavo congresso, ainda sem data, e em que se
deverão perfilar os candidatos às eleições gerais de 16 de março.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Comissão Organizadora do Congresso do PAIGC repete Conferência de Oio
A Comissão Organizadora do VIII Congresso Ordinário
do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)
decidiu repetir a conferência regional de Oio, como forma de satisfazer
as exigências da candidatura de Braima Camara à liderança do partido,
segundo avançou uma fonte partidária à PNN.
A medida surgiu porque a candidatura de Braima
Camara, através do seu Presidente da Comissão Política da Região de Oio,
João Seidi Bah, decidiu avançar com uma previdência cautelar junto do
Tribunal Regional de Bissau, na qual invoca alegadas irregularidades
ocorridas durante conferência regional de Oio, realizada em Bissorã.
Para se prevenir das consequências judiciais, o partido decidiu esta terça-feira, 14 de Janeiro, anunciar a repetição da referida conferência. Contudo não indicou a data para o efeito.
A PNN soube que João Seidi Bah entrou esta quarta-feira, 15 de Janeiro, com a acção principal do mesmo processo, no Tribunal Regional de Bissau.
Caso tenha que se realizar as eleições Gerais em Março, em termos legais o PAIGC não vai poder concorrer às Presidenciais nem às legislativas.
Para se prevenir das consequências judiciais, o partido decidiu esta terça-feira, 14 de Janeiro, anunciar a repetição da referida conferência. Contudo não indicou a data para o efeito.
A PNN soube que João Seidi Bah entrou esta quarta-feira, 15 de Janeiro, com a acção principal do mesmo processo, no Tribunal Regional de Bissau.
Caso tenha que se realizar as eleições Gerais em Março, em termos legais o PAIGC não vai poder concorrer às Presidenciais nem às legislativas.
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Sede partidária vandalizada por grupo de desconhecidos na Guiné-Bissau
A sede da União Patriótica Guineense, partido liderado por Fernando Vaz, um dos três ministros de Estado do governo de transição da Guiné-Bissau, foi vandalizada por um grupo de desconhecidos, anunciou o partido em comunicado.
O ataque à sede da UPG aconteceu às 09.30 horas, em
Bissau, depois de um outro ministro de Estado, Orlando Viegas, ter sido
espancado, na noite de terça-feira, na sua residência, também na
capital.
De acordo com um comunicado da UPG, a sede nacional do partido "foi invadida e vandalizada por quatro homens não fardados", que seguiam numa viatura de cabina dupla branca, com vidros escuros e sem matrícula.
Segundo um funcionário da sede, os invasores "perguntaram pelo presidente da UPG" e quanto este respondeu que não estava, "começaram a dirigir palavras insultuosas", rasgaram fotografias de Fernando Vaz e provocaram outros estragos.
Tentaram ainda, sem sucesso, entrar no gabinete do líder do partido, acrescenta o comunicado.
(in:jn)
De acordo com um comunicado da UPG, a sede nacional do partido "foi invadida e vandalizada por quatro homens não fardados", que seguiam numa viatura de cabina dupla branca, com vidros escuros e sem matrícula.
Segundo um funcionário da sede, os invasores "perguntaram pelo presidente da UPG" e quanto este respondeu que não estava, "começaram a dirigir palavras insultuosas", rasgaram fotografias de Fernando Vaz e provocaram outros estragos.
Tentaram ainda, sem sucesso, entrar no gabinete do líder do partido, acrescenta o comunicado.
(in:jn)
Congresso do PAIGC, maior partido da Guiné-Bissau, sem data marcada
O oitavo congresso ordinário do PAIGC, maior partido da Guiné-Bissau, cuja realização chegou a ser ponderada para dia 07 de novembro, continua sem data marcada, disse fonte partidária à agência Lusa.
Segundo as mesmas fontes, há "atrasos determinados por atos
prévios" que já tinham impossibilitado a realização do congresso entre
os dias 25 a 27 de outubro, data anteriormente anunciada.
Para haver nova marcação, o partido deverá reunir o seu Comité Central (órgão máximo entre congressos), acrescentou.
(in:lusa)
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
PUSD - Carta aberta da Presidente
Caros
Compatriotas, Familiares e Amigos e Amigos da Guiné-Bissau,
É
com satisfação, muita fé e esperança no futuro da Guiné-Bissau,
que venho informar que fui eleita Presidente do Partido Unido Social
Democrata, no II Congresso Ordinário Partido, realizado sábado
passado em Bissau, no qual a minha Lista foi eleita com 264
votos, nos 274 delegados votantes.
Permitam
que, com o mesmo agrado, partilhe convosco os principais desafios do
PUSD a curto e médio prazo e constantes da “MOÇÃO ESTRATÉGICA
DO PUSD (2014-2018)”, como sejam:
1.
A
restruturação/reorganização do partido: para que o PUSD retome o
lugar de FORÇA POLÍTICA DE REFERÊNCIA NACIONAL (no mínimo de 3.ª
força partidária, conforme já era em 2004/2008);
2.
A
OBTENÇÃO DE RESULTADOS POSITIVOS NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES.
Defendendo o partido: 1) a realização das mesmas o mais breve
possível, para a retoma da legalidade constitucional e a devolução
do poder soberano ao povo; 2) A ORGANIZAÇÃO E REALIZAÇÃO DAS
ELEIÇÕES PELA ONU, conforme argumentos explanados na "Moção
Estratégica" do partido.
3.
A
contribuição do PUSD, com o seu Projeto de Sociedade, nas mudanças
urgentes que se impõem ao País e à Nação Guineense, sobretudo a
imperatividade de REFUNDAÇÃO DO ESTADO, que deverá passar por (1)
um PACTO DE REGIME; (2) uma ASSEMBLEIA CONSTITUINTE (uma NOVA
CONSTITUIÇÃO, um NOVO SISTEMA DE GOVERNO e a RECONFIGURAÇÃO DA
ASSEMBLEIA NACIONAL); (3) o relançamento do ESTADO DE DIREITO
DEMOCRÁTICO – a modernização do Estado, a materialização dum
ESTADO SOCIAL (Educação, saúde e Segurança Social) e a
reconversão da classe politica e dirigente (transição geracional);
e (4) um PLANO DE EMETGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÓMICO.
As
lutas são imensas, notadamente no campo político-partidário e no
da mentalidade. Não obstante, estou certa de que, com o Vosso
habitual apoio e encorajamento, conjuntamente com a equipa de
patriotas que chefiarei, estaremos mais próximos dos desígnios
nacionais: estabilidade e desenvolvimento.
Apresento
a todos o meu profundo agradecimento pela confiança que sempre
manifestaram na minha pessoa.
Os
meus melhores cumprimentos e muita estima e consideração.
Carmelita Pires, Presidente do PUSD
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