O Partido da Convergência Democrática (PCD), terceira força política no Parlamento da Guiné-Bissau, suspendeu por dois anos e meio o co-fundador e ex-líder Vítor Mandinga, disse hoje Alberto Pereira, do comité permanente do PCD.
Vítor Mandinga, atual ministro do Comercio e Promoção Empresarial no
Governo oficialmente não reconhecido pelo seu partido, faz parte de uma
lista de oito dirigentes do PCD suspensos por dois anos e meio pelo
Conselho de Jurisdição.
Segundo Alberto Pereira, os dirigentes em causa são acusados de
desobediência, violação dos estatutos do partido e ainda de falsificação
de assinaturas de membros que assistiram a uma reunião do PCD sem que
fossem elementos do partido, disse.
Deputado e antigo ministro das Finanças, Vítor Mandinga, está em rota
de colisão com o atual líder do PCD, Vicente Fernandes que acusa o
Presidente guineense, José Mário Vaz, de tentativa de desestabilizar o
seu partido.
Enquanto Vicente Fernandes se posicionou ao lado do PAIGC, partido
vencedor das últimas eleições legislativas mas arredado do poder devido
às divergências com o chefe do Estado, Vitor Mandinga é um apoiante
declarado de José Mário Vaz.
O PCD conta com dois deputados no Parlamento mas ambos figuram na lista dos dirigentes agora sancionados.
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