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Joseph Pulitzer

sábado, 23 de agosto de 2014

África Ocidental deve enfrentar problemas políticos para coibir o comércio de drogas: Obasanjo

África Ocidental deve enfrentar abertamente suas fraquezas políticas e de governo para conter o crescente comércio de drogas na região, o ex-presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, disse na quarta-feira.


"A África Ocidental já não é apenas uma zona de trânsito de drogas, mas um destino atraente onde traficantes podem tirar proveito do sistema político fraco para perpetuar o seu comércio", Obasanjo, que preside a Comissão da África Ocidental sobre Drogas (WACD), disse durante a apresentação de seu relatório ao presidente de Gana, John Mahama.

"Nós acreditamos que devemos confrontar abertamente os problemas políticos e de governação que os traficantes exploram", disse Obasanjo.

O ex-chefe das Nações Unidas Kofi Annan criou a comissão no ano passado para estudar formas de conter o aumento do tráfico de drogas e seu uso na região.

África Ocidental há muito tem vindo a produzir e consumir cannabis, mas a sua condição de Estados fracos tem ao longo da última década, se tornado numa  uma grande zona de trânsito para a cocaína latino-americana destinada à Europa. A heroína da Ásia também está passando pela região.

Drogas estão minando a estabilidade dos países do Oeste Africano e do seu desenvolvimento, "comer, não só para a vida normal da nossa juventude, mas está comendo tambem nosso sistema político e de governo", disse Obasanjo.

No seu relatório divulgado em junho, a comissão pediu aos governos da África Ocidental para descriminalizar o uso de drogas e tratar a questão como um problema de saúde.

Obasanjo disse por causa da quantidade de dinheiro envolvida, "barões da droga pode comprar, eles podem fazer, e eles podem desfazer - compra oficiais nas forças armadas, segurança e perverter a justiça" Annan disse que equivocadas políticas governamentais de líderes e pessoas influentes na sociedade têm destruído muitas mais vidas na África Ocidental do que o uso de drogas.

WACD tem 11 membros, incluindo o ex-presidente Pedro Pires de Cabo Verde e ex-primeiro-ministro togolês Edem Kojo.



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