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Joseph Pulitzer

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Greve de professores entra no segundo dia em um país com governos politicamente atrofiados.

Os professores da Guiné-Bissau cumpriram esta terça-feira, a segunda jornada de uma greve de dez dias, para exigir do governo a implementação de um chamado estatuto de carreira docente conducente a melhorar a pensão de reforma, após à sua retirada do serviço activo.


"O objectivo da mobilização é forçar o governo a aplicar o estatuto de carreira docente", declarou a uma rádio francesa, o presidente do Sindicato democrático dos professores (Sindeprof), Laureano Pereira da Costa.

Precisou que a greve deve durar inicialmente dez dias e os pontos fundamentais estão relacionados com o estatuto porque uma pessoa que trabalha há mais de 15, 20 anos, não tem progressão de carreira, com um salário inferior a 100 euros, o que resulta gravíssimo.


Neste momento, denunciou, temos professores que ganham mais ou menos 50 euros por mês, perante um nível de vida muito elevado.

Pereira da Costa referiu que "o governo deverá cumprir os seus compromissos", pois é ele o principal responsável desta situação em alusão a interrupção das aulas durante uma semana, após o início do ano lectivo.

"Se emerge um acordo entre as partes, cessa a paralisação", prevista para  07 de Outubro", sublinhou o sindicalista.



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