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Joseph Pulitzer

domingo, 27 de março de 2016

Guiné Equatorial, estratégia para manutenção do poder

A oposição equato-guineense assegura que vai boicotar as eleições presidenciais de 24 de abril, denunciando "várias irregularidades" num processo que é um "mero trâmite" para manter Obiang Nguema no poder, onde está há 37 anos.


Contactado pela Lusa telefonicamente desde Lisboa, o secretário-geral da Convergência para a Democracia Social (CPDS) da Guiné Equatorial, Andrés Esono Onda, disse a partir de Malabo que as ilegalidades são "muitas" e que não há condições para que a votação decorra com transparência e com credibilidade.

"Vamos boicotar. Isto não são eleições, mas simplesmente um trâmite para que o presidente Obiang, que já leva 37 anos no poder, juntar mais sete anos. Por isso, não vamos às eleições, até porque os resultados são já conhecidos", afirmou Andrês Esono, cujo partido integra a Frente de Oposição Democrática (FOD), com a União Popular (UP), Força Democrática Republicana (FDR) e Movimento Para a Autodeterminação da Ilha de Bioko.
 




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