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Joseph Pulitzer

domingo, 14 de junho de 2015

Presidente de Angola pediu, a Pequim, uma moratória de pelo menos dois anos no pagamento da dívida

O Presidente de Angola pediu, quarta-feira em Pequim, uma moratória de pelo menos dois anos no pagamento da dívida à China e a concessão de novas linhas de crédito ou a ampliação das já existentes, informou a televisão pública angolana TPA.


A TPA, que não divulgou o montante da dívida de Angola à China, informou ainda que José Eduardo dos Santos fez esta solicitação quando discursava na abertura das conversações oficiais com o seu congénere chinês, Xi Jinping, no âmbito da visita oficial que efectua à China desde segunda-feira.

O presidente referiu que Angola pretende continuar a realizar acções conjuntas com a China nos domínios das infra-estruturas básicas e económicas, bem como da educação, ciência, energia e águas, agricultura, indústria transformadora, geologia e minas, formação de técnicos e especialistas.

José Eduardo dos Santos informou que Angola enfrenta um problema sério resultante do facto de a economia do país estar essencialmente dependente da exportação de um único produto, o petróleo, que representa cerca de 90% do total das exportações angolanas.

“A queda significativa do preço do petróleo e a consequente redução acentuada das receitas do Estado obrigou-nos a rever em baixa o nosso Orçamento Geral do Estado e a fazer contenção de despesas, diminuindo a nossa capacidade de recuperar infra-estruturas económicas e sociais e de promover investimentos públicos e privados”, disse.

José Eduardo dos Santos disse ainda que Angola pretende estabelecer com a China acordos bilaterais para acelerar a aplicação do programa de diversificação da economia, “tendo em conta a nossa capacidade tecnológica e os meios necessários que o país detém.”

Nesse contexto, frisou que o Estado angolano pretende renegociar os actuais termos da dívida, solicitando uma moratória de pelo menos dois anos no pagamento, negociar novos acordos de financiamento, uma vez que os recursos da linha de crédito da China têm sido uma das principais fontes de financiamento das acções executadas e a executar no sector público e privado.

Acompanham o chefe de Estado angolano nesta sua quarta visita oficial à China o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Edeltrudes Costa e o titular das pasta das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti.

Integram ainda a comitiva presidencial os ministros das Finanças, Armando Manuel, do Comércio, Rosa Pacavira, da Agricultura, Afonso Pedro Canga, dos Transportes, António da Silva Tomás, das Energia e Águas, João Baptista Borges, do Ensino Superior, Adão do Nascimento e da Educação, Mpinda Simão.




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