O país está muito mal! O país está doente e as suas gentes doentes estão!
O
país está de rastos, para os que sabem o que é um país de rastos.
Não tem ponta por onde se lhe pegue: Estado falido e refém,
instituições fantoches e gente pública desaconselhável.
A
maioria da NOSSA POPULAÇÃO vive abaixo do limiar da pobreza.
É
um país sem Interior, porque este é uma miragem. E sem ilhas,
porque desamparadas à sorte. Sem Escolas Básicas e Hospitais dignos
do nome, e com uma Justiça de fazer que faz, sem julgar e sem
condenar.
Um
país sem rei e nem rock. Sem cidades e muito menos Capital adequada.
Sem ordem ou ordenação, sem passeios, sem cidadania, sem luz e sem
água, e sem fossas ou medidas salubres. Às escuras estamos na
horizontalidade.
Ditam-nos
as regras. Pudera! Entregamo-nos há décadas.
Este
é o país do Caju. Sem comércio formal respeitável, sem quaisquer
indústrias registáveis e incessantemente delapidado nas suas fontes
rentáveis.
Eis
a NOSSA GUINÉ-BISSAU, fazendo jus ao seu nome, para se circunscrever
a Bissau tomada. Sem nada do que é um Estado e muito menos do que
seja um país. Porque é o país dos acertos de contas. Do salve-se
quem puder e puder esperar e contemporizar para novas afrontas.
Este
é também o país do sonho duplo de Cabral para dois países:
LIBERDADE, DIGNIDADE, boas Escolas para todos, melhor saúde para
todos e melhor esperança de vida. Para se exigir, há mais de 40
anos atrás, o fora com o Estatuto do Indigenato, com o chicote e com
o poderio repressivo das populações.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país criado
do VIVA A UNIDADE, VIVA a LUTA e VIVA o PROGRESSO. O país fundado
num sonho lindo e promissor de lideranças pragmáticas. O país
autoproclamado no ideário da democracia revolucionária, da
liberdade, dos direitos humanos, da inclusão social, da igualdade do
género, e do bem-estar económico, social e cultural das pessoas.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país do
sonho da África, da União Africana no Projeto de Desenvolvimento da
"Agenda pós-2015" e na sua "Agenda 2063".
Sabemo-lo.
Eis
nas NOSSAS MÃOS, guineenses no país e na diáspora, o país de
Amílcar Cabral e da pujança continuada da autodeterminação dos
povos africanos.
NESTE
NOSSO PAÍS, sabemos sobretudo o que não é, mas também de
sobremaneira o que é, sendo.
NESTA
NOSSA TERRA, também sabemos que, a bem ou a mal, sairão NOVAS
ELEIÇÕES e que o ADIANTE é lema, não obstante os ventos bravios a
rebordo e as peças firmadas a contra rebordo, para que uns tantos
sejam tidos e achados.
O
para a frente (Nô Pintcha), implica O REGRESSAR, porque iniciado
debaixo de um "PÉ DI MANGO" EM 73. Reajustando os
alicerces do sonhado para os guineenses e para esta dita PÁTRIA
AMADA, DE SOL, DE VERDE E DE MAR.
Todavia,
para que saibamos e possamos, então, exigir e reclamar a nossa
frontaria: A TRIO PRECISA-SE.
Pois,
esta NOSSA GUINÉ-BISSAU está entregue a si própria e a alguns
filhos prematuros e não reconhecidos, porque alguns impreparados aos
desafios e outros impetuosos. Esta Guiné Nandô, estremece e
contorce-se, muito ansiosa, «na confuzon na balissa di bá», em
linha de partida para o SALTO, esperando incontida o tiro da largada
e o balançar da bandeira da SAÍDA.
Que
salto, em face do conhecido e provado status
quo: Djitu tem cu tem!
Lógico
que o salto do e no TRÍO. Porque estamos no séc. XXI e no Mundo
inseridos.
O
trio na Guiné-Bissau é no hoje e em primeira mão: ESTABILIDADE +
RECONCILIAÇÃO + DESENVOLVIMENTO. E, o trio, em segunda mão, no
ainda hoje, GENTE DESTE POVO. Gente nova e da nova geração. Gente
idónea, capaz e preparada. Gente consciente, comedida e patriota.
O
trio é, nada mais, os NOVOS CHEFES DA NAÇÃO FORJADA NA LUTA. Ou
seja, a trio é: Presidente + Parlamento + Governo = Estabilidade +
Reconciliação + Desenvolvimento.
QUE
PRESIDENTE? O tal e esperado. Idóneo. Patriota. Com Curriculum
Vitae. Com carteira de contatos. Com diplomacia. Com humanismo. Com
sensibilidade de auscultação das vontades deste povo martirizado.
Com vontade da diferença do poder presidencial antecessor. Com
subsistência própria. Com espírito promotor da Estabilidade e
Reconciliação, e da Unidade da Nação. Com a coragem e a força
Suprema de ser o NOSSO CHEFE DA NAÇÃO e de fazer a ponte
fundamental entre o poder do legislativo eleito, o poder executivo
operante e outros poderes identificados. O que, eleito, possa agarrar
o âmago desta Nação no seu todo, e não agarrar-se a si próprio e
mentores, levando a Nação a reboque. O TAL DA CAMBANÇA.
QUE
PARLAMENTAR? O político ou o alguém. Que, de entre os candidatos a
deputado, esteja apto para promover e impulsionar no seio do
parlamento a máxima: ESTABILIDADE, RECONCILIAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO. Esse ou esses, que possam galvanizar outros à
órbita desse axioma. Que estejam habilitados, POR MAIS POUCOS QUE
SEJAM, a fomentar a recriação das bases constitucionais,
jurídico-legais e jurídico-políticas do Estado. Que saibam e
entendam a fundamentalidade da reformulação do Estado Guineense e
suas instituições. Que conheçam e sejam capaz de fomentar no
hemiciclo a base do quadro jurídico da Estabilidade e da
Reconciliação, a se concretizar in
totum. Que dominem os
contornos do poder parlamentar e saibam promover a habilitação dos
eleitos, como avalistas do Desenvolvimento desejável e sustentável
da Guiné-Bissau.
QUE
GOVERNO? O dos capazes e competentes. Da boa governação. Dos
REFORMADORES E REAJUSTADORES DO ESTADO paupérrimo e esfumado. Dos
executores da Estabilidade, Reconciliação e Desenvolvimento. Dos
das provas meritórias e dos propensos a dá-las. Dos da CARA DO
VOLTE FACE da política interna e externa. Dos íntegros e
responsáveis. Dos justos e humanos. Dos eficazes e perentórios. Dos
patriotas e formados para tal. Dos decisores públicos e para o bem
público.
O
trio é gente com estratégia e com caráter. São PATRIOTAS, são os
nossos líderes futuros e pagos para serem os impulsionadores do
sonho de Cabral e do seu «Programa Maior».
O
trio, de 1973 a 2014, é a Estabilidade, a Reconciliação e o
Desenvolvimento. E é A PROVA DOS NOVE DE TODOS NÓS, FILHOS DESTA
PÁTRIA. Evidentemente que, todo o guineense, qualquer que seja o seu
credo, qualquer que seja a sua escola e capacidade formativa,
qualquer que sejam os seus interesses e ímpetos, a ser justo como
guineense, a ser justo com esta Nação, a ser patriota e amigo de si
próprio, perante o quase meio século de desencantos com o Estado,
ALMEJA E APOIA A TRIO. Para se fechar o cerco e dar-se o Salto:
Estabilidade, Reconciliação e Desenvolvimento da Guiné-Bissau.
FECHEMOS
O CERCO COM O TRIO DE ATAQUE! A GUINÉ-BISSAU, A NOSSA GUINÉ-BISSAU,
PEDE DE JOELHOS QUE SEJAMOS CAPAZES DE O FAZER!
Que
a trio ganhe a Guiné-Bissau! Ganharemos, todos, O NOSSO PAÍS
SONHADO!
Carmelita
Pires
Presidente
do Partido Unido Social Democrata – PUSD
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