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Joseph Pulitzer

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Na procura de estabilidade para o país, ONU junta 200 pessoas quando o partido do Governo e o Presidente da República não se entendem

"Desde o início da legislatura que a questão da estabilidade tem sido mencionada", justifica a ONU, numa alusão ao ambiente político que se agravou quando o Presidente, José Mário Vaz, demitiu o Governo em agosto de 2015.


Para complicar o cenário, a maioria parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) dividiu-se.

Um grupo de deputados pretende juntar-se à oposição para formar um novo Executivo, aguardando-se novos capítulos deste conflito político quando os trabalhos parlamentares forem retomados, em maio.

A missão da ONU em Bissau escolheu o hemiciclo para ser palco das jornadas de reflexão com o título em crioulo "No mistida i Estabilidade", ou seja, "Necessitamos de Estabilidade".

"O objetivo passa por promover uma reflexão que possa apoiar as entidades da Guiné-Bissau na busca de um consenso nacional sobre a estabilidade", refere a ONU em comunicado.

O evento reunirá cerca de 200 participantes, incluindo representantes da Assembleia Nacional, Presidência da República, Governo, poder judiciário, militares, líderes tradicionais e religiosos, sociedade civil e parceiros internacionais.

Os participantes vão discutir "possíveis mecanismos de consulta e diálogo, os mecanismos geradores de confiança e esforços tendentes a facilitar o diálogo e a reconciliação nacional, bem como programas de seguimento e apropriação nacional", conclui.
 
 
 
 

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