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Joseph Pulitzer

domingo, 30 de novembro de 2014

Produção de arroz deverá registar quebra de 36%

A produção de arroz na Guiné-Bissau deverá registar uma queda de 36% na campanha agrícola 2014-15, disse hoje à agência Lusa fonte da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, sigla inglesa).



O arroz é a base de toda a alimentação no país e de acordo com os levantamentos realizados no terreno, prevê-se "uma queda de 36% em relação à campanha agrícola anterior. É bastante", explicou Rui Fonseca, encarregado da FAO em Bissau.

A justificação está na "chegada tardia das chuvas, com má repartição no espaço e no tempo".

Numa campanha com bons resultados, a produção local cobre habitualmente as necessidade de "quatro a cinco meses" de consumo de arroz, mas desta vez não deverá chegar para mais que três meses, alertou.

"A Guiné-Bissau deverá ter um défice de 46 mil toneladas de arroz, que deverão ser completadas através de fundos a que o Governo possa eventualmente recorrer", acrescentou Rui Fonseca.

Segundo referiu, esta quebra na produção de arroz já estava prevista num plano de salvação do ano agrícola esboçado há alguns meses pelo executivo.

Por outro lado, é preciso começar a pensar já em medidas de apoio ao próximo ano agrícola, porque a atual quebra vai provocar um consumo antecipado das sementes que deveriam ser lançadas à terra, para além de deixar os agricultores sem alimento, nem rendimento.

A avaliação da campanha agrícola na Guiné-Bissau é feita todos os anos pela FAO, em conjunto com o Programa Alimentar Mundial (PAM), o governo guineense e o Comité Permanente Inter-estados de Luta Contra a Seca no Sahel (CILSS).

Em agosto, o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, reuniu-se com engenheiros agrónomos para discutir formas de aumentar a produção nacional de arroz, base da dieta alimentar dos guineenses.

José Mário Vaz quis ouvir os técnicos sobre formas de o país poder aumentar a produção, deixando de importar as cerca de 150.000 toneladas de cereal por ano.

Segundo os números referidos na altura, em condições normais, a Guiné-Bissau produz cerca de 111 mil toneladas de arroz e importa cerca de 150 mil que custam aos cofres do Estado 60 milhões de euros.




Suíços rejeitam limitação da imigração em referendo

As três propostas submetidas este domingo a referendo na Suíça, entre as quais uma sobre a nova limitação da imigração, foram rejeitadas, segundo os resultados oficiais. 

 
A maioria dos 26 cantões suíços disse "não" aos três textos, condição para que as iniciativas fossem reprovadas, a par da recusa da maior parte dos eleitores. A proposta da Ecopop, para limitar a imigração e investir 125 milhões de euros em programas de controlo de natalidade em países em desenvolvimento, visando preservar o meio ambiente, foi rejeitada por 74 por cento dos eleitores. 
 
Quanto à eliminação de leis que permitem que os estrangeiros ricos paguem impostos em função dos seus gastos e não da sua fortuna ou rendimentos, como o resto dos cidadãos, foi recusada por 60 por cento. 
 
Conselheiro português na Suíça satisfeito com resultado 
 
O conselheiro da comunidade portuguesa de Suíça, Manuel Beja, declarou este domingo à Lusa que "é um sinal positivo" a recusa dos suíços dada em referendo a uma nova limitação da imigração. Satisfeito com o resultado, Manuel Beja disse que "foi muito importante que o povo suíço tenha rejeitado" esta iniciativa e que isso "é uma sinal positivo". O conselheiro pensa que a votação demonstrou que sem pressão os suíços têm a capacidade de analisar a suas necessidades. "A União Europeia não pressionou tanto a Suíça neste referendo em relação a fevereiro", disse. 
 
Por outro lado, salientou o aspeto positivo para os imigrantes na Suíça: "Isso é positivo para o relacionamento entre o povo suíço e as comunidades imigrantes (...) dá confiança e tranquilidade aos estrangeiros residentes". Segundo o conselheiro, o fracasso da iniciativa pode explicar-se pelas medidas muito especificas do grupo Ecopop. "Esta iniciativa apresentava uma proposta muito concreta. 
 
Um saldo migratório de 0,2% por ano. (...) Foi longe de mais", referiu. Apesar de estar satisfeito com o resultado, Manuel Beja está preocupado com as futuras regulações da imigração que riscam de ser "mais rigorosas". A Suíça é o único país que referenda questões políticas e sociais regularmente, chamando os cidadãos a votar quatro vezes por ano. As questões a referendar podem ser propostas por qualquer grupo cívico, composto por um mínimo de sete pessoas, ou partido, precisando para isso de recolher pelo menos 100 mil assinaturas.
 
 
 
As três propostas submetidas este domingo a referendo na Suíça, entre as quais uma sobre a nova limitação da imigração, foram rejeitadas, segundo os resultados oficiais. A maioria dos 26 cantões suíços disse "não" aos três textos, condição para que as iniciativas fossem reprovadas, a par da recusa da maior parte dos eleitores. A proposta da Ecopop, para limitar a imigração e investir 125 milhões de euros em programas de controlo de natalidade em países em desenvolvimento, visando preservar o meio ambiente, foi rejeitada por 74 por cento dos eleitores. Quanto à eliminação de leis que permitem que os estrangeiros ricos paguem impostos em função dos seus gastos e não da sua fortuna ou rendimentos, como o resto dos cidadãos, foi recusada por 60 por cento. Conselheiro português na Suíça satisfeito com resultado O conselheiro da comunidade portuguesa de Suíça, Manuel Beja, declarou este domingo à Lusa que "é um sinal positivo" a recusa dos suíços dada em referendo a uma nova limitação da imigração. Satisfeito com o resultado, Manuel Beja disse que "foi muito importante que o povo suíço tenha rejeitado" esta iniciativa e que isso "é uma sinal positivo". O conselheiro pensa que a votação demonstrou que sem pressão os suíços têm a capacidade de analisar a suas necessidades. "A União Europeia não pressionou tanto a Suíça neste referendo em relação a fevereiro", disse. Por outro lado, salientou o aspeto positivo para os imigrantes na Suíça: "Isso é positivo para o relacionamento entre o povo suíço e as comunidades imigrantes (...) dá confiança e tranquilidade aos estrangeiros residentes". Segundo o conselheiro, o fracasso da iniciativa pode explicar-se pelas medidas muito especificas do grupo Ecopop. "Esta iniciativa apresentava uma proposta muito concreta. Um saldo migratório de 0,2% por ano. (...) Foi longe de mais", referiu. Apesar de estar satisfeito com o resultado, Manuel Beja está preocupado com as futuras regulações da imigração que riscam de ser "mais rigorosas". A Suíça é o único país que referenda questões políticas e sociais regularmente, chamando os cidadãos a votar quatro vezes por ano. As questões a referendar podem ser propostas por qualquer grupo cívico, composto por um mínimo de sete pessoas, ou partido, precisando para isso de recolher pelo menos 100 mil assinaturas.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/suicos_rejeitam_tres_propostas_referendadas.html
As três propostas submetidas este domingo a referendo na Suíça, entre as quais uma sobre a nova limitação da imigração, foram rejeitadas, segundo os resultados oficiais. A maioria dos 26 cantões suíços disse "não" aos três textos, condição para que as iniciativas fossem reprovadas, a par da recusa da maior parte dos eleitores. A proposta da Ecopop, para limitar a imigração e investir 125 milhões de euros em programas de controlo de natalidade em países em desenvolvimento, visando preservar o meio ambiente, foi rejeitada por 74 por cento dos eleitores. Quanto à eliminação de leis que permitem que os estrangeiros ricos paguem impostos em função dos seus gastos e não da sua fortuna ou rendimentos, como o resto dos cidadãos, foi recusada por 60 por cento. Conselheiro português na Suíça satisfeito com resultado O conselheiro da comunidade portuguesa de Suíça, Manuel Beja, declarou este domingo à Lusa que "é um sinal positivo" a recusa dos suíços dada em referendo a uma nova limitação da imigração. Satisfeito com o resultado, Manuel Beja disse que "foi muito importante que o povo suíço tenha rejeitado" esta iniciativa e que isso "é uma sinal positivo". O conselheiro pensa que a votação demonstrou que sem pressão os suíços têm a capacidade de analisar a suas necessidades. "A União Europeia não pressionou tanto a Suíça neste referendo em relação a fevereiro", disse. Por outro lado, salientou o aspeto positivo para os imigrantes na Suíça: "Isso é positivo para o relacionamento entre o povo suíço e as comunidades imigrantes (...) dá confiança e tranquilidade aos estrangeiros residentes". Segundo o conselheiro, o fracasso da iniciativa pode explicar-se pelas medidas muito especificas do grupo Ecopop. "Esta iniciativa apresentava uma proposta muito concreta. Um saldo migratório de 0,2% por ano. (...) Foi longe de mais", referiu. Apesar de estar satisfeito com o resultado, Manuel Beja está preocupado com as futuras regulações da imigração que riscam de ser "mais rigorosas". A Suíça é o único país que referenda questões políticas e sociais regularmente, chamando os cidadãos a votar quatro vezes por ano. As questões a referendar podem ser propostas por qualquer grupo cívico, composto por um mínimo de sete pessoas, ou partido, precisando para isso de recolher pelo menos 100 mil assinaturas.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/mundo/detalhe/suicos_rejeitam_tres_propostas_referendadas.html

Corrida e caminhada contra a fome

A campanha da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) contra a fome organizou hoje uma corrida e uma caminhada em Cascais.


 
A campanha "Juntos Contra a Fome!", é uma iniciativa da CPLP, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e na página oficial da campanha salienta-se que o objectivo é "mobilizar a sociedade para o processo de construção de uma comunidade de povos livre da fome".

Com esta iniciativa, CPLP e FAO pretendem dar visibilidade à insegurança alimentar, que afecta cerca de 28 milhões de pessoas dos 250 milhões que fazem parte dos países lusófonos.
 
 
 



Formação das Forças de Segurança em G-Bissau


Em 19 de novembro foi realizada, em Bissau, cerimónia de inauguração do Centro de Formação das Forças de Segurança, uma iniciativa de Cooperação Sul-Sul Trilateral, realizada pelo Governo brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e do Departamento da Polícia Federal, em parceria com o Governo de Guiné Bissau e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). O projecto visa a contribuir à reestruturação e modernização do setor de segurança da Guiné-Bissau através do estabelecimento de um centro de formação e a implementação de um programa de capacitação dirigido às forças policiais daquele País.


A inauguração do Centro contou com a presença do Diretor da ABC, Embaixador Fernando Abreu, do Embaixador brasileiro em Bissau, Fernando Apparicio, do Diretor de Gestão de Pessoal da Polícia Federal, Delegado Sérgio Fontes, do Diretor da Academia Nacional de Polícia Federal, Delegado Rodrigo Carvalho e do Primeiro-Ministro Interino do Governo de Guiné Bissau, Baciro Djá. Várias outras autoridades do Governo guineense e da comunidade internacional compareceram ao evento, entre elas, representantes das duas instituições guineenses executoras do Projeto, a Ministra da Justiça, Carmelita Pires, e o Secretário da Ordem Pública, Domenico Sanca.

Em seu discurso, o Director da ABC ressaltou a inauguração do Centro de Formação no quadro da retomada da cooperação com o Governo da Guiné-Bissau, para então assinalar o marco geral em que situa a Cooperação Sul-Sul implementada pelo Brasil, bem como, suas características principais, como a relação de horizontalidade, que dá à cooperação brasileira um sentido de parceria.

Uma vez que a reforma das instalações do Centro de Formação foi finalizada, a próxima etapa do projeto prevê a realização de um programa de capacitação para os 3.700 agentes das quatro forças de segurança da Guiné-Bissau, a saber: Polícia Judiciaria, Polícia de Ordem Pública, Guarda Nacional e Serviço de Informação. As capacitações visam a formar, além dos agentes das forças de seguranças, um corpo de docentes e gestores locais que permitirá ao Governo de Guiné Bissau dar continuidade às atividades do Centro de Formação. O primeiro curso do Programa, estabelecido a partir das demandas e das necessidades do Governo daquele país, abordará o tema das Operações de Inteligência Policial e será ministrado por oito instrutores da Academia Nacional da Polícia Federal brasileira no período de 8 a 19 de dezembro próximo.
 

sábado, 29 de novembro de 2014

Entrevista da Ministra da Justiça, Carmelita Pires

Drª Carmelita Pires, Ministra da Justiça, à Rádio Rispito

 

OUVIR A ENTREVISTA AQUI 





Diplomacia com Cabo Verde, está boa e recomenda-se

Visita a Cabo Verde de primeiro-ministro da Guiné-Bissau adiada.


Segundo a fonte, o adiamento da visita de Domingos Simões Pereira está ligada à complexidade da crise desencadeada pelas erupções vulcânicas que assolam há quase uma semana a ilha cabo-verdiana do Fogo e à necessidade de uma maior coordenação entre os vários departamentos governamentais e da proteção civil no terreno.

A visita de Domingos Simões Pereira poderá ocorrer ainda este mês, mas depende ainda da evolução das erupções vulcânicas no Fogo, que mudou já a paisagem de Chã das Caldeiras, o vasto planalto que serve de base ao sopé do vulcão, que já destruiu 15 habitações, 14 cisternas de água e uma vasta área agrícola.

A visita de Domingos Simões Pereira, que fará a primeira deslocação oficial ao arquipélago, tem por objectivo retomar a cooperação bilateral delineada em 2010 pelo então chefe do executivo guineense Carlos Gomes Júnior, que nunca chegou a ser totalmente implementada devido ao golpe de Estado de abril de 2012 na Guiné-Bissau.
 
 

Breves palavras de Apoio ao Povo Amigo e Irmão de Cabo Verde

Para os nossos Amigos e Irmãos de Cabo Verde registo a minha solidariedade face a esta calamidade que assola os habitantes da Ilha do Fogo.


Cabo Verde tem sido uma referência de boa governação, granjeando a justo título as referências elogiosas em todo o Mundo.

Aos nossos Irmãos de Cabo Verde envio estas breves palavras de sentida solidariedade, esperando que o Governo de Timor-Leste (apesar de as receitas do Estado sofrerem um forte abalo pela queda brusca do preço do petróleo), uma vez mais, dê um exemplo de verdadeira Amizade, contribuindo generosamente para minimizar os efeitos da calamidade.

Nos últimos quase 10 anos, Timor-Leste já contribuiu cerca de $30 milhões, em apoio a países, pobres e menos pobres, afetados por calamidades naturais, a saber: Cuba, Myanmar, Haiti, Indonésia, China, Japão, Ilha da Madeira, Brasil, Austrália, EUA, Serra Leoa, Guiné-Bissau, Libéria e Palestina (através da UNESCO).

Esta soma incluí os quase $15 milhões já consignados para a Guiné-Bissau em 2013-2014 de apoio ao processo eleitoral, pagamento de salários da função pública, ajuda humanitária, e para as as forças de defesa e segurança.

Timor-Leste, beneficiário de solidariedade internacional, tem sabido ser solidário com outros povos, ricos e pobres, quando são assolados por calamidades naturais.

Tenho a certeza que os Timorenses, uma vez mais, saberão ser solidários com o povo Irmão e Amigo de Cabo Verde, este povo forjado pela adversidade da sua geografia…povo resiliente, criativo, empreendedor, hospitaleiro.


(in FBook: Ramos Horta) (Sublinhado do editor deste blog)


PM da G-Bissau visita Cabo Verde em Dezembro

É a primeira deslocação oficial ao nosso país de Domingos Simões Pereira, que vem retomar e se possível alargar a cooperação bilateral entre os dois países. Com o chefe de Estado virá uma delegação de alto nível, que deverão visitar as ilhas de Santiago, São Vicente e Boa Vista.


Estas autoridades pretendem reviver o programa de cooperação definido em 2010 pelo então primeiro-ministro bissauguineense, Carlos Gomes Júnior, afastado no golpe, e José Maria Neves, que não chegou a arrancar.

O programa preconizava apoio a Guiné-Bissau a nível da reforma do Estado, mais precisamente administração pública, forças armadas e segurança pública. Previa ainda a retoma dos voos regulares dos TACV.

Existia ainda uma possibilidade de cooperação económica, envolvendo algumas empresas cabo-verdianas, entre os quais a Inpharma e Tecnicil Indústria, que se mostravam disponíveis para investir naquele país-irmão.
 
(in: A Semana)

Na Luta de Libertação





KIT COMPLETO


Não sabem nadar !!

HÁ GENTE QUE SENDO POSSUIDORA DE TANTAS ""FONTES"" DE INFORMAÇÃO, VIVE PERMANENTEMENTE NUM ESTADO DE AFOGAMENTO BATALHANDO PARA SE MANTER À SUPERFÍCIE, OU ARRASTAR OUTROS PARA O FUNDO. 

 

(C.F. 29/11/2014)

ACTUALIZAÇÃO: Provocação intencional ou encomendada ?

Actualização de uma Pág. deste blog com o mesmo titulo.

AQUI: http://bissauresiste.blogspot.pt/2014/11/provocacao-intencional-ou-encomendada.html







Especialistas portugueses está em Cabo Verde para ajudar a monitorizar erupção

Quatro investigadores levam equipamento para medir sismos e deformações no solo do vulcão da ilha do Fogo. Autoridades de Cabo Verde estão a gerir a crise “de forma exemplar”, diz geofísico.


 
Uma equipa de quatro cientistas portugueses já chegou a Cabo Verde para ajudar a monitorizar a erupção na ilha do Fogo, activa desde domingo.

A equipa coordenada por Rui Fernandes, da Universidade da Beira Interior, vai colocar no terreno dez estações de sismografia e sete estações de geodésica espacial para monitorizar sismos e deformações no solo.

A equipa voou na quinta-feira ao final do dia de Lisboa para a cidade da Praia, na ilha de Santiago. Nesta sexta-feira, os quatro especialistas deverão chegar à ilha por mar, depois do cancelamento das viagens aéreas para a cidade de São Filipe, capital do Fogo, devido às cinzas lançadas pela erupção.

“Só podemos colaborar quando há um pedido e esse pedido foi feito [pelas autoridades de Cabo Verde]”, disse ao PÚBLICO o geofísico João Fonseca, do Instituto Superior Técnico (IST), em Lisboa. O cientista faz parte do consórcio Colaboratório para as Geociências (C4G), uma das infra-estruturas científicas nacionais, financiada pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), que promovem a partilha de equipamento, informação e colecções na área das geociências e reúne o saber de vários laboratórios de estado e universidades portuguesas.

O colaboratório organizou esta expedição com a ajuda da FCT em 36 horas. No terreno, os sismógrafos vão dar leituras dos tremores de terra que, em situações de vulcanismo, estão associados ao movimento de magma debaixo de terra. Por outro lado, os receptores de GPS de alta precisão, as tais estações de geodesia, dão informação em tempo real de mudanças no terreno. “Vamos monitorizar as deformações do solo e dar essa informação ao Governo”, explicou o cientista.

Estas deformações – subidas e descidas do chão – podem estar associadas ao aparecimento ou desaparecimento de magma no subsolo. E podem ajudar a “detectar zonas onde poderão abrir-se novas bocas eruptivas”, acrescentou o cientista.

Na quinta-feira, a Lusa noticiou que as sete bocas da erupção uniram-se entre si e juntaram-se ainda a uma oitava boca. João Fonseca descodifica estes fenómenos do vulcanismo: “O magma em profundidade propaga-se em filões, numa espécie de parede vertical, sobe por fissuras e vai interceptando a superfície em vários pontos.” Esses pontos onde a lava acaba por surgir são as bocas de erupção que, segundo o investigador, tendem a unir-se.

O investigador acompanhou a última erupção do Fogo em 1995, a última vez que o vulcão ficou activo. Naquela região, as erupções tendem a ocorrer de 20 em 20 anos. E uma erupção dura, em média, dois meses. Na altura, não havia monitorização e os habitantes foram apanhados desprevenidos. Depois de 1995, o Governo de Cabo Verde implementou um sistema de monitorização com ajuda de Portugal, o que permitiu prever esta nova erupção.

“Felizmente não houve perdas humanas”, diz o cientista, falando da erupção actual. “O mérito cabe às autoridades de Cabo Verde que estão a gerir isto de forma exemplar.” Mesmo assim, a progressão da lava desde domingo já destruiu 15 residências na localidade de Portela, 14 cisternas de água, 15 currais, duas casas de apoio à agricultura e uma vasta área rural e agrícola, adiantou a Lusa.

A localidade de Portela fica em Chã das Caldeiras, uma espécie de planície a mais de 1600 metros de altitude, na grande caldeira da ilha do Fogo. No passado, esta caldeira formava um cone completo. Mas há muito tempo a parte Leste do cone desabou. Hoje, há um vulcão que atinge os 2829 metros de altitude no Leste da caldeira e é o pico mais alto da ilha.

As últimas erupções, incluindo a actual, não são provenientes deste pico, mas de zonas laterais. A erupção iniciada no domingo ocorre a oeste do pico e alastrou-se até junto das localidades de Portela e de Bangaeira, no Noroeste, próximas do cone da grande caldeira que naquela parte não desabou. “A parte central de Portela não foi afectada. A grande preocupação é a frente de lava junto à aldeia”, referiu João Fonseca, acrescentando que a perda das infra-estruturas existentes no interior da aldeia seria dramática.

Assim que o vulcão entrou em erupção, o Governo do país declarou a situação de “contingência” nas ilhas do Fogo e da Brava (a cerca de 25 quilómetros para oeste), o que implica pôr em prática medidas de protecção civil. A maioria da população dos aglomerados populacionais existentes na caldeira, ao todo cerca de 1000 pessoas, já foi retirada e realojada em diversos pontos da ilha.
 
 
 
 (in: Público)

PR classifica como grave incidente com rebeldes independentistas do Senegal

Fernando Mendonça disse no final de uma reunião do conselho de Estado, convocada de urgência pelo chefe de Estado guineense, que José Mário Vaz vai emitir "directrizes" sobre o que se deve fazer perante a situação.

 
Nesse sentido, a Presidência vai emitir um comunicado, adiantou Fernando Mendonça, que se escusou a adiantar o teor do documento e quando será divulgado.

O ministro da Administração Interna, Botche Candé, que hoje também assistiu a reunião do conselho de Defesa guineense, foi interceptado e impedido na segunda-feira de visitar algumas localidades junto à fronteira com o Senegal por homens armados que se identificaram como rebeldes do Movimento das Forças Democráticas da Casamança (MFDC).

O argumento dos homens do MFDC, que lutam há mais de 20 anos pela independência da província da Casamança do resto do Senegal, foi que a zona em que se encontravam lhes pertencia, que não era território da Guiné-Bissau.

"As autoridades vão tomar as medidas que se acharem adequadas para se resolver essa situação", disse Fernando Mendonça, reportando as orientações do Conselho de Defesa sem entrar em detalhes.

O porta-voz da Presidência guineense reafirmou, contudo, que o chefe de Estado vincou que nunca irá permitir que a Guiné-Bissau fosse utilizada para desestabilizar o Senegal.

"O Presidente, enquanto candidato, disse em todos os comícios que se for eleito nunca, jamais, permitiria que o território da Guiné-Bissau fosse utilizado para desestabilizar o Senegal. Isso foi reafirmado mais uma vez hoje nesta reunião", afirmou Fernando Mendonça.

José Mário Vaz "é pela boa vizinhança" entre a Guiné-Bissau e o Senegal, sublinhou o porta-voz da presidência guineense.
 
 
 

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

20ª Reunião CDEAO - UE

CEDEAO e União Europeia (UE) terminaram a 20ª Sessão da sua reunião de diálogo político a nível ministerial em Abuja com amplas decisões reforçam seus valores comuns de paz e segurança, governação e outras questões relacionadas com o desenvolvimento político, do comércio e, o que são de interesse mútuo para os dois na declaração. 

 
 
A Comissão da CEDEAO na sexta-feira em Abuja, disse em um comunicado de oito páginas, no final da reunião em Abuja na quinta-feira que a UE manifestou o seu apreço das medidas que estão sendo tomadas pela CEDEAO para defender os ganhos do processo de democratização e do Estado de direito na África Ocidental.

Ressaltou a importância da implementação da estratégia de combate ao terrorismo a CEDEAO no âmbito dos desafios da região Oeste Africano e incentivou CEDEAO para reforçar ainda mais a sua capacidade de conduzir a diplomacia preventiva eficaz e mediação.

Além disso, a UE incentivou da CEDEAO sobre as suas iniciativas de reforma destinadas a reforçar a sua eficácia e tornar mais eficaz, as suas políticas e procedimentos administrativos e financeiros, enquanto a reunião também foi informado sobre os progressos realizados sobre as reformas institucionais e expansão da Comissão da CEDEAO de estatutários nomeados a 15 Comissários, e os mais recentes desenvolvimentos institucionais na Europa.

As partes elogiaram o progresso em direcção a operacionalização da Força de Reserva da CEDEAO (ESF), que é um dos principais instrumentos de garantia de paz e estabilidade regional, e um bloco de construção fundamental para a Paz Africano e Arquitectura de Segurança (APSA).

Eles enfatizaram a necessidade urgente de acelerar o progresso, a fim de atender a 2015 full objectivo operacionalização, como previsto pelo FSE Roadmap-III (2011-2015).

As partes acordaram ainda que, dada a situação na região, operacionalização antes desse prazo seria mais adequado e útil, e salientou a importância de reforçar a ligação entre o alerta rápido e acção rápida.

Por conseguinte, ambos os lados reiteraram a necessidade de recursos adicionais para enfrentar capacidade de mobilização rápida (RDC) no âmbito do FSE, em particular o desenvolvimento de um depósito de logística, capacidades estratégicas de elevação e capacidade de planeamento do FSE, e com a coordenação dos esforços internacionais para apoiar o FSE, que é a chave para alcançar o sucesso.

O Comunicado também assinala sobre a evolução da Mali, Burkina Faso e Guiné-Bissau, sublinhando a necessidade de apoiar os países na resposta aos desafios políticos e humanitários para o rápido retorno da paz e segurança, democracia, boa governação e do Estado de Direito.

Ambas as partes igualmente reviram respectivas estratégias de Sahel e reflectiu sobre a forma de garantir um progresso mais rápido e sinergias, além de outras estratégias para o Sahel e com o G-5 países.

O Comunicado reconheceu os progressos realizados no reforço da segurança marítima e de segurança no Golfo da Guiné, e congratulou-se com a adopção da Estratégia Marítima Integrada da CEDEAO (EIMS) em resposta às ameaças atuais no Golfo da Guiné, tendo especialmente em conta a necessidade de uma abordagem abrangente, que combina acção no mar e em terra para garantir uma resposta multi-agência para combater a pirataria e outras actividades ilícitas.

Observando as eleições críticas na região da CEDEAO em 2015, ambos os lados salientaram que a realização de eleições credíveis, transparentes, inclusivas e regulares é uma pedra angular dos valores compartilhados entre as partes. Portanto, consideram os processos eleitorais regulares na África Ocidental como um fator decisivo contribuir para a paz e segurança e prometeu ajuda considerável para os Estados-Membros na organização de eleições.

No surto de Ebola, a CEDEAO saudou os mil milhões de euros prometidos pela UE e os seus Estados-Membros para combater a doença e forte compromisso da UE de contribuir para a resposta internacional. Ambas as partes reafirmaram o seu compromisso de continuar seus esforços conjuntos e coordenados para conter a epidemia e elogiou as acções apropriadas desenvolvidas pela Nigéria e Senegal, e incentivou os outros países afectados em seus esforços para combater a epidemia.





PR da G-Bissau exonera ministro da Administração Interna

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, exonerou hoje o ministro da Administração Interna, Botche Candé, através de decreto presidencial.


No documento, o chefe de Estado guineense não esclarece os motivos da exoneração e apenas refere que tal resulta do facto de Botche Candé ter pedido a sua saída do governo ao primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira.

O cargo de ministro da Administração Interna será exercido de forma interina pelo secretário de Estado da Ordem Pública, Doménico Sanca, adianta ainda o decreto.

Última edição do monitor Quarterly África Ocidental

"O crescimento da África Ocidental continua a ser forte, mas é provável que a desacelerar, principalmente devido à queda dos preços do petróleo e minerais", diz Emanuele Santi, o BAD economista regional para a África Ocidental.


O relatório também destaca como a crise Ebola continua a afectar a região, ao mesmo tempo achando que o efeito económico de Ebola fora dos três países mais afectados (Guiné, Serra Leoa, Libéria) são até agora limitado.

O relatório analisa a evolução recente em Benin, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gana, Guiné Bissau, Libéria, Mali, Nigéria, Senegal e Togo. Esses países apresentam uma perspectiva de crescimento muito positiva, mesmo diante de preocupações com questões como o aumento da dívida, de segurança e de risco político, e dependência de comodidades.

O relatório destaca o papel da agricultura, que emprega 60% da população activa e gera um terço do PIB da região, e mais particularmente do agro-negócio, cujo potencial ainda é inexplorado.

O relatório aponta que apenas um terço das terras cultiváveis na região é cultivada, e que os rendimentos ainda estão entre os mais baixos do mundo. "O potencial de crescimento é enorme", diz Santi, "através do aumento do uso da terra, e através de uma maior produtividade, resultante do aumento da transformação e processamento de produtos agrícolas primários".

Há potencial para um crescimento mais elevado, devido a uma procura crescente de produtos alimentícios, a melhoria do acesso aos mercados internacionais, e que o advento de novas tecnologias. O relatório destaca a importância vital de políticas públicas para apoiar o agro-negócio, e mostra como os esforços dos países para colocar liderado pelo sector privado transformação agrícola no cerne da sua estratégia de desenvolvimento estão valendo a pena. Ele cita o exemplo de Agricultura Agenda de Transformação da Nigéria, que atraiu mais de 5 bilhões de dólares de investimentos privados nos últimos 3 anos, e cortou a conta do país de importação de alimentos de cerca de 7 bilhões de dólares em 2009 para 4,3 bilhões de dólares em 2013.

O relatório oferece uma série de recomendações para os decisores políticos para desencadear o potencial do sector de agro-negócio. Estes incluem a promoção da inovação e ampliar o acesso ao financiamento, o desenvolvimento de estratégias que enfatizam o papel dos pequenos produtores agrícolas e pequenos empresários, estabelecendo programas de captura de valor da agricultura e vínculos de negócios, e melhorar o acesso à informação sobre a produção agro-industrial.
 
 
 

Missão Diplomática guineense em Cuba

O Web Site Oficial da Embaixada da República da Guiné-Bissau em Cuba, tem como principal objectivo fornecer informações sobre as actividades mais relevantes da missão diplomática e com isso, você pode obter informações de interesse que tem a ver com os dois países.


 

Esperamos que seja útil e permita conhecer mais sobre a República da Guiné-Bissau e da República de Cuba, países que mantêm excelentes relações de amizade e cooperação.

Embaixada da Guiné-Bissau em Cuba: AQUI 

 

Estudantes em Cuba:

 

Castilla e León convoca ajudas ao desenvolvimento

O Ministério da Presidência de Castilla y León lançou um novo apelo de ajuda ao desenvolvimento e micro-acções no exterior, que tem 3.545.000 € para os anos de 2015 e 2016.


Publicado hoje no Diário Oficial de Castilla y León, BOCYL em 2015, 250.000 euros para micro-acções  vão para o estrangeiro e 1.595.000 para projectos de desenvolvimento; e em 2016 o valor total do presente proposto é de 1,7 milhões que serão para projectos de desenvolvimento.

Para projectos de desenvolvimento subvenções concedidas não pode exceder 80 por cento do orçamento total do projecto de 200.000 euros como limite.
As micro-acções nas bolsas externas não será superior a 90 por cento do orçamento total de 45.000 euros como limite máximo de auxílio.

Áreas preferenciais de acção são a África Subsariana, Burkina Faso, Etiópia, Quénia, Moçambique, Senegal e Tanzânia e excepcionalmente, no contexto da resposta de saúde para a crise de ebola, também serão considerados prioridade cojunturalmente para este exercício Guiné-Bissau, Mali e Costa do Marfim.

Áreas preferenciais também são considerados na América Central e do Caribe de El Salvador, Guatemala, Haiti, República Dominicana, Honduras e Nicarágua; América do Sul Bolívia, Colômbia, Equador e Peru; Ásia e Índia.

Em termos de sectores de actividade, os preferidos são os de soberania alimentar e água potável; serviços públicos básicos, como educação e saúde; agricultura e desenvolvimento das pescas; e empreendedorismo, crescimento inclusivo e trabalho decente.

Roma na encruzilhada entre Europa e África

O processo de Rabat é um fórum de diálogo regional entre a UE e os países da África Ocidental, Central e do Mediterrâneo para os temas migratórios. E 'nasceu em 2006 por iniciativa da Espanha, França e Marrocos, a fim de enfrentar os desafios colocados pela migração ao longo da rota de migração Sub-Saharan Africa-UE, de acordo com uma abordagem de responsabilidade partilhada entre países de origem, trânsito e destino dos fluxos migratória. Além dos 28 países da UE, participam na Noruega, a Suíça e os 28 parceiros africanos (Benin, Burkina Faso, Camarões, Cabo Verde, Chade, Congo, Costa do Marfim, Egipto, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Libéria, Líbia, Mali, Marrocos, Mauritânia, Níger, Nigéria, República Centro Africano, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa, Togo, Tunísia), com a Argélia como observador.



A conferência irá adoptar uma Declaração Política ("Declaração de Roma"), que será anexado ao "Programa de Roma", que irá definir o quadro operacional do processo de Rabat nos próximos três anos. O conteúdo do Programa de Roma - informa o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado - eles respondem a uma abrangente e multidimensional estruturada em quatro pilares: a migração legal / mobilidade; migração irregular e combater a criminalidade organizada a ele associada; relação entre migração e desenvolvimento; protecção internacional.

A Conferência do "processo de Rabat" é um dos principais eventos da Presidência italiana do Conselho da UE no domínio das políticas de migração e faz parte de um quadro mais amplo de eventos que ocorrem nos mesmos dias e que prevejam uma reunião conjunta Ministérios dos Negócios Estrangeiros e do Interior dos países da UE (na noite de 27 de Novembro) e da Conferência Ministerial do Processo de Cartum (28 de novembro), o novo fórum de diálogo com os países do Oriente migratório, nascidos sob o impulso Presidência italiana: a conferência ministerial será "aberto a Gentiloni e Alfano com o vice-ministro das Relações Exteriores Lapo Pistelli e do Subsecretário Dominic Manzione.

O objetivo da iniciativa e da promoção dos projectos concretos para uma gestão mais eficaz dos fluxos migratórios nos países do Corno de África e nos principais países mediterrânicos de trânsito (Líbia, Egito e Tunísia). Em uma área onde as tensões recorrentes também levaram no passado a um conflito armado, o processo de Khartoum (PK) também deve ter uma valência de estabilização regional. A missão da Pistelli no início de julho, nos países do Chifre da África (Somália, Djibouti, Eritréia, Sudão e Etiópia) tem desempenhado um papel crucial. 38 países participantes: além dos 28 estados membros da UE, incluindo a Líbia, Egito, Sudão, Sudão do Sul, Etiópia, Eritreia, Djibuti, Somália, Quênia, Tunísia. (27 de Novembro de 2014)



G-Bissau no 67º lugar do Índice na discriminação das mulheres

O documento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), expõe a prevalência de discriminação em instituições sociais e promove a importância de normas sociais convencionais na defesa da igualdade de género.


O estudo refere existirem restrições elevadas dos direitos das mulheres na Guiné-Bissau dentro da família, na taxa elevada de violência doméstica, na falta de acesso a bens e recursos e na baixa participação feminina em termos sociais e políticos.

Dentro da categoria que avalia a integridade física e a autonomia reprodutiva, o relatório aponta para um número elevado de mulheres vítimas de mutilação genital, mas não encontra parcialidade no tratamento dos filhos em relação às filhas.

Na avaliação ao país, os responsáveis pelo relatório referem que a discriminação entre géneros é proibida pela Constituição de 1984 e que o país ratificou protocolos e convenções internacionais, mas salienta que "falta legislação em prática que permita a realização destes compromissos nacionais e internacionais".

A edição deste ano do Índice pretende identificar e avaliar discriminação baseada no género em leis, atitudes e práticas em 160 países, mas só produz uma tabela de 108 países devido à falta de informação comparativa sobre o tema em alguns países, como Portugal, Cabo Verde ou São Tomé e Príncipe.
 
 

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Vivemos um tempo de chantagem...


Vídeo c/ 2 minutos



Timor Leste: Comemorar com honra os 39 anos de Independência

Mais de 170 pessoas foram condecoradas pela Presidência de Timor-Leste pela sua participação na luta contra ocupação indonésia, no início das comemorações do 39º aniversário da proclamação da independência do país, em 27 de novembro.


Os 173 cidadãos timorenses foram condecorados com a Ordem de Timor-Leste, Ordem da Guerrilha, Ordem Nicolau Lobato e com a Ordem de Lorico Asuwain. A cerimónia decorreu em Aileu, a cerca de 50 quilómetros a sul de Díli, palco das comemorações do 39º aniversário da proclamação da independência, que contou com a presença do Presidente Taur Matan Ruak, primeiro-ministro, Xanana Gusmão, e de membros do Governo.

O secretário-geral da Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), Mari Alkatiri, bem como o presidente da força partidária, Francisco Guterres Lu Olo, também estiveram presentes na cerimónia.

Foram condecorados com a Ordem de Timor-Leste 40 pessoas por durante a luta contra a ocupação da Indonésia terem ajudado a esconder dos indonésios o atual Presidente Taur Matan Ruak, Xanana Gusmão, o actual chefe das Forças de Defesa, general Lere Anan Timur, e o presidente da Fretilin Francisco Guterres Lu Olo. A Ordem de Timor-Leste é atribuída para reconhecer e agradecer a nacionais e estrangeiros que tenham contribuído de modo significativo para o benefício do país, de timorenses ou da humanidade.

A Ordem da Guerrilha atribuída aos combatentes que participaram menos de oito anos na luta contra a ocupação foi entregue a nove cidadãos. A Ordem de Nicolau Lobato, atribuída aos combatentes que participaram oito anos ou mais na luta, foi atribuída a 123 pessoas. A Ordem de Lorico Asuwain foi atribuída a 5 pessoas, com objectivo distinguir os jovens vítimas (mortos, desaparecidos ou sobreviventes) do massacre de Santa Cruz.

Na cerimónia, o Presidente timorense atribuiu ainda os prémios aos chefes de suco (conjunto de entre cinco a seis aldeias) vencedores da competição realizada para melhorar os hábitos de vida das comunidades e apoiar melhores práticas de nutrição.

Após a atribuição de condecorações, foi realizada uma cerimónia tradicional animista com o sacrifício de animais e depois inaugurada a estátua de Nicolau Lobato, antigo primeiro-ministro e Presidente do país morto em 1979 durante a luta contra a ocupação indonésia. A estátua representa o busto de Nicolau Lobato e tem cerca de quatro metros.
 
 
(Presidente República, Taur Matan Ruak)
 

QUEM PÕE EM CHEQUE O BOM NOME DO POVO GUINEENSE ??








Engenheiros de língua portuguesa se reúnem em congresso em Macau

O 2º Congresso Português de língua portuguesa tem lugar quinta-feira e sexta-feira em Macau com a participação de 800 pessoas, 300 delas de países de língua portuguesa, disse António Trindade, da Associação dos Engenheiros de Macau.


"Esta plataforma para os engenheiros de países de língua portuguesa foi criada há dois anos em Macau, temos reuniu profissionais da região do Delta do Rio das Pérolas e vamos discutir a cooperação multilateral e o papel dos engenheiros no sucesso desta cooperação, para o desenvolvimento económico e desenvolvimento social ", acrescentou Trindade, citado pela agência noticiosa Lusa Português.

Trindade observou o tamanho do congresso, que é uma iniciativa dos engenheiros em Macau, bem como empresários, académicos e funcionários de Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde (Cabo Verde), Timor-Leste (Timor Leste), Brasil, Guiné-Bissau , Hong Kong e China continental.

"Há 50 oradores, 17 empresas patrocinadoras, bem como aqueles que atendem sem ser patrocinadores", disse ele.

Ele também destacou a oportunidade dos temas cobertos pelos painéis, que vão desde a energia renovável, transporte, tratamento de resíduos e acreditação académica e profissional, para a restauração dos prédios históricos nos centros das cidades e da cidade.

Esta conferência também irá marcar o 40º aniversário da Ponte Governador Nobre de Carvalho, com uma exposição sobre a primeira ligação entre Macau e Taipa, projectado pelo engenheiro Edgar Cardoso Português.
a tem lugar quinta-feira e sexta-feira em Macau com a participação de 800 pessoas, 300 delas de países de língua portuguesa, disse António Trindade, da Associação dos Engenheiros de Macau.




ONU promove debate sobre comunicação social na Guiné-Bissau

As Nações Unidas juntaram jornalistas de diferentes meios de comunicação social da Guiné-Bissau, numa iniciativa que visa a “Construção da Opinião Pública num Estado de Direito Democrático”.


As sessões culminaram com uma reunião entre chefes de redacções dos jornais, agências, rádios e televisões.

O valor humano da iniciativa das Nações Unidas, neste particular, assenta no facto de estar acontecer numa altura em que a Guiné-Bissau caminha para o reencontro do seu percurso normal e democrático, isto é, com a restituição dos seus órgãos legitimamente eleitos.

Esta realidade implica o envolvimento da imprensa, enquanto instrumento catapultador de uma opinião pública esclarecida, formada e interventiva.

A razão desta iniciativa baseia-se na objectividade da imprensa guineense ser muito activa, refere José Meirelles, Chefe da Unidade de Informação Pública do Uniogbis, om escritório da ONU no pais, para quem ainda a formação dos homens da imprensa guineense é um elemento essencial para uma opinião pública esclarecida.

"Não obstante ser um dos sectores mais carentes do país, em termos de meios humanos e materiais, a imprensa guineense tem tido uma prestação reconhecida e positivamente aceitável em diferentes momentos conturbados do país, sobretudo nas abordagens e formação da opinião pública", observa Francisco Barreto de Carvalho, um dos decanos da comunicação social da Guiné-Bissau.

Para o veterano jornalista guineense, que já foi Director da Televisão Nacional, a influência da imprensa sobre a opinião pública, num país como a Guiné-Bissau, começa com a selecção das notícias.

"E se os jornalistas são chamados como actores determinantes na formação de uma opinião isenta e esclarecida, a organização que os representa, neste caso o Sindicato, tem uma palavra a dizer", adiantou Mamadu Candé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.

O evento termina hoje.

Embaixador Murade Muragy recebe Presidentes dos Supremos Tribunais de Portugal e de São Tomé e Príncipe

O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Embaixador Murade Muragy, vai receber em audiência os Presidentes do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal, Juiz Conselheiro Henriques Gaspar, e do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé e Príncipe, Juiz Conselheiro José António Vera Cruz Bandeira, na próxima sexta-feira, 28 de Novembro.


Na qualidade de Secretário-geral do Fórum dos Presidentes dos Supremos Tribunais de Justiça dos Países e Territórios de Língua Portuguesa (FPSTJ), o Juiz Conselheiro Henriques Gaspar solicitou o encontro no âmbito da preparação da realização do décimo encontro do FPSTJ, em São Tomé e Príncipe.

A IX Conferência do FPSTJ foi realizada em Outubro de 2012, em Díli, Timor-Leste.
 
 

Mário Jesus dos Santos é Representante Permanente de Portugal junto da CPLP

O Secretário Executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o embaixador Murade Murargy, vai receber as cartas credenciais do ministro plenipotenciário Mário Jesus dos Santos, enquanto Representante Permanente de Portugal junto da CPLP, a 28 de Novembro, pelas 10 horas, na sede da organização.


De recordar que a República Portuguesa abriu uma Missão Permanente junto da CPLP a 13 Janeiro de 2009, tendo sido nesta altura chefiada pelo embaixador António Russo Dias.

A embaixadora Maria Clara Borja de Freitas apresentou as suas cartas credenciais enquanto Representante Permanente de Portugal junto da CPLP a 30 de Janeiro de 2012, seguindo-se neste cargo o ministro plenipotenciário Carlos Pereira Marques, desde 10 de Março de 2014.

Face aos Estatutos da CPLP, os Estados-membros podem, se assim entenderem, estabelecer Missões Permanentes junto da Organização, em harmonia com a prática internacional seguida nesta matéria.
 
 

Governo timorense propõe Ramos-Horta como enviado da CPLP para G-Bissau e Equatorial

O antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta liderou entre janeiro de 2013 e fevereiro deste ano a Missão Integrada da ONU para a Guiné-Bissau.


O Governo de Timor-Leste anunciou hoje que propôs a nomeação de José Ramos-Horta como enviado especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.

"Uma vez que Timor-Leste detém a presidência da CPLP, que as recomendações da Cimeira de julho sugerem o acompanhamento da situação nestes dois países e tendo já recebido acordo prévio por parte dos restantes países-membros da comunidade, o Conselho de Ministros decidiu propor ao Presidente da República a nomeação do Prémio Nobel da Paz José Ramos-Horta para assumir o cargo de Enviado Especial da CPLP para a Guiné-Bissau e para a Guiné Equatorial", refere o executivo timorense num comunicado hoje emitido.

O antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta liderou entre janeiro de 2013 e fevereiro deste ano a Missão Integrada da ONU para a Guiné-Bissau.

"José Ramos-Horta é a proposta do Governo para assumir este cargo que é criado no âmbito da Presidência rotativa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) por parte de Timor-Leste", sublinha o documento, emitido na sequência da reunião extraordinária do Conselho de Ministros de segunda-feira passada.

Segundo o Governo timorense, a Guiné Equatorial integrou a CPLP em julho e "importa acompanhar o desenvolvimento social e político deste país, bem como prestar todo o apoio necessário ao novo membro, no seu processo de integração na comunidade".

"À Guiné-Bissau, país ao qual Timor-Leste tem vindo a prestar um especial apoio, importa continuar a acompanhar o ainda difícil processo de transição, e manutenção da paz social e política", acrescenta o governo timorense.


«Afectos com Letras» envia oito toneladas de medicamentos para a G-Bissau

A ONGD "Afectos com Letras" enviou esta quarta-feira, 26 de Novembro, para a Guiné-Bissau, um contentor com cerca de oito toneladas de medicamentos destinados aos doentes mais carenciados das unidades de saúde do país, no âmbito da XIV Missão Solidária.


Este donativo estimado no valor de 121 mil euros resulta da parceria entre a ONGD e os Laboratórios Basi, SA, com sede em Mortágua. Os medicamentos enviados irão suprir, nos próximos 12 meses, as necessidades dos doentes sem recursos dos Hospitais da Região de Bissau, designadamente do Hospital Nacional Simão Mendes e do Hospital Militar, e ainda do Hospital da Ilha de Bolama, do Hospital de Cumura assim como dos Hospitais de Bula e Ingoré e dos Centros de Saúde de Varela e da Ilha de Pecixe.

A organização assinou recentemente um Memorando de Entendimento com o Ministério da Saúde Guineense e a ONG AIDA, parceira no terreno responsável pela distribuição dos medicamentos fornecidos, no sentido de garantir a transparência na gestão da distribuição e entrega dos recursos.

O sector da saúde na Guiné-Bissau padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes escasseiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população, que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros.

O contentor chega à Guiné-Bissau na época do Natal e será aberto e entregue por elementos da ONGD Afectos com Letras, que se deslocarão nessa altura ao país.
 
 
 
 

Provocação intencional ou encomendada ?


Na sua própria Pág. após me pedir para me identificar no respectivo Post o que fiz numa base de lealdade de discussão.

Aconteceu que a Srª Neusa Sanha, veio a retirar alguns Posts meus e que continham imagens inequívocas (como as que estão abaixo nesta publicação), o que considero uma prova de má-fé e provocação. Como tal procedi em conformidade.


Portanto segue-se diálogo (c/ cortes efectuados pela titular) na  pág da Srª Neusa Sanha:









Além de apagar os meus comentários (ver no inicio de 2h no tempo a perda de sentido do escrito), mesmo no meio desta "tempestade" esta Srª teve a veleidade de publicar o seguinte no meu mural:




Simultaneamente decorria um "clone" da mesma discussão no Grupo FBook "Bissau Resiste"








NOTA - As fotos que faltam são e que juntamente c/ as de cima foram apagadas no mural da Srª Neusa Sanha:

     




Obs. Do mural  truncado desta Srª , poderão verificar que alguns coments meus ficam fora de sentido... Tomarei a liberdade de reproduzir qualquer uma outra provocação que me seja feita.

Eu fiz a minha apreciação e verifiquei porque isto aconteceu.
Vocês se o entenderem, façam a Vossa.

Cumprimentos

Carlos Filipe, 27/11/2014