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terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Angola crê que G-Bissau venha ser alvo da atenção de António Guterres (ONU)

O embaixador de Angola junto às Nações Unidas, Ismael Martins, disse acreditar que o fim da crise na Guiné-Bissau venha a ser um dos primeiros temas de atenção do novo secretário-geral da ONU. António Guterres inicia funções a 1 de janeiro de 2017.


Falando à ONU News, em Nova Iorque, o diplomata frisou que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Cplp, também pode ter uma participação fundamental no processo e falou de focos de tensão na África Ocidental.

Insegurança
"Eu estou em crer que vai ser uma das primeiras crises que o novo secretário-geral vai ter em mãos. Neste momento temos naquela região uma atuação extremamente delicada,  de insegurança, de muita fragilidade,como aquilo que se passou na Gâmbia. A Ecowas (Cedeao) acabou de se reunir e pronunciou-se igualmente sobre a situação na própria Guiné-Bissau."
Para Ismael Martins, o fim da crise institucional e política guineense "incumbe primeiro ao próprio povo".

Presidentes
"Eu penso que vai ser necessário o diálogo para convencer o presidente da Gâmbia a cessar e convencer também o presidente atual da Guiné-Bissau a ceder, a dar cumprimento ao que são as constituições no mundo e do Estado."
O diplomata disse que a Guiné-Bissau está entre os temas do Conselho a serem debatidos nos próximos cinco dias, esperando-se um novo pronunciamento do órgão sobre a questão.
Martins disse que o novo secretário-geral, que conhece bem os países como a Guiné-Bissau, "será um dirigente decisivo" para ajudar a nação lusófona.
No fim de semana, líderes da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, apelaram ao presidente guineense a cumprir o Acordo de Conacri e a todas as partes a respeitar estritamente os princípios do entendimento para o fim da crise.

Ismael Martins. Foto: ONU/Mark Garten

 

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Chefe da ONU reúne-se com líderes de Portugal e G-Bissau

Em encontros separados, secretário-geral esteve com presidentes dos dois países lusófonos, Guiné-Bissau e Portugal. A crise política na nação africana foi o tema das reuniões.


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reuniu-se nesta segunda-feira com os presidentes da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, e de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
Os dois líderes participam da reunião de alto nível da Assembleia Geral sobre refugiados e migrantes.

Crise Política
De acordo com nota emitida pelo porta-voz do secretário-geral, no encontro com José Mário Vaz, Ban elogiou o progresso feito por líderes políticos na Guiné-Bissau, com a recente assinatura de um acordo sobre um plano de seis pontos para acabar com a crise política.
A iniciativa foi facilitada pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, Cedeao.
Os dois líderes também discutiram o impacto sócio-económica da crise sobre a população guineense e a importância de criar condições para a plena retomada do apoio financeiro internacional à Guiné-Bissau.

Solução Duradoura
A crise política da Guiné-Bissau também foi abordada no encontro do secretário-geral da ONU com o presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
Os dois discutiram caminhos para uma solução duradoura da situação e também falaram sobre a crise de refugiados e migrantes na Europa.

Exemplo
O secretário-geral elogiou a "abordagem acolhedora" de Portugal que, segundo ele, pode servir de exemplo para outros, especialmente na promoção dos direitos de migrantes e refugiados vulneráveis.
Ban também expressou seu "apreço" pelo "papel ativo" português na governação dos oceanos e pediu que o país ratifique rapidamente o Acordo de Paris sobre mudança climática.



segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Um zombe político

UM ZOMBE POLÍTICO dado como chefe de Estado guineense sem governação à longo tempo, viaja em avião cedido pela República do Congo e conta deixar os Estados Unidos logo após o seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas.
José Mário faz vai também manter reuniões com "investidores interessados na Guiné-Bissau"







sábado, 7 de maio de 2016

Unicef, entregou ários veículos ao governo no quadro de assistência ao desenvolvimento da ONU ao país.

No âmbito dos compromissos assumidos na mesa redonda de Bruxelas, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, Unicef, entregou nesta sexta-feira vários veículos ao governo da Guiné-Bissau no quadro de assistência ao desenvolvimento da ONU ao país.


O lote composto por quatro viaturas, 22 motos e 650 bicicletas é parte das dos US$ 13 milhões que a agência da ONU pretende investir só em 2016 para apoiar a implementação de ações identificadas no plano de trabalho contínuo do governo e Unicef.

Cooperação

Os planos resultam de análise e planificação conjunta entre o governo e a Unicef e vão em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis. Também constituem a primeira etapa para concretização do programa de cooperação bienal Unicef-Guiné-Bissau para o período 2016-2017.

Em conversa com a Rádio ONU na capital guineense, o representante da Unicef, Abulacar Sultan, disse que o ato marca o culminar dos trabalhos com o governo no âmbito do programa de cooperação de cinco anos alinhado com o plano estratégico e operacional "Terra Ranca".

Ondas de Greve

"Marca o iniciar deste ciclo de dois anos, 2016-2017 na expetativa de que através deste processo comecemos a impor uma nova dinâmica no sentido do fortalecimento dos sistemas nacionais de serviços de atendimento as populações, esta é nossa grande expetativa".

Isto numa altura que os setores da educação e saúde estão a braços com uma onda de greves sem precedentes, dois grandes fatos que marcam negativamente a situação da criança guineense, de acordo com o representante do Unicef.

Progressos

Para Abubacar Sultan, a paralisação sem fim vêm agravar os índices negativos relativamente à qualidade do ensino, à garantia do direito das crianças à educação. Segundo ele, greves podem pôr em causa os progressos alcançados.

" Alcançamos grandes avanços ao longo do último ano na redução da mortalidade materna e infantil, acesso das crianças à educação, combate à mutilação genital feminina, HIV Sida, acesso à água potável. Apesar das dificuldades, é importante acelerar para que não percamos estes ganhos".

A greve no setor da educação paralisou por completo as escolas públicas do país cujos estudantes correm risco de perder o ano letivo, enquanto no setor de saúde já provocou mais de duas dezenas de mortes, segundo fontes sindicais.


sexta-feira, 6 de maio de 2016

O maliano Modibo Touré é o novo enviado da ONU para a GBissau

Economista assume a pasta de representante especial no lugar de Miguel Trovoada; carreira do recém-nomeado inclui postos de alto nível em países como Quénia, Chade, Cote d’Ivoire e Etiópia.


O maliano Modibo Touré foi anunciado esta quinta-feira como o novo representante do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau.

Touré também substitui o são-tomense Miguel Trovoada no cargo de chefe do Escritório Integrado da ONU para a Consolidação da Paz no país, que terminou o mandato em abril.

Liderança

Em nota, apresentada pelo seu porta-voz Stephane Dujarric, Ban Ki-moon agradece ao enviado cessante pela liderança e pelas realizações da missão durante o seu trabalho na Guiné-Bissau.

O novo representante é mestre em Gestão de Empresas e licenciado em Economia tendo ocupado o cargo de assessor especial do enviado especial para a Região dos Grandes Lagos, de 2013 a 2015.

Coordenador


Touré já trabalhou em países como Quénia, Chade, Cote d’Ivoire e Etiópia como coordenador residente interino da ONU, chefe humanitário e na liderança do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Pnud.

A sua carreira inclui cargos de alto nível no Banco Africano de Desenvolvimento, BAD, e como ministro de Novas Tecnologias, Telecomunicações e Correios no Mali.
 
 
 

sexta-feira, 29 de abril de 2016

ONU quer pacto de estabilidade na Guiné-Bissau dentro de um mês

A definição desse pacto é uma das principais recomendações das jornadas de reflexão sobre a situação político-social da Guiné-Bissau, palco de uma crise que tem impedido o funcionamento do parlamento desde o início do ano.


Nas recomendações, o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) compromete-se a incentivar os órgãos de soberania guineenses, para, no prazo de um mês, escolherem três personalidades do país para redigirem a proposta de acordo.

Essas personalidades seriam "independentes, merecedoras de confiança, com reconhecido mérito e integridade ética" no país.

O pacto seria, depois de assinado, depositado no Supremo Tribunal de Justiça.

De seguida, seria disseminado para que possa ser do conhecimento geral dos guineenses, através de meios de comunicação na língua oficial, Português, em crioulo e nas línguas locais.

Foi proposto pelos conferencistas que o documento tenha um "padrinho" ou uma "madrinha", pessoas que lhe possam dar visibilidade interna e externa.

As jornadas concluíram também ser necessário rever a Constituição guineense, um processo que não deve ser feito à pressa e muito menos dentro do atual cenário político marcado por clivagens.

Recomendou-se ainda evitar que os problemas políticos no país sejam resolvidos apenas pelos tribunais e avançar para a reforma do próprio sistema político, da defesa e da justiça, assim como das leis que possam permitir a realização das primeiras eleições autárquicas.

Os conferencistas concluíram também que o principal fator motivador do conflito político no país tem sido a falta de confiança entre os guineenses, sugerindo um estudo aprofundado sobre a matéria.

Cipriano Cassamá, presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento), local onde decorreram as jornadas, reconheceu ser verdade que existe uma desconfiança generalizada no relacionamento entre os guineenses.

O encerramento das jornadas serviu para Miguel Trovoada se despedir dos guineenses, já que termina na sexta-feira a sua missão como representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau.
 
 
 

quarta-feira, 27 de abril de 2016

União Africana quer uma data para o referendo de autodeterminação do Sahara Ocidental e incluir no mandato a monitorização dos direitos humanos

A União Africana (UA) apelou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para definir uma data para o referendo de autodeterminação no Sahara Ocidental, e lamenta a decisão de Marrocos de expulsar dezenas de funcionários civis da MINURSO (Missão das Nações Unidas para o Referendo no Sahara Ocidental) dos territórios ocupados. Acrescenta ainda que o Mandato da MINURSO deve incluir a monitorização dos direitos humanos, proposta esta que foi bloqueada por França.


O enviado especial para a região da UA, o ex-Presidente moçambicano, Joaquim Chissano informou num encontro informal o Conselho antes das reuniões formais no final desta semana, quando o CSNU irá deliberar sobre a renovação do mandato da MINURSO, antes que expire no final desta semana.
O Secretário-Geral das Nações Unidas no início deste mês alertou para o perigo da escalada do conflito no Sahara Ocidental  e apelou ao Conselho para renovar o mandato da Missão por um ano. 

Embaixador da Venezuela classifica de grave o impedimento da UA ser ouvida de forma formal no CSNU
No ano passado, Chissano foi impedido de apresentar a posição da UA numa reunião formal do Conselho de Segurança, este ano dois dos membros do CSNU, Angola e Venezuela pediram uma reunião sob a fórmula Arria (em homenagem a embaixador Diego Arria da Venezuela) reunião que permite uma troca informal de pontos de vista fora da sala do Conselho.
Em declarações à imprensa o embaixador da Venezuela na ONU, Rafael Ramirez explicou, “Nós tivemos de convocar esta reunião sob este formato porque não era possível que o Conselho de Segurança escuta-se e recebe-se o enviado especial da UA ,Presidente Chissano, na reunião formal sobre esta questão, o que é muito grave, ainda mais quando a UA é composta por mais de metade dos membros das Nações Unidas, que é uma parte fundamental na resolução deste problema, conforme estabelecido nas resoluções do Conselho.” 

União Africana insta países a absterem-se de celebrar acordos com Marrocos nos quais se permite o espolio dos Recursos Naturais do Sahara Ocidental
Presidente Chissano disse numa sala repleta de diplomatas que a UA estava consternada com a ação de Marrocos na região e instou os países a absterem-se de participar em acordos com o Reino que violam a soberania do povo saharaui sobre seus recursos naturais. 

O Conselho de Segurança não deve aceitar uma situação em que um país expulsa uma equipe de uma missão de paz da ONU, disse Chissano
“A UA deplora a decisão de Marrocos, a decisão é desrespeitosa para com a  ONU e o Secretário-Geral das Nações Unidas, bem como o Conselho de Segurança das Nações Unidas, constitui um precedente muito perigoso na medida em que desafia e prejudica o mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas na manutenção paz e segurança internacionais.
Se a Marrocos se permite esta atitude , não se pode impedir que outros países passem a decidir unilateralmente sobre as missões relacionadas com o Conselho de segurança da ONU.”
Marrocos expulsou o pessoal da ONU, declarando que a decisão era irreversível, após o Secretário Geral e da ONU, Ban Ki-moon se referir à sua anexação do Sahara Ocidental como uma “ocupação”.
Chissano acredita que deve ser dado um papel maior a África para resolver esta disputa que se prolonga por décadas.
O enviado especial da UA afirmou :”África – e é por isso que estou aqui -. Tem uma responsabilidade moral e política para encontrar uma solução para os conflitos no continente. Este conflito está em África e envolve africanos, por isso o nosso continente deve desempenhar um papel fundamental nesses esforços, pois tem sido o caso em todos os outros conflitos no continente.
“Nós gostaríamos muito de continuar o diálogo, mesmo com Marrocos, mas Marrocos parece não querer o diálogo com os seus  irmãos de África, o que está errado”, disse Chissano. 

Nunca antes África foi impedida de participar de interagir com o CS trocar pontos de vista e avançar propostas num conflito no seu continente
Sim, esta questão está nas mãos do Conselho de Segurança, mas todos os outros casos também estavam nas mãos do CSNU, e a África nunca foi impedida de interagir com o CS trocar pontos de vista, mesmo avançando propostas.” 

EUA consideram que o Conselho de Segurança não deve aceitar uma situação em que um país expulse uma equipe de uma missão de paz da ONU, o Sahara Ocidental não é exceção
Christopher Klein, coordenador político da Missão dos EUA na ONU, disse que a administração Obama apoia a “de-escalada” do conflito entre Marrocos e a ONU, “um retorno à plena funcionalidade da missão MINURSO”, e a contínua “integridade da manutenção da paz em todo o mundo.” Ele não entrou em detalhes sobre o que significa “funcionalidade completa”, mas referiu que os EUA têm sérias preocupações que a Missão da ONU não seja capaz de cumprir o seu mandato, sem uma equipe completa.
“O Conselho de Segurança não deve aceitar uma situação em que um país expulse uma equipe de uma missão de paz da ONU, o Sahara Ocidental não é exceção.” 

França obstaculiza o processo com o apoio de Espanha, Egito e Senegal
Segundo publicado na Deutsche Welle, AP e AFP, França, um aliado próximo de Marrocos, opõe-se a qualquer reunião oficial com o enviado da União Africana, o que fez com que a reunião de terça-feira fosse realizada numa sala de conferências da ONU. Além de França, Marrocos recebeu também o apoio da Espanha, Egito e Senegal na disputa sobre o destino da missão de paz.
Inner City Press publicou no seu site, que foram informados  que Venezuela e Uruguai se queixaram sobre a forma como o “Grupo de Amigos”  acuta no processo de redação; e que outros  disseram que a abordagem da França perante a ordem expulsão de Marrocos em última análise, prejudica as Operações de Manutenção da Paz, e que França tem dificultado o processo do Sahara Ocidental.
O Conselho de Segurança deve  reunir a portas fechadas sobre a renovação do mandato da MINURSO hoje  quarta-feira dia 27 de Abril 2016; para uma votação que deve acontecer antes do final do mês.




segunda-feira, 25 de abril de 2016

Na procura de estabilidade para o país, ONU junta 200 pessoas quando o partido do Governo e o Presidente da República não se entendem

"Desde o início da legislatura que a questão da estabilidade tem sido mencionada", justifica a ONU, numa alusão ao ambiente político que se agravou quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo em agosto de 2015.


Para complicar o cenário, a maioria parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) dividiu-se.

Um grupo de deputados pretende juntar-se à oposição para formar um novo Executivo, aguardando-se novos capítulos deste conflito político quando os trabalhos parlamentares forem retomados, em maio.

A missão da ONU em Bissau escolheu o hemiciclo para ser palco das jornadas de reflexão com o título em crioulo "No mistida i Estabilidade", ou seja, "Necessitamos de Estabilidade".

"O objetivo passa por promover uma reflexão que possa apoiar as entidades da Guiné-Bissau na busca de um consenso nacional sobre a estabilidade", refere a ONU em comunicado.

O evento reunirá cerca de 200 participantes, incluindo representantes da Assembleia Nacional, Presidência da República, Governo, poder judiciário, militares, líderes tradicionais e religiosos, sociedade civil e parceiros internacionais.

Os participantes vão discutir "possíveis mecanismos de consulta e diálogo, os mecanismos geradores de confiança e esforços tendentes a facilitar o diálogo e a reconciliação nacional, bem como programas de seguimento e apropriação nacional", conclui.
 
 
 
 

sábado, 23 de abril de 2016

Joaquim Chissano, enviado especial da UA para o Sahara Ocidental

Conselho de Segurança vai ouvir Joaquim Chissano, enviado especial da UA para o Sahara Ocidental


O Conselho de Segurança da ONU efectuará no próximo dia 28 de Abril uma sessão especial sobre o Sahara Ocidental a pedido República de Angola, para ouvir o enviado especial da União Africana, à luz dos últimos acontecimentos na região e em vésperas da apresentação do relatório do Conselho de Segurança sobre a ampliação do mandato da MINURSO.

Por seu lado, Joaquim Alberto Chissano, como enviado especial para o Sahara Ocidental por parte do Alto Comissariado da UA, "reafirma a decisão do comissariado africano e da União Africana de continuar os seus incansáveis esforços na procura de uma solução que permita ao povo saharaui exercer o seu direito à livre determinação e à independência".
 
 
 
 

Marcelo (PR português) janta com Ban Ki-Moon em maio



A notícia foi dada pelo próprio Presidente da República, durante uma visita à Ovibeja.

Revelou que o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, vai estar em Portugal "dentro de duas semanas", ocasião que o chefe de Estado vai aproveitar para promover a candidatura "muito forte" de Guterres àquele organismo.



quinta-feira, 21 de abril de 2016

Parlamento timorense aprova resolução de apoio à candidatura de Antonio Guterres à ONU

Resolução destaca "longa carreira política dedicada ao serviço público" do ex-primeiro-ministro e ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados.


O Parlamento Nacional timorense aprovou esta semana por unanimidade uma resolução de apoio à candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"António Guterres é detentor de uma experiência incomparável no plano internacional, que, aliada ao seu carácter humanista, integridade e elevada capacidade diplomática, o tornam um candidato altamente qualificado para ocupar o cargo de secretário-geral das Nações Unidas", refere a resolução.

"Assim, o Parlamento Nacional expressa o seu apoio e apresenta os maiores votos de sucesso à candidatura de António Guterres ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas", acrescenta o texto.
 
 
 
 

terça-feira, 19 de abril de 2016

Política portuguesa para área da droga serve de exemplo na ONU

A sessão especial da Assembleia-geral das Nações Unidas sobre o problema mundial das drogas decorre a partir de hoje em Nova Iorque e serve para os chefes de Estado e para os governos avaliarem os sucessos e fracassos das políticas mundiais sobre drogas aplicadas nas últimas décadas.


O "caso português" na área da política de drogas terá direito a uma sessão especial, que decorre na quarta-feira pelas 11:30 locais (16:30 em Lisboa) e conta com a participação do secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Araújo, e do presidente do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e Dependências (SICAD), João Goulão, segundo a agenda oficial.

A decisão de descriminalizar o consumo de drogas em Portugal tem dado visibilidade internacional à política portuguesa nesta área, que no entanto não se esgota nesta decisão.

A legislação de 2001 veio permitir deixar de se considerar crime o consumo de droga, a aquisição e a posse para consumo próprio.

Segundo um historial publicado no site do SICAD, para aplicar esta nova lei foram criadas comissões para a dissuasão da toxicodependência, que vieram substituir os tribunais criminais como resposta do Estado ao consumo de drogas.

Constituídas por um colégio de técnicos da área da saúde e da justiça, as comissões procuram informar as pessoas e dissuadi-las de consumir drogas e têm também o poder de aplicar sanções administrativas e de encaminhar pessoas para tratamento, sempre com o seu consentimento.

Mas a abordagem às dependências em Portugal não se ficou apenas pela descriminalização do consumo, havendo ainda um reforço nas áreas da prevenção, tratamento e reinserção. Foram criadas respostas de redução de riscos e minimização de danos, como equipas de rua, gabinetes de apoio, programas de substituição opiácea, centro de acolhimento ou centros de abrigo.

sábado, 16 de abril de 2016

Objectivos Globais da ONU. Consulta pública

Em Portugal, organizações da sociedade civil promovem junto à população uma consulta pública nacional sobre a implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. O primeiro de uma série de workshops acontece na próxima sexta-feira (22), das 14h às 17h30, na Fundação Cidade de Lisboa – na Rua do Campo Grande, 380, na capital.



Ao longo de maio e junho, encontros acontecem também em Guimarães, Porto, Coimbra, Covilhã, Évora e Faro. A iniciativa quer promover debates sobre como todos os cidadãos poderão contribuir para o cumprimento, em Portugal, da Agenda 2030.

Como os workshops serão realizados em diversas cidades, o projecto espera consultar um conjunto amplo de organizações da sociedade civil e outras organizações locais relevantes.

A Comissão Organizadora da consulto pública nacional é constituída pela Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local (ANIMAR), o Centro Português de Fundações (CPF), a Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), o Conselho Nacional de Juventude (CNJ), a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas de Portugal (CONFAGRI), a Federação Portuguesa de Associações de Desenvolvimento Local (Minha Terra), a Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PpDM), a Plataforma Portuguesa das Organizações Não Governamentais de Desenvolvimento (PPONGD).

Estas organizações contam ainda com o apoio do Centro Regional de Informação das Nações Unidas para a Europa Ocidental (UNRIC), do Instituto da Cooperação e da Língua – Camões – e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES).

Workshop sobre Objetivos Globais da ONU acontece na próxima semana (22) em Lisboa. Foto: Flickr / Robert S. Donovan (CC)

Nações Unidas estimulam reflexão sobre “pacto de estabilidade”

As Nações Unidas anunciaram um encontro que deve juntar personalidades políticas da Guiné-Bissau e representantes da comunidade internacional para debater a situação do país em busca de um pacto de estabilidade.


A informação foi dada esta sexta-feira à Rádio ONU, de Bissau, pelo representante especial do secretário-geral para o país. Miguel Trovoada disse que é fundamental que se chegue a um entendimento para o avanço da nação.

“Pretendemos um fórum de debate e reflexão incluindo instituições de Estado, partidos políticos, sociedade civil, forças religiosas e toda a gente para falar das causas da instabilidade e das grandes vantagens que adviriam para o país se de facto contasse com uma plataforma que garantisse a estabilidade. Então, nós resolvemos promover essas jornadas de reflexão sobre a problemática da instabilidade. Prevemos para 27 e 28 do mês de abril, com a participação de algumas entidades que virão do exterior.”

Esta semana, Trovoada manteve um encontro com o presidente guineense José Mário Vaz, no qual deu informações sobre a iniciativa.

O também chefe do Escritório Integrado das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Uniogbis, disse que o líder guineense concordou com a realização da reunião e sublinhou ter “grande importância” para o país.

Trovoada falou das suas expectativas em relação à sessão parlamentar de terça-feira, que será a primeira após o retorno de 15 deputados que pediram estatuto de independentes na sequência da sua expulsão do partido Paigc.

“O presidente da República vai se dirigir à nação durante a mensagem à Assembleia Nacional Popular, no dia 19. Aguardamos para ver quais são as pistas, vozes e ideias do presidente. O que espero é que se entenda que já é altura de se ultrapassarem essas questões de interpretação, de acordo do que é o interesse de grupos, da constituição e de mais leis da República. Estamos a meio ano da legislatura, perdeu-se muito tempo. A partir de agora, seria bom que uns e outros se concentrassem. É fundamental um entendimento para que o país possa avançar.”
 
 
 
 

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Imprensa internacional elogia prestação de Guterres

Ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados deixou uma imagem positiva durante a apresentação da sua candidatura à ONU. A prestação dos vários candidatos ao cargo de secretário-geral da ONU, que ontem foram entrevistados em Nova Iorque, não passou despercebida à imprensa internacional.


O evento, que pela primeira vez em 70 anos se tornou público, foi referenciado, ainda que de forma breve, por vários jornais, tendo a prestação do candidato português António Guterres sido das mais destacadas lá fora.
A Associated Press, por exemplo, refere que o português foi dos “mais eloquentes e convincentes”.Também o New York Times compara a prestação de Guterres com a de Igor Luksic, referindo que o português se mostrou mais assertivo nas suas respostas do que o nervoso o político de Montenegro.
Apesar disso, os jornais lembram que a luta será renhida.


© Reuters  

terça-feira, 12 de abril de 2016

António Guterres na candidatura para Sec. Geral da ONU

O ministro português dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse hoje à agência Lusa não estar surpreendido com a "grande qualidade" da intervenção de António Guterres na ONU, recordando o "enorme acolhimento" que a candidatura tem suscitado.


"Não me surpreendeu em absolutamente nada a grande qualidade da sua intervenção inicial, o à-vontade, a sua fluência em várias línguas e o domínio dos dossiês que demonstra", afirmou o chefe da diplomacia portuguesa, contactado pela Lusa por telefone.

António Guterres está hoje a realizar a sua audição pública na sede da ONU em Nova Iorque, no âmbito da sua candidatura a secretário-geral da organização, que começou com uma intervenção de cerca de 10 minutos.

"Gostaria de chamar a atenção para a clareza da visão que António Guterres apresenta para o cargo de secretário-geral da ONU", disse o ministro, elogiando a forma como o antigo primeiro-ministro português liga as questões da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos.

Em declarações à Lusa, Augusto Santos Silva considerou também como "cristalina a defesa" que António Guterres fez da necessidade de uma "diplomacia pela paz e uma cultura de prevenção de conflitos".

O chefe da diplomacia portuguesa recordou que a candidatura do antigo Alto-comissário das Nações Unidas para os Refugiados tem um "grande apoio nacional" e que, "mesmo da parte daqueles que defendem outras opções", a candidatura tem "suscitado enorme acolhimento".

António Guterres é o terceiro candidato à substituição do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, cujo mandato termina no final de 2016, a ser entrevistado na sede da organização em Nova Iorque.

A audição que teve início cerca das 15:00 locais (20:00 em Lisboa)
 
 
 

ONU: António Guterres vai ser entrevistado perante os 195 países que integram a organização internacional

Numa tentativa para melhorar a transparência de um processo de selecção que tradicionalmente tem decorrido entre bastidores, os candidatos vão passar pela Assembleia geral para apresentar as suas propostas e submeter-se ao escrutínio dos Estados-membros.


António Guterres, que até ao final de 2015 exerceu o cargo de Alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) será o terceiro candidato à substituição do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, cujo mandato termina no final de 2016, que será entrevistado na sede da organização em Nova Iorque.

A audição está prevista entre as 15:00 e as 17:00 locais (entre as 20:00 e as 22:00 em Lisboa).

As provas vão ser hoje iniciadas pelo ex-primeiro-ministro e até há pouco o responsável pela diplomacia do Montenegro, Igor Luksic, seguindo-se a directora-geral da Unesco, a búlgara Irina Bokova, e com António Guterres a encerrar o primeiro dia de audições.

Para quarta-feira vão ser convocados o ex-presidente esloveno, Danilo Turk, a ex-vice-presidente e ex-ministra dos Negócios Estrangeiros da Croácia, Vesna Pusic, e a ex-ministra da Moldávia Natalia Guerman, que ocupava a mesma pasta.

Na quinta-feira as audições foram reservadas para o macedónio Srgjan Kerim, que presidiu à Assembleia geral da ONU entre 2007 e 2008, e à ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, Helen Clark, que oficializou a candidatura na semana passada.

No processo participam as Nações Unidas, mas também, pela primeira vez, várias organizações não-governamentais e entidades da sociedade civil vão estar presentes para colocar questões e entrevistar os candidatos.

Cada candidato vai dispor de duas horas para expor as suas propostas aos representantes da ONU e às distintas organizações não-governamentais e depois daquele encontro também poderá falar com os órgãos de comunicação social.

Esta é a primeira vez que a ONU vai realizar a selecção do secretário-geral com candidaturas públicas, que vão ser avaliadas pela sociedade civil.

Os candidatos já remeteram à Assembleia geral breves prestações por escrito das suas ideias, onde se incluem propostas para reformar o funcionamento das Nações Unidas e adaptá-la às realidades do século XXI.

A Assembleia é o órgão que deverá eleger no outono o próximo secretário-geral da ONU, apesar de tradicionalmente o processo ser controlado pelas potências do Conselho de Segurança, que recomendam um candidato.

Habitualmente, e seguindo uma norma não escrita, o cargo tem rodado entre diversas regiões, e teoricamente corresponderia nesta ocasião à Europa de Leste.

No entanto, sublinhou na agência noticiosa Efe, as numerosas novidades introduzidas para melhorar a transparência e democratizar a eleição, as expectativas "estão por agora cristalizadas" em António Guterres e Helen Clark.

A candidatura de António Guterres foi formalizada pelo Governo português em 29 de fevereiro, ao ser sublinhado o "amplo consenso interno" em torno da candidatura do antigo Alto-comissário da ONU para os refugiados.

"Ao tomar esta iniciativa, Portugal contribui de forma activa para o processo de selecção do próximo secretário-geral [da ONU], apresentando um candidato excepcionalmente qualificado para o desempenho daquele lugar", referiu a nota divulgada pelo Executivo.
 
 
 
 

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Catarina Furtado convidada para a primeira cimeira humanitária da ONU

Lembram-se de Catarina Furtado na campanha a favor da Guiné-Bissau ??

Catarina Furtado não podia estar mais feliz depois de ter sido convidada para a primeira Cimeira Mundial Humanitária da ONU.


"Estou muito contente com o convite que recebi da ONU para participar na campanha internacional que promove a primeira Cimeira Mundial Humanitária que vai acontecer nos dias 23 e 24 de Maio em Istambul! Uma oportunidade para ser útil!", começou por dizer a apresentadora na legenda da fotografia publicada no Instagram.

Uma campanha que conta com a participação de várias personalidades internacionais como Forest Whitaker, Edward Norton e Daniel Craig. "Foi um convite que aceitei de imediato, e cuja iniciativa tem um objectivo claro: sensibilizar os líderes políticos de cada país a participarem na Cimeira e assim encontrarem a solução para a maior crise humanitária desde a segunda Guerra Mundial! A campanha estará disponível brevemente e irei partilhar convosco", acrescentou.

A apresentadora aproveitou ainda para agradecer à produtora Até ao Fim do Mundo "pelo contributo indispensável!".




sexta-feira, 8 de abril de 2016

Terrorismo: Novas regras no seu combate

A Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos apresenta na segunda-feira novos princípios e orientações que devem ser aplicados pelos países do continente no combate ao terrorismo.


Para os 18 relatores independentes, essas medidas contrariam a tendência crescente de um distanciamento dos padrões internacionais, enquanto “terroristas estão a causar danos e sofrimento a várias pessoas em África”.

Isil e Boko Haram


Com a aproximação do painel de discussão das nações africanas, que ocorrerá em Banjul, na Gâmbia, os especialistas pedem que os Estados apliquem todas as “novas regras sobre o que é permitido ou não no combate ao terrorismo”.

A nota cita como exemplos as acções do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante, Isil, da milícia nigeriana Boko Haram e de outros menos conhecidos.

Para os relatores, o novo documento representa uma posição de princípios sobre os direitos humanos e o Estado de direito no continente.

Liberdades Fundamentais

Eles recomendam que no combate ao terrorismo, os países devem proteger a segurança nacional e pública, respeitando totalmente os direitos humanos individuais e as liberdades fundamentais.

O grupo sublinha ainda que muitos direitos são absolutos e que os abusos muitas vezes pioram a tensão e a instabilidade.

Respeito

Os peritos lembram que todas as estratégias e políticas de combate ao terrorismo devem ser firmemente enraizadas no respeito às leis internacionais. Eles destacam que a pena de morte não deve ser usada em casos ligados ao terrorismo.

O grupo pede que se tenha em conta o impacto da limitação das liberdades sobre grupos como mulheres, crianças, migrantes e comunidades étnicas e pede que todas as medidas estejam sujeitas ao controlo parlamentar e judicial.

Para os peritos, a vantagem das regras será reforçar a coerência dos esforços nacionais, promover e proteger os direitos humanos e aumentar valor aos esforços internacionais para prevenir e combater o terrorismo.

(Especialistas da ONU pedem atenção dos países ao impacto da limitação das liberdades; grupo desencoraja uso da pena de morte em casos ligados ao terrorismo; nota menciona acção negativa de grupos como Isil e Boko Haram.)


Escola destruída pelo grupo rebelde Boko Haram. Foto: Irin/Aminu Abubaka (arquivo)