A FIFA ter-se-á imiscuído nas eleições legislativas do Trindade e Tobago em 2010. Pelo menos, é essa a acusação do antigo vice-presidente do organismo, Jack Warner, no centro de um escândalo sem precedentes no mundo do futebol.
O também ex-líder da Concacaf referiu existirem provas da implicação do presidente demissionário Sepp Blatter e da actual primeira-ministra do país, Kamla Persad Bissessar.
“Como prometido, compilei uma série de documentos detalhados, incluindo cheques, afirmações corroboradas e coloquei-os em diferentes e respeitadas mãos. Já antes tinha afirmado que ao fazer isto coloco o destino deste assunto longe do meu alcance. Retirá-los é agora impossível. Não se pode voltar a atrás”, disse.
Jack Warner, procurado desde quarta-feira pela Interpol, acusado de ter recebido dez milhões de euros em troca de três votos para a África do Sul organizar o mundial de 2010, diz ainda temer pela vida.
Mas, a verdadeira extensão do escândalo ainda estará por revelar. Na quarta-feira, o ex-membro do Comité Executivo da FIFA, Chuck Blazer, admitiu num depoimento em 2103 que recebeu subornos para votar na África do Sul no mundial de 2010 e providenciou subornos para a França ganhar a organização de 1998.
Incólumes continuam para já as organizações dos mundiais de 2018 na Rússia, e de 2022 no Qatar.
Mas o Reino Unido já anunciou que a Inglaterra está preparada para organizar os eventos se surgirem complicações com as respectivas candidaturas e as organizações forem anuladas por irregularidades de natureza criminal.
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