O Presidente do Partido Democrático para o Desenvolvimento (PDD) considera que a situação das pessoas e das empresas guineenses se degradou nos últimos seis meses, em que governa o Executivo de Domingos Simões Pereira. Falando esta quinta-feira na sua sede em Bissau, em conferência de imprensa para fazer o balanço dos seis meses de governação do Executivo do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Policiano Gomes afirmou que as promessas eleitorais e pós-eleitorais deixadas pelo Chefe do Governo não foram cumpridas, tendo acusado o Executivo de fazer as nomeações que não obedecem à meritocracia, mas sim ao puro clientelismo e favoritismo.
«Um dos aspectos mais chocantes da governação tem a ver com a manutenção e senão mesmo com o reforço da partidarização, do nepotismo e o clientelismo na Administração Pública. As nomeações feitas não obedecem à meritocracia, mas sim ao puro clientelismo e favoritismo, nem sequer há preocupação com a integridade moral dos nomeados» acusou o Presidente do PDD.
Policiano Gomes afirmou ainda que os escândalos sucedem-se com gestores e dirigentes administrativos e os seus camaradas: «As licenças e concessões de exploração dos recursos minerais e florestais acontecem a um ritmo acelerado, como se fosse uma coisa de vida ou morte para o país» disse, afirmando que o Presidente da República tinha aconselhado a não exploração por enquanto dos recursos mineiros, e o ministro dos Recursos Naturais autoriza a exploração.
Por isso questionou: «Senhor Primeiro-ministro, em que lado ficamos»?
Sobre a questão da revisão da Constituição da República, Policiano Gomes afirmou que os protagonistas desta obra de arte defendem um determinado modelo de regime político, e que o Governo do PAIGC, PRS e outros partidos não têm a coragem de fazer as reformas que são «cruciais para o futuro do país», por exemplo no domínio do poder, através das eleições Autárquicas.
«A única preocupação dos protagonistas da revisão da Constituição é defender um determinado modelo de regime político, presidencialista ou semi-presidencialista, como se fossem os modelos os maiores problemas e culpados dos nossos insucessos, do espirito derrotista e das nossas incoerências. Ninguém se preocupa em querer democratizar e humanizar a nossa Constituição pondo-a perto do cidadão, defendendo maiores direitos, tais como a habitação, o direito à reforma, ao acesso à água potável, o direito de ser protegido pelo Estado», disse o líder de PDD.
No que se refere à Justiça, Policiano Gomes disse que o sector se mostra cada vez mais ineficiente, assim como a segurança. A violência aumentou sem que haja quaisquer medidas concretas para se proteger o cidadão e os seus bens.
No que toca à segurança pública, o PDD entende que o episódio da fronteira com os rebeldes de Cassamance, que motivou a demissão do ministro da Administração Interna, Botché Candé, é um exemplo flagrante de descontrolo, de divergências institucionais e inter-órgãos de soberania, de jogos de interesses que sempre caracterizam aquele Ministério.
Policiano Gomes considerou também as medidas de Ministério da Educação como «insensatas», sem mínima preocupação com pessoas e sem qualquer base científico-académica.
«Até este momento não saiu a colocação dos professores e algumas escolas estão sem docentes. Até agora não iniciaram as aulas em algumas instituições, concretamente na Escola Salvador Allende» garantiu.
«O banco de socorro do Hospital Nacional Simão Mendes encontra-se muito aquém das suas responsabilidades e capacidade de atendimento. O Ministério preocupa-se mais com o «Show» e guerrinhas com a Administração do Hospital Raúl Folereau, em vez de se preocupar com a situação da maternidade, do banco de socorro, entre outros» apontou.
Referindo-se ao Ministério da Energia, o Presidente do PDD afirmou que, mesmo com assinaturas e contractos, a situação da EAGB está na mesma e «não se compreende, num momento em que a EAGB chora com problemas de várias ordens, pagam salários excessivos a alguns dos seus dirigentes».
Policiano Gomes felicitou as autoridades pela forma como a situação do ébola foi gerida, tendo agradecido à comunidade internacional e às organizações de desenvolvimento que participaram com medidas de prevenção, permitindo que até à data presente nenhum caso tenha sido identificado na Guiné-Bissau.
Às autoridades governativas, o líder de PDD solicitou e encorajou a prosseguirem com a medida de prevenção, de forma a não permitirem a entrada da epidemia do vírus do ébola no país.
«Um dos aspectos mais chocantes da governação tem a ver com a manutenção e senão mesmo com o reforço da partidarização, do nepotismo e o clientelismo na Administração Pública. As nomeações feitas não obedecem à meritocracia, mas sim ao puro clientelismo e favoritismo, nem sequer há preocupação com a integridade moral dos nomeados» acusou o Presidente do PDD.
Policiano Gomes afirmou ainda que os escândalos sucedem-se com gestores e dirigentes administrativos e os seus camaradas: «As licenças e concessões de exploração dos recursos minerais e florestais acontecem a um ritmo acelerado, como se fosse uma coisa de vida ou morte para o país» disse, afirmando que o Presidente da República tinha aconselhado a não exploração por enquanto dos recursos mineiros, e o ministro dos Recursos Naturais autoriza a exploração.
Por isso questionou: «Senhor Primeiro-ministro, em que lado ficamos»?
Sobre a questão da revisão da Constituição da República, Policiano Gomes afirmou que os protagonistas desta obra de arte defendem um determinado modelo de regime político, e que o Governo do PAIGC, PRS e outros partidos não têm a coragem de fazer as reformas que são «cruciais para o futuro do país», por exemplo no domínio do poder, através das eleições Autárquicas.
«A única preocupação dos protagonistas da revisão da Constituição é defender um determinado modelo de regime político, presidencialista ou semi-presidencialista, como se fossem os modelos os maiores problemas e culpados dos nossos insucessos, do espirito derrotista e das nossas incoerências. Ninguém se preocupa em querer democratizar e humanizar a nossa Constituição pondo-a perto do cidadão, defendendo maiores direitos, tais como a habitação, o direito à reforma, ao acesso à água potável, o direito de ser protegido pelo Estado», disse o líder de PDD.
No que se refere à Justiça, Policiano Gomes disse que o sector se mostra cada vez mais ineficiente, assim como a segurança. A violência aumentou sem que haja quaisquer medidas concretas para se proteger o cidadão e os seus bens.
No que toca à segurança pública, o PDD entende que o episódio da fronteira com os rebeldes de Cassamance, que motivou a demissão do ministro da Administração Interna, Botché Candé, é um exemplo flagrante de descontrolo, de divergências institucionais e inter-órgãos de soberania, de jogos de interesses que sempre caracterizam aquele Ministério.
Policiano Gomes considerou também as medidas de Ministério da Educação como «insensatas», sem mínima preocupação com pessoas e sem qualquer base científico-académica.
«Até este momento não saiu a colocação dos professores e algumas escolas estão sem docentes. Até agora não iniciaram as aulas em algumas instituições, concretamente na Escola Salvador Allende» garantiu.
«O banco de socorro do Hospital Nacional Simão Mendes encontra-se muito aquém das suas responsabilidades e capacidade de atendimento. O Ministério preocupa-se mais com o «Show» e guerrinhas com a Administração do Hospital Raúl Folereau, em vez de se preocupar com a situação da maternidade, do banco de socorro, entre outros» apontou.
Referindo-se ao Ministério da Energia, o Presidente do PDD afirmou que, mesmo com assinaturas e contractos, a situação da EAGB está na mesma e «não se compreende, num momento em que a EAGB chora com problemas de várias ordens, pagam salários excessivos a alguns dos seus dirigentes».
Policiano Gomes felicitou as autoridades pela forma como a situação do ébola foi gerida, tendo agradecido à comunidade internacional e às organizações de desenvolvimento que participaram com medidas de prevenção, permitindo que até à data presente nenhum caso tenha sido identificado na Guiné-Bissau.
Às autoridades governativas, o líder de PDD solicitou e encorajou a prosseguirem com a medida de prevenção, de forma a não permitirem a entrada da epidemia do vírus do ébola no país.
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