Secretário-geral quer empenho e boa vontade dos políticos guineenses
para solução política duradoura da crise; líderes da Cedeao consideram
retirar a Ecomib no primeiro trimestre de 2017.
O secretário-geral da ONU disse esperar que a saída da força regional
da Guiné-Bissau dependa das condições acordadas pelos países do bloco e
"de consultas adequadas com os parceiros internacionais, incluindo as
Nações Unidas".
Ban Ki-moon emitiu uma nota em que declara que tomou conhecimento da
decisão da Autoridade da Missão da Comunidade Económica dos Estados da
África Ocidental, Ecomib, da retirada no primeiro trimestre de 2017.
Crise
O chefe da ONU disse partilhar a preocupação dos chefes de Estado e
de governo da Cedeao pela "prolongada crise política e institucional na
Guiné-Bissau que continua a afetar negativamente a população do país."
Os líderes regionais reuniram-se no sábado em Abuja, na Nigéria.
Ban agradece os esforços contínuos dos chefes de Estado e de governo
para garantir a plena implementação do roteiro, em especial ao mediador
da Cedeao para a Guiné-Bissau, ao presidente Alpha Condé da Guiné
Conacri e à líder da Autoridade da Cedeao Ellen Johnson-Sirleaf.
Roteiro
O pedido à liderança política da Guiné-Bissau é que
"demonstre o empenho e a boa vontade necessários para chegar a uma
solução política duradoura para a crise no seu país, com base no Roteiro
da Cedeao e no Acordo de Conacri.
A nota reitera o empenho da ONU e do representante especial do
secretário-geral na Guiné-Bissau, Modibo Touré, em continuarem a apoiar
plenamente o processo de mediação.
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