Desde 1948, data de sua aprovação, os 30 artigos da Declaração de Direitos Humanos já inspiraram as constituições de Estados e democracias recentes na garantia de sociedades mais justas.
Para a UNESCO, o objetivo é popularizar o conteúdo da Declaração Universal dos Direitos Humanos a um público mais amplo, e incentivar seus seguidores a participar de sua implementação, já que essa tarefa é de responsabilidade coletiva, ou seja, cada pessoa deve fazer a sua parte e não deixar recair apenas sobre governos ou instituições.
“Compartilhar a ideia dos direitos humanos criando condições para a sua implementação é, em nossa opinião, a melhor forma de celebrar o Dia. Ainda mais quando damos voz à manifestação das pessoas sobre os artigos, possibilitando-lhes dar um significado a seu sentimento individual”, explica a representante adjunta e diretora da área programática da UNESCO no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto.
A Declaração reúne 30 artigos que sintetizam alguns dos direitos humanos fundamentais, entre direitos económicos, sociais e culturais. Os direitos humanos, por definição, são universais, inalienáveis, interdependentes e indivisíveis. Isso significa que, por exemplo, todos os seres humanos, em todo o mundo, têm direito à vida, ao trabalho decente e à educação, logo esses e os demais direitos devem ser usufruídos em sua plenitude. A garantia ou a melhoria de um direito faz avançar os demais, já a privação de um direito afeta ou viola todo o conjunto dos direitos humanos.
(Imagem do aplicativo da UNESCO. Arte: UNESCO) |
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