Passam hoje 29 anos após o acidente de Mbuzine que causou a morte do primeiro Presidente de Moçambique Independente, Samora Moisés Machel. Apesar de quase três décadas de inexistência, Samora Machel continua vivo no imaginário dos moçambicanos por conta da actualidade dos seus discursos.
Foi na noite de 19 de Outubro de 1986 que os moçambicanos viveram um dos momentos mais tristes da história contemporânea do país, quando o avião presidencial foi dado como desaparecido nas montanhas de Mbuzine quando a comitiva presidencial regressava de Mbala na Zâmbia em mais uma cimeira regional que discutiu a paz e segurança na África Austral.
Depois de uma noite de intensas buscas chegou a triste notícia de que o Topulev presidencial havia despenhado no território sul-africano e a maior parte dos ocupantes da aeronave havia perdido a vida incluindo o presidente da República, Samora Machel.
Dias depois realizou-se o funeral do Marechal que paralisou o país inteiro que veio a Maputo se despedir do timoneiro da Nação. Uma cerimónia marcada também com a presença de chefes de Estado de países amigos.
Os seus discursos continuam actuais e quem os escuta é como se estivesse a falar sobre os desafios que hoje os moçambicanos estão a enfrentar, por exemplo, o escoamento da produção agrícola.
Para celebrar “Samora Machel” foram erguidas em todas as capitais provinciais estátuas do proclamador da independência nacional.
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