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Joseph Pulitzer

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Corrupção abordada no forum à margem da USA/ÁFRICA

A corrupção e a fuga de capitais de Angola estiveram em discussão durante um fórum da sociedade civil realizado à margem da cimeira Estados Unidos/ África em Washington.


Elias Isac, da organização Open Society, disse que o fórum da sociedade civil tinha como objectivo discutir a governação e responsabilidade política em África.
Na ocasião, foram abordados temas como eleições, liberdade de imprensa, conflictos e segurança.
Os países africanos, disse Isac, têm problemas similares mas há alguma diferença nos problemas que cada país possa enfrentar.
“Falamos de Angola como nós a conhecemos”, disse aquele representante da Open Society.

“Falamos da corrupção e da questão da fuga de capitais. E demos o grande exemplo do Banco Espírito Santo e outros vários exemplos de dinheiros que aprecem no Luxemburgo em Espanha, Genebra e Portugal”, adiantou.
“São casos concretos e a experiência de angola não difere de muitas outras realidades”, concluiu Elias Isac.

Cobalt Inc. investigada por corrupção em Angola
 
O alerta desta investigações das acções da companhia americana em Angola, chega numa altura em que o Vice-Presidente de Angola, Manuel Vicente, está nos Estados Unidos:
As acções da empresa Americana Cobalt International Energy Inc. cairam em mais de 10 por cento depois de publicado uma investigação sobre corrupção às suas operações em Angola, que poderão conduzir a um processo contra o produtor global de petróleo, de acordo com o site Bloomberg.

Segundo o mesmo site, a Comissão de Títulos e Câmbios dos Estados Unidos (SEC – sigla em inglês) enviou um aviso à Cobalt, baseada em Houston, alegando violações de determinadas leis. O aviso faz parte de uma investigação que teve início em 2011, que indicia que a Cobalt tenha violado o Artigo sobre Práticas de Corrupção no Estrangeiro, em Angola, uma das suas maiores regiões de investimento e exploração.

A companhia disse estar a cooperar com a SEC e afirmou crer que as suas actividades em Angola estejam a decorrer todas de acordo com a lei.
Segundo uma nota do Deutsche Bank aos investidores, o aviso é “um alerta de que, apesar desta investigação já ter alguns anos, não deverá ser resolvida tão cedo”.
 
 
 
 

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