A União de Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (UBSIF-CPLP) foi formalmente constituída na semana passada e deverá começar a funcionar até ao final do ano.
O principal objectivo desta união, que conta reunir as maiores entidades financeiras do espaço lusófono, é lançar as bases para a criação de um banco de desenvolvimento da CPLP. Mas na agenda estarão também temas relativos a uma maior harmonização da regulação entre os países da lusofonia.
"Até ao fim do ano queremos ter a UBSIF a funcionar", refere o administrador-executivo da Sofid, Francisco Almeida Leite, que integrou a comissão instaladora desta união. Em Junho do ano passado, no primeiro encontro de bancos e seguradoras da CPLP ficou decidida a criação deste organismo, que foi agora efectivado. Entre os membros fundadores desta entidade deverão estar os bancos que participaram no encontro e que sinalizaram o interesse em integrar esta união (Millennium BCP, CGD, Banif, BIC, o Banco do Brasil, o BFA, o Millennium BIM, o BNU de Timor-Leste e o guineense BAU).
A criação de um banco de desenvolvimento da CPLP tem sido defendida por alguns responsáveis de governos da lusofonia. No final de Julho, o secretário executivo da CPLP, Isaac Murargy, realçou na cimeira de Dili a importância dos países lusófonos avançarem para uma solução deste tipo.
Uma das missões da UBSIF será a de fornecer aos governos da CPLP relatórios para analisar as vantagens de se avançar para um banco de desenvolvimento. "Todos os blocos geopolíticos do mundo e todas as regiões pujantes do mundo têm bancos de desenvolvimento", considera Francisco Almeida Leite. Acrescenta que estas soluções já foram testadas com sucesso e que servirão como uma forma complementar ao financiamento dos bancos comerciais à economia dos países lusófonos. E defende que o facto de ainda não existir uma entidade deste tipo na CPLP é uma "falha de mercado".
Além do incentivo à criação de um banco de desenvolvimento, entre os objectivos da UBSIF estará ainda o apoio aos seus membros no "acesso a financiamento internacional, nomeadamente a alguns fundos internacionais que estão disponíveis para o espaço CPLP e que estão sem utilização", refere o responsável da Sofid. E exemplifica com um fundo criado pelo governo chinês para investimentos na lusofonia, cujo valor pode chegar a mil milhões de euros, que ainda não foi utilizado.
Na agenda da UBSIF estará ainda a regulação, tendo como objectivo discutir uma maior harmonização nos países da CPLP.
"Até ao fim do ano queremos ter a UBSIF a funcionar", refere o administrador-executivo da Sofid, Francisco Almeida Leite, que integrou a comissão instaladora desta união. Em Junho do ano passado, no primeiro encontro de bancos e seguradoras da CPLP ficou decidida a criação deste organismo, que foi agora efectivado. Entre os membros fundadores desta entidade deverão estar os bancos que participaram no encontro e que sinalizaram o interesse em integrar esta união (Millennium BCP, CGD, Banif, BIC, o Banco do Brasil, o BFA, o Millennium BIM, o BNU de Timor-Leste e o guineense BAU).
A criação de um banco de desenvolvimento da CPLP tem sido defendida por alguns responsáveis de governos da lusofonia. No final de Julho, o secretário executivo da CPLP, Isaac Murargy, realçou na cimeira de Dili a importância dos países lusófonos avançarem para uma solução deste tipo.
Uma das missões da UBSIF será a de fornecer aos governos da CPLP relatórios para analisar as vantagens de se avançar para um banco de desenvolvimento. "Todos os blocos geopolíticos do mundo e todas as regiões pujantes do mundo têm bancos de desenvolvimento", considera Francisco Almeida Leite. Acrescenta que estas soluções já foram testadas com sucesso e que servirão como uma forma complementar ao financiamento dos bancos comerciais à economia dos países lusófonos. E defende que o facto de ainda não existir uma entidade deste tipo na CPLP é uma "falha de mercado".
Além do incentivo à criação de um banco de desenvolvimento, entre os objectivos da UBSIF estará ainda o apoio aos seus membros no "acesso a financiamento internacional, nomeadamente a alguns fundos internacionais que estão disponíveis para o espaço CPLP e que estão sem utilização", refere o responsável da Sofid. E exemplifica com um fundo criado pelo governo chinês para investimentos na lusofonia, cujo valor pode chegar a mil milhões de euros, que ainda não foi utilizado.
Na agenda da UBSIF estará ainda a regulação, tendo como objectivo discutir uma maior harmonização nos países da CPLP.
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