O primeiro-ministro de transição, Rui Duarte Barros, referiu à agência Lusa que se trata de um projecto do governo "que é necessário, tendo em conta as perspectivas existentes e a importância do sector" das tecnologias e telecomunicações.
Apesar de Bissau não ter electricidade da rede pública há mais de um mês, por falta de combustível para alimentar os geradores, sistemas autónomos mantêm em funcionamento três redes móveis e serviços de fornecedores de acesso à Internet. Da mesma forma, só residências e estabelecimentos com gerador particular ou outras formas de garantir energia têm acesso às redes. 
Fora da capital, os celulares têm cobertura ao longo das principais estradas que cruzam o país. 
Neste contexto, o edifício que vai começar a ser construído em Bissau "será a sede da autoridade da área das telecomunicações", explicou Rui Duarte Barros, sem acrescentar mais detalhes. Apesar de não revelar o montante total do investimento, o primeiro-ministro de transição referiu que se trata de uma obra "com financiamento completo do Governo".
Questionado sobre o "apagão" da rede pública, aquele responsável referiu apenas que a situação está a ser acompanhada.
Na última semana, o director-geral da Empresa de Electricidade e Água da Guiné-Bissau (EAGB) anunciou que a firma está "tecnicamente falida" e sem soluções para a falta de água e electricidade na capital.