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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Porta-voz do PRS será julgado por crime contra património

Os juízes da Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau agendou para 29 de abril a sessão de audiência, discussão e julgamento de Victor Pereira, porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), igualmente conhecido por Victor Caudo, sobre o Processo 108/2014, em que é acusado pelo Ministério Público de crime contra património. Anunciou a e-GLOBAL fonte judicial.


De acordo com a mesma fonte, o suspeito Victor Caudo, terá recebido em dezembro de 2006 de Mbali Mbum, já falecido, uma soma estimada em 14 milhões de Francos CFA, que para convencer Mbali Mbum que podia “ter muito rendimento se tivesse optado no negócio de compra e venda de vinhos”.

Foi neste sentido que Mbum consentiu o negócio, mas segundo Victor Caudo não chegou de entregar nenhum valor referente ao rendimento do negócio de vinho, com o justificativo de que ele entregou todo vinho comprado a um comerciante para vender e depois da venda este terá saído da Guiné-Bissau para Portugal com todo o dinheiro.

De acordo com os documentos e declarações disponíveis, Victor Caudo terá afirmado ainda que as embalagens de vinho estavam a deteriorar-se no local onde foram armazenadas e permitiu que o comerciante tomasse a liberdade de entregar as referidas embalagens a outro comerciante, designado Kamosso, no Mercado de Bandim para efeito de venda.

Com base nos factos, o Ministério Publico decidiu constituir Caudo arguido suspeito pela “prática dos factos enquadráveis em abstratos no crime contra património, prevista e punível nos termos número 1 do artigo 147 e agravado pelo número 2 do artigo 148 de Código Penal” guineense.
 
 
 

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