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quinta-feira, 28 de abril de 2016

Investigador português critica atuação da CPLP nas presidenciais da Guiné Equatorial

O investidor português Paulo Gorjão criticou hoje a missão de observação eleitoral da comunidade de países lusófonos às presidenciais de domingo na Guiné Equatorial, considerando que a presença legitimou uma votação que "não foi justa nem livre".


Num artigo de opinião, o também presidente do Instituto Português de Relações Internacionais e Segurança (IPRIS) lembrou que a conclusão tirada pela missão de observação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) - "votação correu de forma ordeira e pacífica" -, "evita a questão de fundo".

"Como se constata a partir da leitura da nota, percebe-se rapidamente o intuito que esteve por detrás do convite do Governo da Guiné Equatorial para que a CPLP enviasse uma equipa de acompanhamento da votação", afirmou Paulo Gorjão, notando os 98% dos votos obtidos pelo reeleito Teodoro Obiang Nguema, há 37 anos no poder.
 
 
 

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