O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau disse que encontrou uma “grande compreensão” da comunidade internacional pelo momento difícil que o país enfrenta.
Miguel Trovoada disse ao Conselho de Segurança que os militares guineenses disseram que vão se manter à margem da crise política. Em agosto, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira foi demitido pelo presidente José Mário Vaz.
Sobre a tensão, Trovoada disse que a mensagem que levou ao mundo é que “existe uma crise mas não há violência e distúrbios” na Guiné-Bissau. O antigo chefe de Estado de São Tomé e Príncipe afirmou que a crise paralisa projectos económicos e sociais.
A preocupação já tinha sido levantada por vários sectores, incluindo o embaixador do Brasil junto à ONU. António Patriota preside a estratégia das Nações Unidas para a consolidação da Paz na Guiné-Bissau.
De Nova Iorque, Trovoada segue para na sede do Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, CPLP, em Lisboa. O bloco vai mandar uma delegação para um contacto com as autoridades guineenses.
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