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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

FMI equaciona a possibilidade de um resgate na G-Bissau

Duas missões do Fundo Monetário Internacional na Guiné-Bissau. A instituição recomenda reformas estruturais ao país e equaciona a possibilidade de um resgate.


Roger Nord, director-adjunto do departamento África do FMI encontra-se em Bissau a chefiar uma missão de observação do organismo. No terreno já se encontrava uma outra missão que finaliza a avaliação ao programa de apoio financeiro ao país.

Da deslocação do responsável do Fundo Monetário Internacional deverá resultar um relatório que será apresentado em Novembro ao Conselho de Administração do FMI. Nessa altura, será decidido se o organismo vai continuar a desembolsar a ajuda financeira à Guiné-Bissau.
O programa anunciado em Maio de 2015 ascende a cerca de 22 milhões de euros a desembolsar em três anos.

A Guiné-Bissau registou progressos para a retoma do Programa de Facilidade de Credito Alargado com FMI, mas precisa de esforços adicionais.
Anunciou hoje, Roger Nord, o Director Adjunto do Departamento Africano do FMI que se juntou em Bissau com a missão técnica de avaliação do Fundo que termina segunda-feira.

Depois dos encontros com o Director Nacional do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental-BCEAO, com Primeiro-Ministro e com o Ministro das Finanças, o Director Ajunto do Departamento Africano do Fundo Monetário Internacional, Roger Nord disse que o país deu passos importantes para a estabilização financeira.
 
Para além de ter anulado o resgate bancário no valor de 52 milhões de dólares americanos, a missão do FMI, entende que a Guiné-Bissau tem desafios fiscais adicionais para poder superar o défice orçamental e assegurar a estabilidade financeira.
O Ministro da Economia e Finanças, Henrique Horta dos Santos acredita que o país irá conseguir os apoios do FMI.
 
Esta reunião do Conselho da Administração do FMI para apreciação final do dossier Programa de Facilidade de Credito Alargado à Guiné-Bissau está prevista para Novembro próximo.
 
 
 

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