COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Conferência sobre segurança no golfo da Guiné

"É uma conferência organizada por um instituto ligado à questão de defesa e eu deverei intervir apresentando aquilo que são as perspectivas dos governos naquilo que diz respeito a segurança no golfo da Guiné", explicou Patrice Trovoada, que falava à imprensa à partida para Abuja. 


Além de participar na conferência, Patrice Trovoada terá o seu primeiro encontro com o novo presidente nigeriano Mohamed Buhari.
"Será o nosso primeiro encontro e será ocasião para nós abordarmos a cooperação entre os dois países", disse o chefe do governo são-tomense.
Para o primeiro-ministro, a questão de segurança no golfo da Guiné não se resume apenas a uma eventual participação militar em acções de combate a pirataria marítima. 

"É uma questão que tem a ver também com a inteligência, com o próprio envolvimento das populações, melhor economia, melhor política social, melhor diálogo e melhor democracia", explicou.

Patrice Trovoada recordou que "na maioria dos conflitos ligado ao terrorismo, as guerras civis, a vitória militar total poucas vezes acontece. Podemos derrubar líderes, comandantes desses grupos, mas a envolvência tem que ser muito maior para estabilizar os países".

Apesar da falta de segurança no caso particular de São Tomé e Príncipe, o governante são-tomense considera necessário que o país seja aberto para permitir o seu desenvolvimento.

"São Tomé e Príncipe tem um paradoxo que é: para se desenvolver temos que abrir o país e ao abrir o país é verdade que aí perto temos uma zona de grande instabilidade e de grande risco. Mas não temos outra solução senão a de abrir o país", explicou.

Considerou, contudo, necessário tomar cautelas, "participando na cooperação internacional, nas coligações e nos organismos internacionais que lutam para a prevenção não só do terrorismo mas de todas as formas de criminalidade".





A morte infantil devido à desnutrição crónica

19/08/2015 - Na Guiné-Bissau existe uma elevada percentagem de crianças que morrem todos os dias devido à 19/08/2015 - Na Guiné-Bissau existe uma elevada percentagem de crianças que morrem todos os dias devido à desnutrição crónica que vem devido à diarreia, febres, água contaminada.

As mães não podem dar ao luxo de levá-los a tempo para o centro mais próximo de alimentação que pode ser de 10 km. Isso leva a que as crianças estão em uma situação muito crítica.

No projecto (não nacional) de nutrição infantil com o controle de peso das crianças, centros de entrega nutricionais e distribuição de moringa para as mães para recuperar leite e crianças recuperar o seu peso. que vem devido à diarreia, febres, água contaminada.

As mães não podem dar-se ao luxo de levá-los a tempo para o centro mais próximo de alimentação que pode ser de 10 km. Isso leva a que as crianças estejam em uma situação muito crítica.




Cooperação técnico-militar deve apostar na formação de formadores

A cooperação técnico-militar luso-timorense deve apostar cada vez na formação de formadores, progredindo de acordo com o reforço das capacidades de Timor-Leste, disse hoje director-geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) de Portugal.


Nuno Pinheiro Torres proferiu hoje uma palestra sobre o futuro da cooperação técnico-militar luso-timorense, organizada em Díli por ocasião do 5.º aniversário do Instituto de Defesa Nacional (IDN).

"É muito importante a formação de formadores. E é bom sinal que Timor-Leste deixe de necessitar de formação em áreas em que já está capacitado", disse Pinheiro Torres, relembrando que o programa de cooperação entre os dois países nesta área já dura há 14 anos.

"A ideia não é estagnação da cooperação. Temos que formar os timorenses para terem capacidade de formar. Precisamos de ter resultados tangíveis. Se há alguma formação ou programa que decorre há 10 anos sem resultados, tem que ser reavaliado", sublinhou.

Pinheiro Torres referiu que o investimento "relativamente elevado" que Portugal faz anualmente no âmbito da sua cooperação com Timor-Leste "não se prende com interesses estratégico na região" mas antes se deve à "relação histórica" e ao facto dos dois países integrarem "uma comunidade linguística comum".

Na sua intervenção, o DGPDN referiu-se aos grandes desafios que enfrentam atualmente as forças de defesa timorenses, nomeadamente o fortalecimento da capacidade de proteção dos recursos marítimos e o debate sobre se Timor-Leste deve ou não ter uma componente área nas Forças de Defesa (F-FDLT).

Sob tutela do Ministério da Defesa Nacional, a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) "tem por missão garantir a assessoria técnica na formulação das grandes linhas de ação da política de defesa, no planeamento estratégico de defesa e nas relações externas de defesa".

Cabe ainda à DGPDN a responsabilidade pelo planeamento, estudo e elaboração de propostas de orientações de nível político-estratégico, acompanhamento e ponderação da respetiva execução e a promoção e coordenação da política de cooperação técnico-militar.

Recorde-se que a cooperação técnico-militar luso-timorense - centrado em grande parte na formação - remonta a fevereiro de 2001, tendo sido alvo de dois grandes acordos bilaterais, um de 2002 e outro de 2011, com quatro quadros programa.

O acordo atualmente em vigor tem cinco componentes: Instituto Defesa Nacional, Centro de Instrução Militar, Componente Naval, Componente Terrestre e Programa de Ensino Militar em Portugal.de: lusa)

(de: lusa)

GOLPE: JOMAV suportará fornecimento de oxigénio a hospital da capital

"Estamos aqui para resolver o problema do oxigénio", declarou José Mário Vaz, numa visita à unidade, ocasião em que classificou a falta de material como um caso de emergência médica.


Vaz comprometeu-se hoje a entregar sete garrafas de oxigénio e fornecer outras posteriormente.

Apesar da crise política no país - depois de o Presidente ter demitido o Governo a 12 de agosto -, Vaz visitou hoje três hospitais da capital onde disse ter constatado "muitas dificuldades" de funcionamento por falta de condições de trabalho.

"Os hospitais estão numa situação muito difícil", pelo que "é preciso trabalhar para mudar as coisas", referiu.

Sob fortes medidas de segurança, José Mário Vaz percorreu os serviços de urgência, maternidade e pediatria do Hospital Simão Mendes e visitou ainda o Hospital Raul Follerau, que funciona como centro de tratamento de doentes com tuberculose, e a Clínica de Bor, dedicada a especialidades pediátricas.

O chefe do Estado guineense entregou nos três hospitais 136 termómetros, realçando serem "coisas insignificantes", mas que fazem falta.

José Mário Vaz voltou a apelar os guineenses para se dedicarem ao trabalho.

"Só o trabalho nos poderá tirar desta situação difícil em que nos encontramos", sublinhou José Mário Vaz.

A Guiné-Bissau atravessa uma crise política após, contra todas as posições dentro e fora do país, José Mário Vaz ter demitido o Governo a 12 de agosto e ter designado como primeiro-ministro, no dia 20, Baciro Djá, vice-presidente do PAIGC.

O PAIGC, que venceu as eleições e tem maioria no Parlamento, acusa Vaz de cometer "um golpe palaciano" e sustenta não haver razões para demitir o Executivo.

O Supremo Tribunal de Justiça anunciou que vai avaliar a constitucionalidade da designação de Baciro Djá, na sequência de uma ação judicial dos ex-diretores da rádio e televisão públicas, substituídos no início da semana pelo novo primeiro-ministro.




UA e Centro de Excelência da ONU anunciam cooperação contra a fome

Vontade política e coordenação multi-sectorial podem fazer uma enorme diferença. Foi com esta impressão e cheios de inspiração que os representantes da delegação de membros da União Africana (UA) saíram do Brasil no último domingo (30), após visita de estudos sobre alimentação escolar.


“Estar no Brasil foi uma grande oportunidade da qual nós tiramos o máximo proveito”, disse o chefe da delegação e comissário da União Africana para Recursos Humanos, Ciência e Tecnologia, Martial De-Paul Ikounga.
O comissário anunciou que os próximos passos serão apresentar os resultados da missão no Brasil aos ministros da Educação, da Agricultura e de Desenvolvimento Social, durante a reunião ministerial que ocorrerá em outubro deste ano. O objetivo é que a União Africana se aproprie do tema e adote uma iniciativa continental de alimentação escolar. Para isso, o comissário afirmou que vai formalizar um acordo de cooperação entre a União Africana e o Centro de Excelência contra a Fome do Programa Mundial de Alimentos.

“Este é provavelmente o momento mais importante dos quatro anos de trabalho do Centro de Excelência contra a Fome. Até agora vínhamos trabalhando isoladamente com cada país, inclusive muitos africanos. A partir dessa parceria com a União Africana, contaremos com uma liderança continental que aumentará nosso poder de mobilização e o alcance do nosso trabalho. Esperamos em breve ver toda a África investindo em programas nacionais de alimentação escolar”, afirmou o diretor do Centro de Excelência, Daniel Balaban.

Viagem ao Brasil
A delegação da União Africana esteve em Brasília de 22 a 30 de agosto para conhecer de perto o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). A visita de estudo foi organizada pelo Centro de Excelência contra a Fome do PMA, pelo PMA União Africana, pelo PMA Níger e pelo escritório regional do PMA em Dacar. Contou com representantes de 17 países da União Africana, além de representantes do Programa Mundial de Alimentos.

Durante a semana, o grupo se reuniu com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. “Vivemos um momento de aproximação fraterna com a África e temos muito a trocar”, afirmou a ministra, destacando a importância da vontade política e de propostas simples para o combate à fome.
Como um exemplo de medida efectiva e de sucesso da experiência brasileira, ela citou a compra de alimentos da agricultura familiar pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar, que é assegurada por lei e promove o desenvolvimento local e da economia do país.

“É possível mudar, é possível não tratar a fome e a pobreza como naturais. O Estado tem que agir, se não estabelecerem esta prioridade como meta de governo nada pode ser revertido”, acrescentou Campello.
Mais tarde, no Ministério do Desenvolvimento Agrário, a delegação foi recebida pela ministra interina, Maria Fernanda Ramos Coelho, e conheceu também mais detalhes do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que compra alimentos da agricultura familiar e repassa à rede de instituições socio-assistenciais que atendem populações vulneráveis ou em situação de insegurança alimentar e nutricional.
No Ministério da Educação, o ministro interino Luiz Claudio Costa relembrou o histórico do PNAE e de como a alimentação escolar no Brasil também partiu de um modelo baseado na assistência de organizações internacionais (PMA, UNICEF e USAID), na década de 1950, para um modelo nacional, depois dos anos 1990.

Costa também destacou a importância das parcerias com a África. “Temos aprendido muito com os países africanos e também auxiliamos cada vez mais no desenvolvimento de capacidades técnicas no continente”, afirmou. Segundo ele, após vencer a fome, agora o grande desafio do Brasil é combater a obesidade, em acelerado crescimento no país. “Estamos estudando lançar um programa de cantina saudável para retirar frituras e refrigerantes das escolas”, contou.
A delegação da UA participou ainda de dois dias intensos de visitas de campo nos arredores de Brasilia. Em Formosa, no estado de Goiás, conheceram a escola rural Lucila Saad Batista, onde foram recebidos com um mapa da África pintado no chão do pátio do colégio pelos alunos.

Em seguida, o grupo visitou a escola Orlandina de Castro e o CEI Helena de Sousa Santos, onde puderam conhecer o sistema de educação brasileiro e acompanhar a distribuição da alimentação escolar. Também conversaram com agricultores familiares e cooperativas que fornecem alimentos para a alimentação escolar.

“Eu gostaria de falar que nossa delegação não representa apenas os países aqui presentes. Ela representa a União Africana. Toda a África. Nós esperamos estar à altura de tudo que vamos ver. Que a árvore que foi plantada aqui possa ser plantada também na África”, disse o Dr. Ikounga na visita.
No dia seguinte, a delegação partiu para o assentamento de Contagem, onde visitou a propriedade rural de Antonio e Maria das Dores Silva. O casal mora no local há 16 anos e cria porcos, galinhas, cultiva mandioca, frutas e legumes e produz mel. Parte de sua produção é comprada pelo programa de alimentação escolar.

“Aqui a gente vive melhor do que na cidade. A gente é mãe, dona de casa, estamos montando uma padaria aqui perto também”, contou Maria das Dores, que também preside a associação de mulheres “Flores do Contagem”. Graças aos esforços da associação, a comunidade batalhou com a Prefeitura e conseguiu recentemente entre outros feitos um ónibus para garantir que jovens e adultos possam frequentar as aulas.
“Já conhecíamos a fama da beleza das mulheres brasileiras, mas hoje vimos que além de bonitas, elas são realizadoras e batalhadoras. Estamos muito impressionados com seu engajamento e capacidade de ação para mudar suas vidas e de suas comunidades”, afirmou emocionado o chefe da delegação, Ikounga.

Encerramento

“A alimentação escolar é um projeto social que vai além da educação. O que vimos aqui vai nos ajudar a estabelecer iniciativas similares em nossos países e em nível continental. E tudo isso acontece por meio do apoio do Centro de excelência, que fez com que nos engajássemos na questão da alimentação escolar”, afirmou a ministra da Educação do Níger, Ali Mariama Elhadji Ibrahim.
Thomas Yanga, director do escritório do PMA para a África, disse que esta visita ao Brasil é apenas o começo de uma grande mudança que precisa ser iniciada em todo o continente africano. “Nossos países podem mais! Por meio dos conhecimentos que já temos e dos conhecimentos que ainda podemos adquirir, podemos levar alimentação de qualidade para nossas crianças.”

Alhaji Limuna Mohammed-Muniru, ministro regional da Agricultura do norte de Gana, disse que a viagem ao Brasil serviu para abrir seus olhos. “Nós já experimentamos em Gana os múltiplos benefícios da alimentação escolar. Nós esperamos bons resultados em uma área específica, mas quando implementamos um bom programa de alimentação escolar nos damos conta de que estamos resolvendo vários problemas de uma só vez.”
O ministro da Agricultura do Zimbábue, Joseph Mtekwese Made, enfatizou a gratidão de todo o grupo pela oportunidade de vir ao Brasil e conhecer as experiências brasileiras. “Nos sentimos em casa e pudemos expressar livremente nossas inquietudes.”

O chefe da delegação agradeceu a todos os participantes da missão, especialmente aos ministros presentes. “Nós sabemos que é difícil se ausentar de suas funções de ministros durante uma semana inteira.”
Ikounga informou que a União Africana, junto com o Centro de Excelência e demais escritórios do PMA com actuação na África, conduzirá um estudo sobre a pertinência e o impacto da alimentação escolar em toda a África, para embalsar uma iniciativa continental de alimentação escolar.




Reguladores de Energia da CPLP reúnem-se esta semana em São Tomé e Príncipe

O evento estava inicialmente programado para o mês de Maio, mas problemas de calendário dos membros da Associação e de ordem logística da AGER (Autoridade Geral de Regulação de São Tomé) estiveram na base da alteração de datas.


De acordo com o programa, o presidente da Relop, o angolano Luís Mourão, vai intervir no acto da abertura, que contará com a presença do ministro das Infra-estruturas, Recursos Naturais e Ambiente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova.

A decisão de São Tomé albergar o evento foi tomada por ocasião dos trabalhos da 6ª Assembleia Geral, ocorrida na cidade de Praia, em Cabo Verde, em Setembro de 2014.

Entre os pontos em agenda para a VII Assembleia Geral constam a reflexão e estratégias sobre o desenvolvimento de programas e temas de abordagem, no quadro da cooperação e partilha de informação entre as entidades membros da RELOP.

Na reunião será igualmente apresentada a declaração de Cascais (Portugal) deste ano, saída do encontro de Ministros da Energia dos Estados membros da CPLP e identificação de modalidades para o melhor estreitamento e inserção das entidades membros da RELOP no apoio e desenvolvimento das Políticas definidas.

Outro assunto a ser discutido será o ponto de situação de trabalhos relativo ao “Estudo Comparativo da Legislação do Sector Energético nos Estados membros da RELOP, assim como a apreciação e deliberação sobre a adesão de novas entidades reguladoras.

Enquanto isso, a VIII Conferência Anual da RELOP está dividida em quatro painéis, designadamente Política para o sector energético na CPLP, Regulação no sector dos petróleos, estado e perspectivas da regulação, visão dos reguladores nos países de língua oficial portuguesa e a experiências e novos rumos da regulação na CPLP.

São entidades membros da RELOP, o Instituto Regulador do Sector Eléctrico de Angola (IRSE), Agência Nacional de Energia Eléctrica do Brasil (ANEEL), Agência de Petróleos, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil (ANP), Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos de Portugal (ERSE), a Agência de Regulação Económica de Cabo Verde (ARE), a Autoridade Geral de Regulação de São Tomé e Príncipe (AGER) e o Conselho Nacional de Electricidade de Moçambique (CNELEC).

A RELOP foi constituída por ocasião da realização, em Lisboa, no dia 29 de Maio de 2008 da Conferência sob o tema “Regulação de Energia nos Países de Língua Oficial Portuguesa”.
 
 
(da net)
 
 
 

Bombeiros timorenses elogiam português que ajudou a criar instituição

Os bombeiros timorenses homenagearam hoje, com uma missa, o bombeiro português Miguel Braga, que viveu em Timor-Leste desde finais de 1999 e que morreu na sexta-feira em Díli, depois de anos dedicados à instituição que ajudou a criar.


Braga, chefe Quadro de Honra nos Bombeiros Voluntários dos Carvalhos, foi um dos bombeiros que trabalhou para a criação da instituição em Timor-Leste, país onde chegou integrado na missão de assistência portuguesa pós-referendo, em 1999.

Cláudio Silva, comandante nacional dos Bombeiros timorenses disse à Lusa que se tratou de uma "cerimónia simples" para um homem "que era português, mas que também era timorense" e que "merece muito mais" pelo trabalho que fez por Timor-Leste.

"Trabalhámos e vivemos juntos durante 16 anos. Foi neste sentido que fizemos esta missa. Vamos organizar também uma outra cerimónia, uma última homenagem", disse.

"Foi muito importante para os bombeiros de Timor. É um fundador e ofereceu a sua visão, o seu trabalho por Timor. Merece receber este reconhecimento, este agradecimento especial. É um grande amigo para nós os timorenses e especialmente para os bombeiros", afirmou.

Agraciado com o Crachá de Ouro da Liga dos Bombeiros Portugueses e com a Medalha de Mérito Municipal de Vila Nova de Gaia, Miguel Braga morreu na sexta-feira no Hospital Nacional Guido Valadares (HNGV).

O seu corpo deverá ser trasladado para Portugal ainda esta semana, segundo fonte consular portuguesa.

Avião da TAP com avaria deixa 150 passageiros sem voo em Dakar

Cerca de 150 pessoas aguardam, desde domingo, um voo de Dakar para Lisboa depois de o avião da TAP em que seguiam ter regressado ao aeroporto, devido a avaria.


De acordo com as declarações de um passageiro à agência Lusa, o avião deixou a capital do Senegal perto das 1h00 de domingo, mas voltou para trás cerca de 30 minutos depois, “por motivos técnicos”. Isac Henriques adianta que os passageiros foram transportados para um hotel, onde permaneceram até à madrugada desta segunda-feira.

“Tínhamos uma primeira informação de que haveria voo hoje e pelas 2h00 estava tudo a jeito para partir do hotel. A saída foi atrasada para as 5h00 e desde essa hora estamos no aeroporto sem qualquer informação sobre quando iremos regressar pois a pessoa de ligação com a TAP deixou de atender o telefone”, explica.

Do lado da transportadora, o porta-voz António Monteiro confirma à Lusa a “avaria técnica” e adianta que a situação “está praticamente resolvida”.

“A expectativa que temos é que o problema deverá ficar resolvido nas próximas horas”, acrescenta.




domingo, 30 de agosto de 2015

O Orgulho do homem preto no reforço de estereótipos Negativos

Milhares são as armadilhas do mundo moderno de hoje, e o homem preto tem sido afastado do seu papel real de protagonista nas sociedades de hoje, isso é feito através de estereótipos baseados em psicologia reversa, um produto de engenharia social, que faz o homem preto sentir orgulho de aspectos meramente depreciativos ou de pouco prestigio, que o colocam perante o mundo na posição de um ser inferior intelectualmente, o pior é que esta magia de engenharia funciona perfeitamente, tão bem que faz com que o homem preto seja o principal reforçador destes estereótipos negativos, vamos ver como isso acontece.



1) INDÚSTRIA DA PORNOGRAFIA: A industria da pornografia é actualmente um negocio ilegal que mais cresce no submundo comercial, gerando milhões dólares nos seus proprietários, essa ideia esta tão difundida que pornografia já é legal em alguns países, o maior protagonista deste circuito são os homens negros Africanos, é sabido que os Africanos possuem um pénis avantajado com relação a outros povos e etnias, mais de 80% da industria pornográfica lucra com actores negros, e eles estão bastante orgulhosos disso, em cenas de sexo inter-racial, sexo violento, violação, orgias, fetiches selvagens e violentos, sexo desnatural, tornam os homens negros em seus legítimos representantes, eles são tidos como os "garanhões da industria pornografia internacional" este estereotipo negativo tem rendido aos homens Africanos, um status de que os homens Africanos apenas servem para sexo e nada mais, mulheres brancas estão pagando para se relacionar reduzindo homens negros a meros escravos sexuais, nas terras onde o tamanho é que importa, eles ganham protagonismo porém a imagem que fica para mundo é que os homens negros apenas são bons de sexo, e devido ao crescimento e a adesão em massa de vários homens negros nestes negócios eles vêm simplesmente reforçar este status.

A parte cómica do sexo inter-racial mesmo é que muitos homens negros quando têm sexo com uma mulher branca, eles pensam que estão a fazer parte de uma vingança a favor de seus antepassados que foram escravizados, uma ideia estúpida e controversa.

Os homens Africanos não fazem nada por isso, eles estão orgulhosos fazendo dinheiro, tendo sexo com todo tipo de mulheres, porém muitos continuam pobres e contraindo varias doenças, enquanto a industria pornográfica enriquece.


2) INDUSTRIA MUSICAL: A escravatura não foi somente um estado de sofrimento embutido de correntes e grilhões, a industria musical é uma forma brutal de exploração de talentos (maioritariamente negros) em todos só cantos do mundo, o homem negro é explorado pela industria musical, maioritariamente gerida por brancos magnatas do mundo do entretenimento, eles assinam contratos desleais e enriquecem a industria musical, enquanto muitos acabam pobres com dividas e sem nada, milionários donos deste negocio nadam em mares de dinheiro.

Seus Vídeos repletos de ostentação, belas mulheres,mansões e jóias caras, são em muitos casos alugados para manter um status ilusório de viver o sonho Americano.

O pior de tudo isso é a maquina da censura, os artistas começam originais e depois vão perdendo essa originalidade, seduzidos pelo dinheiro, aceitam a censura, eles mudam seus conteúdos passando a cantar musicas para o momento, eles cantam musicas que incentivam a cultura do auto-ódio, e da violência, lançando mensagens destrutivas e violentas que servem de estereótipos ideológicos de auto destruição, para jovens em bairros pobres e segregados, onde os mesmo saíram, dominados pelo egoísmo eles acham que cantar auto destruição para os bairros, vale a pena, porque com isso eles pagam as contas de seu condomínio de luxo, suas roupas caras, e seu carro importado, este individualismo mantém os pretos divididos e se auto-destruindo por puro egoísmo.

Mais uma vez os brancos estão enriquecendo e devido as ondas de violência instigadas pelos próprios negros em suas musicas, como uma faca de dois gumes logo os pretos são tidos como uma ameaça a sociedade.


3) PROSTITUIÇÃO (O CAFETÃO): Negros têm promovido a exploração sexual nos guetos e bairros degradados, aproveitam-se das inúmeras dificuldades das mulheres dos bairros, e as transformam em prostitutas, seu principal papel é ser gestor delas, atraindo clientes, e dando uma falsa protecção ao negocio, elas somente têm que se envolver com os homens muitas vezes pelo cafetão seleccionados, e dar boa parte de seus ganhos aos cafetões vulgos P.I.M.P.S (*) que têm cada vez mais interesse que as mulheres do bairro se tornem desesperadas, se convertam em drogadas, incapazes de manter núcleos familiares, sendo estas atraídas para o negocio, na verdade uma vez dentro, não há como escapar deste negocio, por isso varias mulheres são forçadas a exploração sexual, até o fim de suas vidas, se olharmos para o contexto mais abaixo, saberemos porque que os bairros degradados são autênticos campos de guerra pela sobrevivência, mães alcoolátras pais drogados e desempregados, são modelos comuns nestas atmosferas degradantes.

Mais uma vez os homens negros estão sorrindo orgulhosos, e os brancos rindo deles, como é possível um homem entregar as suas mulheres, a escravatura sexual, e a exploração sexual? Quem educará as suas crianças? Porém eles nem se importam com questões como essas, estão cada vez mais egoístas e chamam isto de Hustle, sobreviver por todos meios necessários.


4) O ESTEREOTIPO DO NEGRO DESPORTISTA
: Os negros são os melhores no desportos, isso é verdade, não que seja mal porém os média mundial fazem questão de agigantar este conceito, os pretos têm maior destaque na média pelos desportos, porém esta é outra armadilha cujo falso orgulho fabricado, não deixa as pessoas pretas enxergarem, que estão a reforçar um estereotipo, a media reforça a imagem que os negros somente são bons no desporto, e em nada contribuem para o desenvolvimento natural das sociedades, por isso a media mundial pouco reporta as contribuições que muitos negros deram no desenvolvimento da ciência nos tempos de hoje a favor da humanidade, e das sociedades contemporâneas, vários pretos estão por detrás de engenhosos avanços científicos, porém a media não mostra e pouco divulga isso, para manter o foco de que os negros somente servem para entretenimento e nada mais.

Por isso tem hoje em dia, existem mais pretos desejando ser futebolistas, do que ser medico ou engenheiro, o perigo disso tudo esta na mentalidade que plantamos nas gerações que se seguem no modelos que eles reforçam como base de inspiração para a nossa descendência.

Uma coisa que você preto não pode esquecer, é que suas acções hoje ditarão o futuro amanhã, você é um prototipo, uma fonte de inspiração, portanto trate de deixar o melhor de si.


5) O DRUG DEALER (TRAFICANTE): O traficante é uma espécie perigosa, esse preto é causador da destruição e perdição de mais 90% da população dos bairros degradados, o traficante é o preto que seduz a juventude a auto destruição e ao consumo de drogas, fabricando tóxico dependentes, e mantendo os bairros reféns da dependência química dos narcóticos, para ele o que importa mesmo é se enriquecer, pouco lhe importa suas vitimas, eles são responsáveis pela cultura do auto-ódio, instigando a criminalidade violenta, e sem qualquer remorso, eles se certificam que as gerações estão a ser destruídas, ele não se importa com os jovens, porém se aproveita de suas debilidades e dificuldades, para seduzi-los para o mundo do crime, e vem aquela geração que cresce atrás das celas, ou a geração que morre jovem demais, nas mãos da policia, ou mesmo nas mãos de grupos rivais que lutam entre si para o monopólio desta actividade criminosa, através deles a juventude enfrenta um genocídio silencioso, na mão das forças antagónicas a manutenção de seus impérios criminosos, eles são responsáveis por destruir o futuro do gueto, são calculistas, e extremamente gananciosos, reforçam o estereotipo de que os negros são uma perigosa ameaça a integridade das sociedades.


6) SOLIDIFICANDO O ESPÍRITO DA MEDIOCRIDADE: Eu às vezes fico passado, e você pode bem ver como somos hoje, estamos sempre lutando por estereótipos negativos, nos diminuindo como seres humanos, e enaltecendo a visão opressora sobre nós mesmos, o sorriso do preto que alcançou um diploma, não é maior e mais satisfatório do que o de um preto a que elogiaram o tamanho de seu pénis, por exemplo aguentar a maior quantidade de bebidas alcoólicas é um elogio no meio de amigos, e você devia saber que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas acarreta problemas renais e outras doenças, porém o resistente é sempre glorificado no meio de amigos, aí eu me pergunto porque estamos constantemente a velar por estereótipos negativos? A mais pura verdade é que estereótipos positivos são ignorados, repara que uma foto no facebook de fim de curso, graduação ou licenciatura terá no máximo 200 gostos, e uns 100 comentários, se a menina mais básica, tirar uma foto em um bom ângulo empinando o rabo, em posição provocante, essa foto pode passar os 2.000 gostos e 1000 comentários em menos de 8 horas, dessa forma é possível analisarmos a podridão mental que reproduzimos com a manutenção destes estereótipos negativos, nós precisamos falar disso, sim este é um tema tão proibido pela inquisição social, como o tema do racismo, quem fala dele poderá ser acusado de estar a promover o racismo, e Torquemadas não faltam, para crucificar e enviar-nos direitos para o fogo ardente da inquisição social.

Porém é necessário falarmos disso...

 Por: Isidro Fortunato


((*) chulos em português)








"Fred" poderá atingir Cabo Verde nas próximas 48 horas

Uma tempestade tropical formada a 400 milhas do sudeste de Cabo Verde poderá atingir o arquipélago nas próximas 48 horas, alertou hoje o Centro Nacional de Furacões (NHC), da Universidade Internacional de Flórida, nos Estados Unidos.


Os meteorologistas do NHC alertaram que a tempestade, batizada de "Fred", é um sistema tropical formado no Oceano Atlântico, está a mover-se para o noroeste das ilhas e deverá atingir o arquipélago na segunda e na terça-feira.

A notícia foi confirmada pelo Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) de Cabo Verde, indicando que as previsões apontam para ventos a partir de 40 Km/hora e que podem chegar aos 130 Km/hora, acompanhados por chuvas fortes e trovoadas.

Segundo o INMG, além dos fortes ventos e precipitações "prevê-se um aumento considerável da agitação marítima, nas regiões a sul e leste das ilhas, bem como na parte norte", com ondas que podem chegar aos sete metros.

Em declarações à Rádio de Cabo Verde (RCV), o diretor Nacional de Planeamento, Operações e Comunicação do Serviço Nacional de Proteção Civil cabo-verdiana, Nuno Oliveira, garantiu que o organismo está em alerta máximo devido à previsão de mau tempo.

O responsável indicou que o SNPC já está a trabalhar com os serviços municipais num plano de contingência, ao mesmo tempo que pede serenidade à população no caso de as previsões de mau tempo se confirmarem.

Em comunicado, o Ministério da Administração Interna de Cabo Verde enumerou um conjunto de recomendações, como manter-se em casa e afastado das janelas, reforçar as medidas de segurança nas habitações, nomeadamente desobstruir as calhas e bueiros, reforço das portas e janelas.

Também recomenda as pessoas que em caso de uma habitação não oferecer condições de segurança, para se abrigarem em casa de familiares, e o vento acalmar, não sair de casa, porque os ventos fortes podem voltar a qualquer momento.
 
 
 

Enquanto a negligência médica não for crime

Citando um relatório recente, o professor argumenta que o Paquistão se senta no lado errado da maioria das estatísticas relacionadas com a mortalidade infantil: "O Paquistão tem a maior taxa de mortes primeiro dia e natimortos em 40,7 por 1.000 nascidos, seguido pela Nigéria (32,7), Serra Leoa (30,8), Somália (29,7), Guiné-Bissau (29,4) e no Afeganistão (29,0).


Em muitos países, a legislação actual não é nem capaz de proteger os pacientes nem salvaguardar os prestadores de cuidados.


VER ARTIGO COMPLETO: http://www.dawn.com/news/1203147





As Razões...

Penso que nenhum partido politico, enquanto tal, incluindo o PAIGC, está capaz de governar o país capazmente, politica e socialmente estruturado.

As razões são várias das quais assinalo: 


a) Transportam um lastro de momentos mais ou menos obscuros da sua actividade e vida politica não resolvidos em todos estes anos.

b) Profundamente minados por contradições politico ideológicas.


c) Desprovidos de "quadros" políticos capacitados em diversas áreas de uma governação para um país.

d) Doentes do mercantilismo politico, pois a cada passo a corrente prevalecente no interior de cada partido, procura a sua almofada social, não na sociedade em geral (cidadãos), mas sim em sectores da sociedade mais atrasados politica e culturalmente. Quando não religiosos.

e) Incapacidade de fazer uma leitura dos país à luz do desenvolvimento global (em várias áreas), até mesmo a nível regional.

f) Em consequência do acima mencionado, as grandes questões de governação politica, económica e social, são traduzidas para o foro pessoal dos seus elemento dirigentes.

e) Primam por um falso populismo de "consultas e debates" com o povo que mais não é do que uma máscara para a sua inoperância governativa, quando constituem governo.

(Carlos Filipe, 30/8/2015)



 

Paz sim! NATO não!

 

 

Assina o abaixo-assinado individual em

 http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT78172

(atenção à necessidade de confirmar a assinatura clicando no link do email de confirmação)

Paz sim! NATO não!

Não à realização dos exercícios militares da NATO


Considerando que a NATO anunciou a realização em Portugal e Espanha, com o apoio da Itália, dos maiores exercícios militares das últimas décadas, que ocorrerão entre 28 de Setembro e 6 de Novembro de 2015;

Considerando que, num momento em que se multiplicam situações de tensão, de conflito e de guerra - inclusive na Europa - e aumentam a insegurança e a instabilidade internacionais, os exercícios militares desta organização belicista, envolvendo forças militares e território portugueses, não podem deixar de merecer o mais expressivo repúdio;

Recordando que a Constituição da República Portuguesa defende a «dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos»;

As organizações portuguesas abaixo-assinadas, comprometidas com a causa da Paz, da cooperação, do progresso e da justiça social:

Repudiam a realização dos exercícios militares da NATO;

Rejeitam a participação das forças portuguesas em agressões militares da NATO a outros povos;

Afirmam ser urgente a dissolução da NATO, o fim das armas nucleares e de extermínio em massa, o fim das bases militares estrangeiras e o desarmamento geral e controlado;

Reclamam das autoridades portuguesas o cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional, pela soberania dos Estados e pela igualdade de direitos dos povos.

Organizações subscritoras (até o momento):


-Considerando que a NATO anunciou a realização em Portugal e Espanha, com o apoio da Itália, dos maiores exercícios militares das últimas décadas, que ocorrerão entre 28 de Setembro e 6 de Novembro de 2015;

Considerando que, num momento em que se multiplicam situações de tensão, de conflito e de guerra - inclusive na Europa - e aumentam a insegurança e a instabilidade internacionais, os exercícios militares desta organização belicista, envolvendo forças militares e território portugueses, não podem deixar de merecer o mais expressivo repúdio; Recordando que a Constituição da República Portuguesa defende a «dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança colectiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos»; As organizações portuguesas abaixo-assinadas, comprometidas com a causa da Paz, da cooperação, do progresso e da justiça social: Repudiam a realização dos exercícios militares da NATO; Rejeitam a participação das forças portuguesas em agressões militares da NATO a outros povos; Afirmam ser urgente a dissolução da NATO, o fim das armas nucleares e de extermínio em massa, o fim das bases militares estrangeiras e o desarmamento geral e controlado; Reclamam das autoridades portuguesas o cumprimento das determinações da Constituição da República Portuguesa e da Carta das Nações Unidas, em respeito pelo direito internacional, pela soberania dos Estados e pela igualdade de direitos dos povos.

Organizações subscritoras (actualizado 21/08/2015):

-Associação Conquistas da Revolução

-Associação das Colectividades do Concelho de Lisboa

-Associação de Amizade Portugal-Cuba

-Associação Intervenção Democrática

-Associação Portuguesa de Amizade e Cooperação Iúri Gagárin

-Clube Estefânia

-Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional

-Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos

-Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto

-Conselho Português para a Paz e Cooperação

-Coordenadora das Comissões de Trabalhadores da Região de Lisboa

-Ecolojovem - «Os Verdes»

-Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal

-Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas

-Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais

-Federação Nacional dos Professores
Interjovem – CGTP-IN

-Juventude Comunista Portuguesa

-Mó de Vida – Cooperativa

-Movimento Democrático de Mulheres

-Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente

-Sindicato dos Professores da Região Centro

-Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Sul




30 Agosto: Dia Internacional das vítimas de desaparecimentos forçados

Dia Internacional das vítimas de desaparecimentos forçados

Em 30 de agosto, a partir de 2011, marcou o Dia Internacional das vítimas de desaparecimentos forçados.


Em 2014, o Comitê sobre os Desaparecimentos Forçados e do Grupo de Trabalho sobre Desaparecimentos Forçados ou Involuntários, que são os dois mecanismos das Nações Unidas em matéria de desaparecimento forçado, composto por peritos independentes - recebeu 246 candidaturas de membros da família em todo o mundo , pedindo medidas urgentes a serem tomadas. Este valor representa apenas uma fração dos milhares de casos que não são relatados ou porque a segurança, ou a falta de conhecimento da existência de mecanismos internacionais que podem ajudar.

Em 21 de Dezembro de 2010, pela Resolução 65/209, a Assembleia Geral das Nações Unidas expressou profunda preocupação, em particular, para aumentar o fenômeno dos desaparecimentos forçados ou involuntários em várias regiões do mundo, envolvendo a captura, detenção e rapto de pessoas contra a sua vontade eles, mas para um número crescente de relatórios sobre o assédio, maus-tratos e intimidação de testemunhas ou parentes dos desaparecidos.

Pela mesma resolução, a Assembléia saudou a adopção da Convenção Internacional das Nações Unidas para a Proteção de Todas as Pessoas contra os Desaparecimentos Forçados e declarou 30 de agosto como o Dia Internacional de serem vítimas de desaparecimentos forçados.

Para esta edição do dia, secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon concluiu sua mensagem com uma chamada a todos os Estados a ratificar ou aderir à Convenção sem demora e insta os Estados Partes da Convenção a implementar.
 
 
 
 

Dia 30 de Agosto 2001- TIMOR LESTE

Dia 30 de Agosto 2001 – Ocorrem as primeiras eleições democráticas em Timor-Leste


Timor-Leste, oficialmente República Democrática de Timor-Leste (em tétum: Timor Lorosa´e, oficialmente Repúblika Demokrátika Timor Lorosa´e), é um dos países mais jovens do mundo, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático, além do exclave de Oecusse, na costa norte da parte ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco, ao largo da ponta leste da ilha.


As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Oecusse, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Com 14 874 quilómetros quadrados de extensão territorial, Timor-Leste tem superfície equivalente às áreas dos distritos portugueses de Beja e Faro somadas, o que ainda é consideravelmente menor que o menor dos estados brasileiros, Sergipe. Sua capital é Díli, situada na costa norte.
A língua mais falada em Timor-Leste era o indonésio no tempo da ocupação indonésia, sendo hoje o tétum (mais falado na capital). O tétum e o português formam as duas línguas oficiais do país, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.

O país foi colonizado pelo Império Português no século XVI e era conhecido como Timor Português até a descolonização do país. No final de 1975, Timor-Leste declarou sua independência, mas no final daquele ano foi invadido e ocupado pela Indonésia e foi anexado como a 27ª província do país no ano seguinte.
Em 1999, após um ato de autodeterminação patrocinado pelas Nações Unidas, o governo indonésio deixou o controle do território e o Timor-Leste tornou-se o primeiro novo Estado soberano do século XXI, em 20 de maio de 2002. Após a independência, o país tornou-se membro das Nações Unidas e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Em 2011, o Timor-Leste anunciou a intenção de participar da Associação de Nações do Sudeste Asiático através da apresentação de uma carta de candidatura para se tornar o seu décimo primeiro membro do grupo. É um dos dois únicos países predominantemente cristãos no sudeste da Ásia, sendo o outro as Filipinas.

O Timor-Leste tem uma renda média inferior à da economia mundial, sendo que 37,4% da população do país vive abaixo da linha de pobreza internacional, o que significa viver com menos de 1,25 dólar dos Estados Unidos por dia, e cerca de 50% da população é analfabeta. O país continua a sofrer os efeitos colaterais de uma luta de décadas pela independência contra a ocupação indonésia, que danificou severamente a infraestrutura do país e matou pelo menos cem mil pessoas. O país é classificado no 128º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No entanto, teve o sexto maior crescimento percentual do produto interno bruto no mundo em 2013.

Movimento quer que Mutilação Genital Feminina volte a ser permitida na G-Bissau

Um álbum de fotografias está em cima da mesa e não se deve abrir. "Essas imagens impressionam e já puseram muitas 'fanatecas' a chorar", conta Fatumata Baldé. 


As "fanatecas" são as mulheres que fazem a excisão a outras mulheres. O álbum mostra os ferimentos e malformações que surgem mais tarde às que foram sujeitas à Mutilação Genital Feminina (MGF) e aos seus filhos. 


Quando ainda alguém tem dúvidas sobre os males provocados pela MGF, "logo desaparecem ao ver estas fotografias", descreve.


A Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento liderado por um punhado de homens que quer abolir esta legislação. O grupo já entregou um abaixo-assinado no parlamento, em que dizem reunir 12 mil subscritores que querem que a MGF volte a ser uma prática livre.

Quando ainda alguém tem dúvidas sobre os males provocados pela MGF, "logo desaparecem ao ver estas fotografias", descreve.

Fatumata lidera o Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas na Guiné-Bissau que tem levado "fanatecas" de todo o país a abandonar a actividade.

A Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento liderado por um punhado de homens que quer abolir essa legislação.

Para o efeito, este grupo já entregou um abaixo-assinado no parlamento, em que dizem reunir 12 mil subscritores que querem que a MGF volte a ser uma prática livre.

Porquê? Iaia Rachido, 64 anos, acredita que a excisão "não faz mal a ninguém". E se lhe pedissem para cortar nele próprio? Diz que "não", que não deixava. "Mas nas mulheres também não se corta tudo: cortam um pouco, como o profeta ensinou".

Para este homem, que dirige uma mesquita em Bissau e é filho de um "sábio" muçulmano, a mutilação é um corte com medida divina -- e quando confrontado com ferimentos, casos de morte provocada pela excisão ou com a interpretação do Corão (livro sagrado muçulmano) livre do corte, diz que tudo isso "não corresponde à realidade".

Desvaloriza também as cartas e convenções internacionais (das Nações Unidas e suas agências, como a Organização Mundial de Saúde, entre outras entidades) que condenam a prática.

"Quando há americanos ou europeus que fazem uma regra, toda a gente vai atrás da regra", queixa-se, considerando, por isso, que essas convenções não deviam ser consideradas universais.

Para ele, não deve ser assim e chega a dar um exemplo que contraria a carta dos Direitos Humanos. "Fala do direito da criança em escolher a religião, mas nós, muçulmanos, não nos importamos com isso".

Mesmo que se diga que a lei é para toda a gente, "eles sabem quem é que pratica isto", refere Iaia Rachido, apontando o dedo ao poder político.

Por outro lado, "na Guiné-Bissau há crimes de droga, de sangue e corrupção. Até à data ninguém foi julgado, mas há duas senhoras que estão a cumprir pena por praticarem a excisão".

"Deviam prender primeiro aqueles que cometeram crimes mais graves", acrescenta.

Não há argumentos que demovam Iaia Rachido. A conclusão é sempre esta: "no nosso entender [a MGF] é obrigatória", de acordo com os preceitos religiosos e com a tradição em que se incluem mães, irmãs e até as cinco filhas de Iaia.

Mas "pode haver quem entenda que é facultativo".

"Quem quiser faz, quem não quiser, não faz" e o movimento até aceita isso, mas o objetivo é acabar com a proibição: "vamos continuar pela via legal, longe da violência, para conseguir a abolição desta lei".

Apesar de desvalorizar a importância dos intervenientes, Fatumata Baldé considera gravíssima a posição assumida pelo grupo e pede a intervenção do Procurador-Geral da República (PGR) da Guiné-Bissau.

"O PGR devia chamar esse senhor para lhe perguntar o que se está a passar", porque está a instigar a população "contra uma lei adoptada por um Estado. Ele merece ser chamado ao Ministério Público". "Estamos num país democrático em que cada um pode expressar-se livremente, mas sem contrariar as leis", sublinha.

Fatumata Baldé acredita que a oposição à excisão na Guiné-Bissau e a caminhada com vista à sua erradicação já chegou a um ponto sem retorno: a lei passou no parlamento quase por unanimidade e a os principais líderes islâmicos rejeitam que a religião obrigue à MGF.

Os mais recentes indicadores revelam uma diminuição da prática, apesar de continuar a ser expressiva.

Segundo o Inquérito aos Indicadores Múltiplos (MICS) de 2010, promovido pelo Governo e Nações Unidas, a excisão afectava metade (50%) das mulheres da Guiné-Bissau com idades entre os 15 e os 49 anos, valor que desceu para 45% no MICS 2014.

Há um senão: com medo da lei, há cada vez mais pais a sujeitar as filhas à MGF quando ainda são bebés, para haver menos possibilidades de denúncia.

E aos recém-nascidos nada resta senão depender dos adultos, num país onde ainda se defende a mutilação.





sábado, 29 de agosto de 2015

GOLPE: Impasse político e incerteza arrastam-se

Mais de duas semanas depois de o Presidente, José Mário Vaz, ter demitido o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, e mais de uma semana após ter nomeado um novo primeiro-ministro, a Guiné-Bissau permanecia este sábado num impasse político que preocupa quem conhece a história do país, pontuada por golpes de Estado e violência política. A hierarquia militar prometeu às Nações Unidas que se manterá à margem da crise, mas a incerteza permanece.


“É estranho que tenha sido nomeado um primeiro-ministro há uma semana e a isso não tenha sucedido a formação de um Governo. Significa que está a haver dificuldades em encontrar gente para isso”, considera Xavier Figueiredo, director do África Monitor, uma newsletter sobre países africanos lusófonos.

Os olhares estavam este sábado virados para o PRS (Partido da Renovação Social), segunda principal força política, que reuniu a sua comissão política. Um membro do órgão partidário disse à agência guineense ANG que seria decidido viabilizar, ou não, um executivo chefiado por Baciro Djá.

Dirigentes do partido, incluindo o presidente, Alberto Nambeia, e o secretário-geral, Florentino Mendes Pereira, regressaram na sexta-feira da Gâmbia, onde se deslocaram a convite do Presidente Yahya Jammeh, um “amigo próximo” de José Mário Vaz, segundo o jornal The Standard, que poderá ter tentado convencê-los a viabilizar uma solução de Governo.

A meio da semana, fontes da rádio Voz da América em Bissau indicavam que Florentino Pereira, ministro da Energia do executivo demitido, se manteria fiel aos compromissos com Simões Pereira e teria o apoio de uma clara maioria dos 41 deputados do PRS. Mas Nambeia teria dado o seu apoio à decisão de José Mário Vaz de demitir o Governo.

A emissora noticiou também movimentações de bastidores do campo presidencial junto de deputados do PAIGC, que tem 57, e da suposta dificuldades do primeiro-ministro demitido em manter unido à sua volta o partido de que também são militantes José Mário Vaz e Baciro Djá, e cujos órgãos dirigentes consideram estar em curso um “golpe constitucional”.

O executivo chefiado por Simões Pereira, líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, principal força política) foi demitido a 12 de Agosto. A decisão do Presidente de afastar um Governo com apoio parlamentar alargado e participação das principais forças políticas guineenses foi mal recebida pela generalidade dos partidos e das organizações da sociedade civil.

Com os votos do PAIGC e do PRS, o Parlamento recomendou no início da semana passada a exoneração de Baciro Djá, nomeado pelo Presidente a 21 de Agosto, e pediu ao Supremo Tribunal que se pronuncie sobre a constitucionalidade da nomeação.
 
Também organizações da sociedade civil agrupadas na Aliança Nacional para a Paz e Democracia entregaram na sexta-feira ao Procurador-Geral da República uma petição em que solicitam um pronunciamento sobre a constitucionalidade, de que duvidam, dos decretos presidenciais que demitiram o Governo e nomearam novo primeiro-ministro.

“Aversão” recíproca

Sem prejuízo de outras motivações, Xavier Figueiredo considera que o Presidente e o primeiro-ministro são “duas pessoas que têm uma aversão enorme um pelo outro” e que a sua “rivalidade” começou a ser notada “muito pouco tempo depois da normalização”. Entenda-se: após as eleições de 2014, que puseram fim ao período de transição após o golpe militar de 2012 e deram a vitória nas legislativas ao PAIGC e nas presidenciais a José Mário Vaz.

“Na Guiné-Bissau, o poder é partilhado, com clara preponderância do primeiro-ministro”, observa o director do África Monitor. “A Constituição atribui alguns poderes de acompanhamento da política do Governo ao Presidente e José Mário Vaz interpreta isso de forma muito lata”.

O actual Presidente, recorda também, não era o preferido por Simões Pereira para a corrida presidencial. O líder do PAIGC, diz, gostaria que o candidato do partido tivesse sido Mário Lopes Rosa, depois ministro dos Negócios Estrangeiros. Mas no processo de escolha do candidato acabou por ser preponderante a ala que no congresso tinha estado com Braima Camará, então o principal adversário de Simões Pereira, e um dos principais apoiantes de Vaz.

No dia em que demitiu Simões Pereira, para além de atribuir ao Governo “preocupantes sinais” de querer obstruir a actuação da Justiça, José Mário Vaz não escondeu, e escreveu-o no decreto presidencial, as “incompatibilidades de relacionamento institucional” com o primeiro-ministro. Numa entrevista ao jornal cabo-verdiano Expresso das Ilhas, o líder do PAIGC disse que o Presidente não lhe explicou os motivos que o levaram a demiti-lo e atribuiu ao chefe de Estado “uma vontade desmedida de chamar a si todos os poderes”.

Simões Pereira tem dito que só um recuo do Presidente pode resolver de forma rápida a crise e admitiu que o PAIGC, que inicialmente insistiu no seu nome, pode propor outros políticos para a chefia do Governo. “Se o problema é o relacionamento entre o Presidente e Domingos Simões Pereira, o PAIGC, ouvidas as suas estruturas, tem outras soluções”, disse numa entrevista à Voz da América.

Na ausência de uma solução negociada, no plano das hipóteses, caso o Parlamento mantenha a firmeza que tem revelado na oposição às iniciativas presidenciais, um Governo de Baciro Djá chocaria com a rejeição dos deputados e poderia levar a novas eleições. José Mário Vaz poderia também dissolver a Assembleia Nacional Popular, precipitando novas eleições. Só que a comunidade internacional poderá não estar disposta a pagar nova ida às urnas, pouco mais de um ano após a última consulta.

Os apelos ao bom senso têm-se sucedido, interna e externamente. Uma delegação de chefes religiosos da Igreja Católica, das comunidades muçulmana e evangélica reuniu-se, separadamente, com Simões Pereira e com José Mário Vaz.

Na sexta-feira, as Nações Unidas apelaram às forças políticas para seguirem a via do diálogo de modo a pôr fim à escalada de luta pelo poder que ameaça a estabilidade do país. O Conselho de Segurança ouviu o representante do secretário-geral em Bissau, Miguel Trovoada, dizer que as Forças Armadas se comprometeram formalmente a manter a neutralidade na actual crise política.

Trovoada lembrou aos membros do Conselho de Segurança que o Governo demitido “era inclusivo e composto por representantes de quase todos os partidos da Assembleia Nacional Popular, o que lhe assegurava uma confortável base de apoio”. “Parecia que estavam criadas as principais condições para um quadro de estabilidade política favorável a um adequado funcionamento do Estado.” Menos diplomático tinha sido o Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, que quando soube da nomeação de Baciro Djá disse que apenas “piorou a situação política”.
 
Fátima Proença, directora executiva da ACEP (Associação para a Cooperação entre os Povos), organização com programas e projectos na Guiné-Bissau, considera “incompreensível” o que tem ocorrido em Bissau. “Olho com enorme preocupação e com alguma revolta para o que está a acontecer: as pessoas que apostaram na construção de um futuro para o país não mereciam isto, as pessoas que agora tinham água e luz também não mereciam isto. Há uma esperança que é completamente torpedeada”.
 
“Não está em causa apoiar o Governo ou primeiro-ministro. As pessoas podiam ser críticas do Governo mas ninguém punha em causa que o país estava a mudar” ”, afirma a dirigente associativa, que tem uma relação muito próxima com a Guiné-Bissau desde os anos 1980.

Numa análise publicada pelo África Monitor, Guilherme Dias escreveu que “se a curto prazo esta nova crise mergulha novamente o país na incerteza, a sua resolução pode finalmente responder à pergunta que se impõe — quem é o chefe em Bissau?”
 
 (João Manuel Rocha)
 
 

GOLPE: PRS pondera participar no novo governo

A comissão política do PRS reuniu-se este sábado na capital guineense para se pronunciar sobre a sua participação no governo de Baciro Djá. Uma proposta que terá sido formulada ao maior partido da oposição pelo novo primeiro-ministro, indigitado pelo presidente José Mário Vaz.

O partido de Kumba Yalá que integrava o governo derrubado de Domingos Simões Pereira.

Um ministro cessante era, aliás, Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do PRS.

Pelo que circulavam informações dando conta de que este era refractário à entrada do seu partido no novo governo, por este ter sido apontado à revelia do PAIGC liderado pelo ex primeiro-ministro.

Todavia, no arranque dos trabalhos Florentino Mendes Pereira admitiu que o convite para a entrada do PRS foi feito e relativizou as divisões que o assunto terá suscitado.
 
 
 
 

GOLPE: ANP recebe petição da Sociedade Civil

A recém-criada "Aliança Nacional para Paz, Estabilidade e Democracia", que integra várias organizações da sociedade civil entregou uma petição ao presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, onde dá conta da violação das leis por parte do Presidente da República.


As organizações subscritoras da petição pública solicitam ao parlamento que desencadeie nos termos do artigo 72 da Constituição, os procedimentos necessários para a abertura de um processo-crime contra o Presidente da República.

Entre os factos enumerados na petição para a abertura do processo-crime contra o Chefe de Estado guineense constam "as sistemáticas ausências, sem qualquer justificação do Presidente da República, nas comemorações das datas históricas do país, nomeadamente o 3 de Agosto" e ainda o "ultraje dos símbolos nacionais". 

Os subscritores da petição invocam ainda os actos do Presidente da República em relação aos fundos e bens públicos doados ao Estado da Guiné-Bissau, nomeadamente "a utilização abusiva e pouco transparente do dinheiro e viaturas doadas pelo Reino de Marrocos, que poderão configurar um caso de crime de administração danosa, corrupção e abuso de confiança".

De referir que integram a Aliança Nacional para Paz, Estabilidade e Democrácia, o Movimento Nacional da Sociedade Civil, o SINAPROF, a UNTG, a Liga Guineense dos Direitos Humanos e a organização Mulheres para a Cidadania, entre outras.




Portugal constrói espaço com 1700 m2 para receber refugiados, no Algarve

Dois dias depois do anúncio feito por Pedro Passos Coelho, no sentido de receber mais refugiados em Portugal, o Conselho Português para os Refugiados (CPR) estava a receber a proposta: um terreno de 1700 m2, com projeto de construção aprovado, para a construção de um centro para refugiados, avança o Expresso.


A proposta é da delegação de Moncarrapacho-Fuzeta da Cruz Vermelha e prevê, numa primeira fase, instalações provisórias em contentores com acesso a água, luz e saneamento, sendo depois “construído um centro de raiz”.

“A criação de um centro para refugiados seria do interesse de todas as partes envolvidas, criando uma nova dinâmica económica numa zona relativamente débil”, pode ler-se no documento, citado pela mesma publicação.

A Cruz Vermelha encarrega-se ainda de proporcionar aos refugiados o uso de creches e infantários, da loja comunitária, da cantina social e da integração laboral através do Gabinete de Inserção Profissional em parceria com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP).
 
 
 
 

Timor Leste vai destruir barcos apanhados a pescar ilegalmente

"Temos um consenso sobre isso no nosso país. Podemos fazê-lo e vamos fazê-lo", garantiu o ministro timorense, ressalvando: "Claro que não vamos explodi-los com as pessoas lá dentro".


O governante falava aos jornalistas numa curta conferência de imprensa conjunta com a ministra dos Assuntos Marinhos e das Pescas da Indonésia, Susi Pudjiastuti, após a assinatura de um memorando de entendimento para reforço da cooperação entre os dois países na área das pescas, especialmente no combate à pesca ilegal.
"Fazemos isso para o benefício da nossa nação e também para o benefício do mundo, porque esta região é uma área de grande biodiversidade. Creio que em qualquer lugar do mundo, todos querem manter esta área como uma herança mundial", defendeu ainda o governante timorense na conferência de imprensa.
Segundo o responsável pela pasta das Pescas, as atividades relacionadas com a pesca ilegal traduzem-se em perdas anuais de "cerca de 200 milhões de dólares (179 milhões de euros)" para o país. 

Estanislau da Silva elogiou várias vezes a postura "dura" da sua homóloga indonésia ao destruir os barcos apanhados a pescar ilegalmente no maior arquipélago do mundo, mas sublinhou: "não podemos deixar que a nossa soberania seja violada".
Desde que o novo governo indonésio assumiu funções, em outubro do ano passado, foram destruídas dezenas de embarcações estrangeiras apanhadas a pescar ilegalmente nas águas indonésias, uma medida polémica que já levou Pequim a exigir esclarecimentos oficiais a Jacarta.
Susi Pudjiastuti justificou que o problema vai para além da pesca ilícita, dado que os barcos ilegais "tornam-se veículos de outros crimes, como tráfico humano, escravatura, tráfico de drogas e, provavelmente, também tráfico de armas". 

Ao abrigo do acordo hoje assinado, os dois países vão apostar na troca de informações e em patrulhas conjuntas.
"Se trabalhamos juntos, não haverá espaço para [os barcos ilegais] se esconderem. Neste momento, quando nós os perseguimos, eles vão para Timor-Leste. Quando Timor-Leste os apanha, eles vão para as nossa águas. Basicamente, eles tentam fugir e usam as fronteiras", explicou Susi Pudjiastuti.
O governante timorense admitiu que, neste momento, o seu país não tem "muita capacidade para controlar" o problema, daí procurar cooperar com os países vizinhos, "em particular a Indonésia", que "tem muita experiência e know-how nesta área", referiu.
"Vamos enviar algumas pessoas para se formarem na Indonésia e adquirirem capacidades para gerir os nossos recursos e a indústria pesqueira", adiantou.
Timor-Leste quer ainda trabalhar com "outros parceiros desenvolvidos para fornecer toda a informação" e "usar tecnologia avançada para detetar movimentos e barcos", acrescentou.

Estanislau da Silva disse à Lusa que as duas nações vizinhas vão procurar estabelecer um acordo com a Austrália e a Papua Nova Guiné, porque "tem de haver um compromisso político forte dos países vizinhos" para enfrentar o problema.
O combate à pesca ilegal, recordou, foi um dos assuntos introduzidos recentemente nos trabalhos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
"Portugal já tem tecnologia desenvolvida para a deteção de embarcações de pesca ilegal", lembrou.

Após a assinatura do memorando, os dois governantes participaram na cerimónia de formatura da Sekolah Tinggi Perikanan (Escola das Pescas), onde quatro funcionários públicos timorenses terminaram agora a sua formação.




 New Patrols Vessels, Jaco Class, to the F-FDTL Naval Force


Prostituição infantil o ataque mais grave aos direitos dos jovens

A ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos de Cabo Verde, Janira Hopffer Almada, já reagiu ao relatório sobre o trabalho sexual e forçado, divulgado na passada segunda-feira pelo Departamento de Estado Americano sobre a prostituição infantil no país, afirmando que o Governo vai analisar o documento e determinar o nível das responsabilidades na matéria.


A governante admitiu que o ministério poderá incrementar e reforçar políticas, assim como possíveis ações de modo a aperfeiçoar ou corrigir as falhas apontadas no relatório. O documento refere ainda que Cabo Verde é um país de origem, trânsito e destino de crianças submetidas ao trabalho sexual, sobretudo nas cidades de Santa Maria, na ilha turística do Sal, no Mindelo, na ilha de São Vicente e na cidade da Praia e na ilha de Santiago.

O envolvimento de crianças em trabalhos infantis, «durante longas horas e, às vezes, com indicadores de abuso físico e sexual», através da mendicidade, recolha de lixo, lavagem de carros, agricultura e venda ambulante, foi o principal ponto denunciado pelo Departamento de Estado norte-americano.

O Governo foi ainda acusado no relatório de não cumprir de forma integral os padrões mínimos para a eliminação do tráfico de menores, embora reconheça que têm vindo a ser realizados «esforços significativos» para o combate a esse problema.

A promulgação de uma legislação que proíba todas as formas de tráfico de pessoas, com punições rigorosas, assim como a «investigação vigorosa e o julgamento dos autores destes crimes» são as recomendações do documento.
 
 
 
 

GOLPE: Trovoada fala da ONU e a crise na G-Bissau

O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau disse que encontrou uma “grande compreensão” da comunidade internacional pelo momento difícil que o país enfrenta.


Miguel Trovoada disse ao Conselho de Segurança que os militares guineenses disseram que vão se manter à margem da crise política. Em agosto, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira foi demitido pelo presidente José Mário Vaz.

Sobre a tensão, Trovoada disse que a mensagem que levou ao mundo é que “existe uma crise mas não há violência e distúrbios” na Guiné-Bissau. O antigo chefe de Estado de São Tomé e Príncipe afirmou que a crise paralisa projectos económicos e sociais.

A preocupação já tinha sido levantada por vários sectores, incluindo o embaixador do Brasil junto à ONU. António Patriota preside a estratégia das Nações Unidas para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau.

De Nova Iorque, Trovoada segue para na sede do Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, em Lisboa. O bloco vai mandar uma delegação para um contacto com as autoridades guineenses.