O “bloguer” “Niloy Neel” foi brutalmente assassinado no Bangladeche a golpes de machete. Foi o quarto activista internauta anti-extremismo a ser assassinado, nos últimos seis meses, naquele país de maioria islâmica e literalmente “colado” ao nordeste da Índia.
De nome verdadeiro Niladri Chaterjee, “Niloy Neel” era casado, tinha 28 anos, exprimia-se sobretudo pelo Facebook e por uma plataforma na internet conhecida como Ishtishon. Era conhecido por escrever contra os criminosos de guerra e por defender os direitos das mulheres e crianças.
Nos últimos tempos, “Niloy Neel” insistiu no apelo à justiça pelos colegas de “luta” escrita, assassinados nos meses anteriores. Mas, tal como Avijit Toy, em Fevereiro, Oyasiqur Rehman, em março, e Ananta Bijoy Das, em maio, Niladri Chaterjee também acabou morto de forma brutal, com machetes.
Os quatro eram contra o extremismo religioso, criticavam o radicalismo islâmico que levava a atacar inclusive mesquitas e defendiam a mudança para um Estado laico, isto é, sem qualquer religião dominante. O grupo “jihadista” Ansar al Islam, também conhecido como Al-Qaida do Subcontinente Indiano, reivindicou o assassinato de “Niloy Neel”, descrito como “blasfemo” na carta que o grupo terrorista enviou para as redacções.
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