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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Díli confirma reunião de igualdade de género da CPLP


A IV reunião dos Ministros Responsáveis pela Igualdade de Género e Empoderamento da Mulher da CPLP vai decorrer como previsto na próxima semana em Díli, depois de ter estado cancelada, porque mais uma delegação confirmou a sua presença. Fonte da secretaria de estado timorense para o apoio e promoção sócio-económica da mulher (SEAPSEM), que na quinta-feira disse à Lusa que a reunião tinha sido cancelada, explicou hoje que a decisão da delegação de Angola de participar permite que o encontro ocorra. "Posso confirmar que a reunião vai decorrer como previsto na segunda e terça-feira", disse a fonte da SEAPSEM.

 
 
 

quarta-feira, 4 de maio de 2016

A Praia celebra Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP

O Centro Cultural Português (CCP), na Praia, promove durante dois dias um conjunto de actividades para comemorar o Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP, que se assinala esta quinta-feira, 5 de Maio.

As actividades começam quarta-feira, com lançamento do livro “Empresa na Cultura – Teatro de Amadores e a Criação de Novos Públicos da Cultura”, de Cármen Zita Monereo, às 19:30, no Auditório do Centro Cultural Português.

Na quinta-feira, às 17:30 será inaugurada a exposição “O Potencial Económico da Língua Portuguesa”. No mesmo dia, os alunos da Universidade de Cabo Verde farão declamação de poesia, de seguida acontece uma sessão da entrega dos livros da Papelaria Académica ao CCP.

Às 19 horas, haverá dança com o grupo “Folclórico da Guiné-Bissau” e às 19:30, será a vez da actuação de Dulce Sequeira e Meca Lima, que levarão para o palco do CCP, fado, mornas e coladeiras.

Haverá ainda participação da cantora Kátia Semedo, de São Tomé, Ricardo de Deus, do Brasil, NDu Carlos e Binga de Angola.
 
 
 
 

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Cinema, literatura e música na semana da língua portuguesa em Díli

Cinema, literatura, música e debates marcam entre 2 e 6 de maio a semana da língua portuguesa que decorre em vários pontos da capital timorense, Díli, numa iniciativa dos serviços culturais da Embaixada de Portugal em Timor-Leste.


Um concerto com o músico e improvisador português Charlie Mancini, na sede da Fundação Oriente, é o primeiro evento do programa.

No dia seguinte estão previstas duas sessões de cinema-concerto também na Fundação Oriente e a 04 de maio o lançamento do livro infantil "Lá em Ira Lalaro", com a presença da autora, Carolina Pinto, na Escola Portuguesa Ruy Cinatti.

A escola portuguesa acolhe ainda a 05 de maio a peça de teatro "Vento Norte", representada por alunos da escola, com o Hotel Novo Turismo em Díli a receber no mesmo dia o concerto de Filipa Tavares "Os Poemas possíveis, possíveis Fados".

A semana da língua portuguesa termina com um seminário sobre o tema "Timor-Leste e Portugal: Desafios e Estratégias a uma Língua Comum".
 
 
 
 

terça-feira, 12 de abril de 2016

7ª edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa

A 7ª edição do Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa (FESTin) começa dia 4 de maio, quarta-feira, às 21h, com a presença de directores de cinema, cineastas, actores, jornalistas, autoridades e o público amante da Sétima Arte.

A partir de 4 de maio, o Cinema São Jorge receberá a exibição de 74 filmes, entre longas, curtas-metragens e documentários, o que torna a capital portuguesa a maior anfitriã de obras cinematográficas faladas em português.
Para além da mostra competitiva de curtas, documentários e longas, o festival conta com outras sessões tradicionais, como a Mostra de Cinema Brasileiro, a Mostra de Inclusão Social, o FESTin +, a Festinha e, para reforçar o aspeto experimental do festival, a nova rubrica FESTin Arte.

A cada ano o FESTin homenageia um país de língua portuguesa, mas 2016 faz uma homenagem ao 20º aniversário da CPLP.

O festival proporciona a ponte entre os povos lusófonos e cria uma nova dinâmica para a realização de festivais e mostras, no contexto de sua programação, incentivando e ampliando a visibilidade da produção cinematográfica de língua portuguesa.

O FESTin tem sido levado também a países onde existem poucas oportunidades e lugares para os filmes poderem ser exibidos, como é o caso de Timor-Leste e Guiné-Bissau.

– Estas mostras atraem especialmente, as crianças… Elas vibram e pedem que voltemos – explica Léa Teixeira, uma das directoras do evento.

É o único festival português inteiramente dedicado à lusofonia e cuja programação é composta por produções oriundas dos nove países que compõem a CPLP – Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – comenta Adriana Niemeyer, também directora do FESTin.

O júri do festival é formado por representantes dos nove países, entre jornalistas, cineastas, produtores e pessoas ligadas ao cinema.
 
 
 

Uma assembleia lusófona (quase) sem história

Na última semana, cerca de meia centena de deputados dos estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) estiveram em Brasília para participar da Assembleia dos Parlamentos lusófonos.

 
Do Brasil ao asiático Timor Leste estiveram quase todos. Faltaram apenas os representantes de Cabo Verde que ainda estão em fase de arrumação de casa depois da vitória do oposicionista MpD, por maioria absoluta, nas eleições legislativas que afastaram o PAICV do governo no arquipélago.

Durante as várias reuniões que decorreram na Câmara dos Deputados, os parlamentares lusófonos foram recebidos pelos anfitriões brasileiros com a atenção possível no meio da grave e prolongada crise política, econômica e social em que o país foi mergulhado.

Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, um dos protagonistas da crise - ele próprio a braços com a Justiça por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes de colarinho branco – não deixou de comparecer às reuniões. Cumpriu o dever de casa, para mostrar aos convidados que, apesar de tudo, as instituições vão funcionando.

Como quase sempre acontece em eventos deste tipo, as discussões são mornas. O que não significa que tudo já esteja previamente determinado ou combinado.

Os angolanos, por exemplo, traziam na bagagem a missão de instalar em Luanda a sede da Assembleia Parlamentar lusófona. Angola, também confrontada com grave crise financeira e económica que já obrigou o país a pedir socorro ao Fundo Monetário Internacional, em consequência de políticas erradas, aposta, desde há muito, em conquistar projecção internacional, pelo menos no âmbito regional. Sediar organismos internacionais faz parte da estratégia do Estado angolano. Já que a sede da CPLP está em Lisboa, Angola quer ter na sua capital uma sede física da Assembleia Parlamentar lusófona.

Os deputados angolanos desembarcaram em Brasília com essa missão. Mas, por enquanto, ganharam só apoio verbal, condicionado à aprovação na próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP, cuja data de realização, em Brasília, inicialmente prevista para julho, deverá ser adiada devido à crise política e económica. É que, para a instalação de uma sede da Assembleia dos Parlamentos da CPLP, será necessário modificar os estatutos da organização lusófona, como lembrou, na ocasião, o deputado socialista português Jorge Lacão, que esteve em Brasília em representação do presidente da Assembleia da República de Portugal, Ferro Rodrigues (PS).

Para os parlamentares portugueses, a reunião na capital brasileira teve um importante ganho, expresso numa moção e no comunicado final, aprovados por todas as delegações presentes, depois de consultados os respectivos governos, de apoio à candidatura de António Guterres, ex-alto-comissário da ONU para os Refugiados e ex-primeiro-ministro de Portugal, ao cargo de secretário-geral das Nações Unidas. O tempo dirá se este é um apoio firme ou de grande volatilidade. Por agora, Lisboa comemora.

Para Jorge Lacão, igualmente importante foi o apoio manifestado ao programa "Pessoa" - numa homenagem ao poeta português Fernando Pessoa -, que pretende ser, à escala da CPLP, uma versão lusófona do programa de intercâmbio estudantil europeu Erasmus.

Como já vem sendo habitual nas reuniões parlamentares, a promoção da língua portuguesa e o seu reconhecimento como língua veicular em organismos internacionais também teve o seu lugar nos debates. E os ventos parecem começar a bafejar a pretensão. Na recente assembleia da União Parlamentar, que reúne cerca de 170 países de todos os continentes, realizada em Lusaka, a capital zambiana, o português já teve tradução nas reuniões plenárias.

Menos consensual, ou mesmo nada consensual, é o projecto de estatuto do cidadão lusófono. Um assunto também discutido em Brasília, mas sobre o qual não há entendimento, pelo menos por enquanto. Afinal, questões como direitos de residência, de circulação e portabilidade de direitos sociais, como os relativos à previdência e segurança social, entre outros, não são unânimes entre os parlamentares. Curiosamente, parecem ser os que, num passado relativamente recente, mais defendiam a criação de um "estatuto do cidadão lusófono", os que hoje mais se opõem. É o caso de Angola e Moçambique, a ponto de uma parlamentar moçambicana enfatizar que o seu país "não andou a lutar dez anos pela independência, para isso!". É isso: mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. O que vale é que os tempos mudam rapidamente.

Do que os parlamentares brasileiros pensam sobre estes temas pouco ou nada se ficou a conhecer. Afinal, e compreensivelmente, a grande prioridade do país é resolver a questão do impeachment. O mais rapidamente possível. Como quer o operário José Augusto, de 28 anos, armador de ferro, desempregado, que chegou hoje (11 de abril) a Brasília, depois de pedalar cerca de 2 mil quilómetros desde Altamira, no estado do Pará, acompanhado do cachorro Leon, para pedir a saída de Dilma Rousseff do governo, como noticiou a Agência Brasil. Ora aqui está um exemplo da elite brasileira "golpista", não é verdade sra. Presidente?
 
 
 
 

sábado, 9 de abril de 2016

Missão da CPLP de reforçar o Estado Democrático de Direito

Lúcia da Luz Ribeiro, juíza conselheira do Conselho Constitucional de Moçambique, afirmou estar confiante de que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) prosseguirá a sua marcha irreversível na consolidação dos mecanismos do reforço do Direito e sua aplicação a cada um dos membros, colocando em prática os princípios universais, especialmente a supremacia da Constituição na hierarquia das normas jurídicas, a separação dos Poderes, a democracia representativa, a independência dos juízes, a constitucionalização dos direitos do homem e das liberdades fundamentais, e a consagração do controle da constitucionalidade como pilar do Estado Democrático de Direito.


A declaração foi dada nesta sexta-feira (8), no Supremo Tribunal Federal (STF), durante a IV Assembleia da Conferência das Jurisdições Constitucionais dos Países de Língua Portuguesa. Lúcia Ribeiro relatou a experiência do Conselho Constitucional de Moçambique, criado em 1990, mas que entrou em funcionamento em 2003.

O órgão é composto por sete juízes conselheiros, sendo que o seu presidente é nomeado pelo presidente da República. Outros cinco são designados pela Assembleia da República e um pelo Conselho Superior da Magistratura Jurisdicional, todos com mandato de cinco anos, renovável por mais cinco.

Entre as suas competências estão: declarar a inconstitucionalidade das leis e a ilegalidade dos atos normativos dos órgãos do Estado; dirimir conflitos de competência entre os órgãos de soberania; verificar previamente a constitucionalidade dos referendos e os requisitos legais exigidos para as candidaturas à Presidência da República; e apreciar em última instância os recursos e as reclamações eleitorais.

O Conselho Constitucional de Moçambique também tem a função de validar e proclamar os resultados eleitorais; declarar a incapacidade permanente e verificar a morte e a perda de mandato do presidente da República; decidir em última instância a legalidade da criação de partidos e coligações; ordenar a extinção de legendas; e julgar as ações de impugnação de eleição e as que têm como objeto a perda de mandato de deputado.
 
 
 

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Apelo à união da CPLP

A Assembleia Parlamentar da CPLP (AP CPLP) recomendou quinta-feira, em Brasília, República Federativa do Brasil, que a Guiné-Bissau encontre, com a maior brevidade possível, uma solução pacífica para a sua crise política.

 
Numa moção de apoio e solidariedade ao povo daquele país, aprovada por unanimidade durante a VI Assembleia Parlamentar da CPLP, os países membros pediram que esse processo obedeça os princípios previstos na Constituição.

Os parlamentares da comunidade lusófona, que durante três dias (5 a 7 de Abril) reflectiram sobre a realidade da comunidade, solicitaram aos políticos e ao povo daquele estado lusófono para primar por um clima de paz.

Apelaram a todas as forças políticas, sociedade civil e aos demais órgãos do Estado guineense a pautarem a sua conduta de acordo com espírito de diálogo, visando respeitar todas as normas jurídicas vigentes naquele país irmão.

A esse respeito, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, advertiu a comunidade internacional e o povo guineense para a necessidade de encetar um diálogo sério, de forma a evitar-se "graves constrangimentos e futuros impasses".

Em declarações à imprensa angolana, a respeito da actual situação política no seu país, o dirigente parlamentar considerou necessário que se busque uma solução satisfatória para todas as partes.dade

A crise política na Guiné-Bissau acentuou-se depois da expulsão de 15 deputados do PAIGC, afastados do Parlamento, a pedido da bancada do partido no poder e com maior representação parlamentar.

Em face disso, precisou, houve requerimentos enviados às instituições judiciais, que produziram já, através do Tribunal Supremo, um Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, a orientar a reintegração dos deputados na "casa das leis".

Cassamá recomendou que o Presidente da República, José Mário Vaz, seja o garante da estabilidade e do normal funcionamento das instituições da República.

Por sua vez, o deputado do Partido de Renovação Social (PRS) Carlitos Barrai (oposição), declarou que "foi criada uma crise artificial, sem necessidade".

"As eleições tiveram lugar em 2014 e houve um partido vencedor, com maior absoluta. O PAIGC ficou com maioria absoluta e tinha todas as condições necessárias para governar o país com estabilidade", comentou.

Disse não entender que o PAIGC tenha no poder o Presidente da República, o presidente do Parlamento e o primeiro-ministro, mas viva uma crise institucional.

"O poder legislativo não se entende com o Presidente da República e nós compreendemos isso, enquanto oposição. São lutas internas no PAIGC que transbordaram para plano nacional. Nós, oposição, exigimos responsabilidades do PAIGC", declarou.
 
 
 

CPLP lança apelo de união na G-Bissau

Numa moção de apoio e solidariedade ao povo daquele país, aprovada por unanimidade durante a VI Assembleia Parlamentar da CPLP, os países membros pediram que esse processo obedeça os princípios previstos na Constituição.


Os parlamentares da comunidade lusófona, que durante três dias (5 a 7 de Abril) reflectiram sobre a realidade da comunidade, solicitaram aos políticos e ao povo daquele estado lusófono para primar por um clima de paz.

Apelaram a todas as forças políticas, sociedade civil e aos demais órgãos do Estado guineense a pautarem a sua conduta de acordo com espírito de diálogo, visando respeitar todas as normas jurídicas vigentes naquele país irmão.

A esse respeito, o presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, advertiu a comunidade internacional e o povo guineense para a necessidade de encetar um diálogo sério, por forma a evitar-se "graves constrangimentos e futuros impasses".

Em declarações à imprensa angolana, a respeito da actual situação política no seu país, o dirigente parlamentar considerou necessário que se busque uma solução satisfatória para todas as partes.Presidiun

Explicou que nesse momento a Guiné-Bissau vive um clima de "suspense", pois as instituições estão a funcionar, mas com certo receio.

"Isso preocupa-nos. Se isso continuar como está, a esperança e expectativa do nosso povo não vai atingir os grandes índices que sempre tínhamos previsto", alertou o parlamentar.

Cipriano Cassamá, que participou com a sua delegação na VI Assembleia Parlamentar da CPLP (AP CPLP), explicou que o país vivia uma situação profunda de crise, "em que certas instituições da república não se compadeciam com a Constituição".

Vincou que essa crise acentuou-se depois da expulsão de 15 deputados do PAIGC, afastados do Parlamento, a pedido da bancada do partido no poder e com maior representação parlamentar.

Em face disso, precisou, houve requerimentos enviados às instituições judiciais, que produziram já, através do Tribunal Supremo, um Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, a orientar a reintegração dos deputados na "casa das leis".

Aquele tribunal, informou, determina que o Parlamento da Guiné-Bissau resolva o impasse, porquanto eles só podem ser retirados ou declarados com mandatos perdidos em reunião plenária da Assembleia Nacional.

Anunciou que o assunto será analisado brevemente, em Bissau, tendo advertido que uma má resolução desse diferendo pode pôr em risco a manutenção do governo e do próprio parlamento.

"Penso que esse acórdão que saiu, nós temos que salvaguardar os valores democráticos, da democracia e a Assembleia Nacional Popular só tem que respeitar a jurisprudência que saiu do Supremo, pois ninguém está acima da Lei. Nós, enquanto poder legislativo, vamos cumprir a decisão do tribunal", expressou.

Recomendou que o Presidente da República, José Mário Vaz, seja o garante da estabilidade e do normal funcionamento das instituições da República.

Disse haver a possibilidade da queda de um segundo governo e, caso os 15 deputados expulsos não se conformarem com a decisão da plenária, anunciou que vai propor ao Presidente da República para dissolver o Parlamento e convocar Eleições Gerais.

Em caso de dissolução do Parlamento, informou que a Constituição prevê depois de 3 meses eleições.

"Mas isso é uma possibilidade", vincou.

Por sua vez, o deputado do Partido de Renovação Social (PRS) Carlitos Barrai (oposição), declarou que "foi criada uma crise artificial, sem necessidade".

"As eleições tiveram lugar em 2014 e houve um partido vencedor, com maior absoluta. O PAIGC ficou com maioria absoluta e tinha todas as condições necessárias para governar o país com estabilidade", comentou.

Disse não entender que o PAIGC tenha no poder o Presidente da República, o presidente do Parlamento e o primeiro-ministro, mas viva uma crise institucional.

"O poder legislativo não se entende com o Presidente da República e nós compreendemos isso, enquanto oposição. São lutas internas no PAIGC que transbordaram para plano nacional. Nós, oposição, exigimos responsabilidades do PAIGC", declarou.
 
 
Presidência da VI Assembleia Parlamentar da CPLP
 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Divergências no seio da CPLP

A instalação do secretariado permanente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), em Angola, causou divergências entre parlamentares presentes à VI Reunião da assembleia, que ocorre nesta semana na Câmara do Deputados, em Brasília.

 
Oficialmente, o evento é aberto nesta quarta-feira (6) com uma sessão solene na Câmara dos Deputados. A programação, entretanto, já começou terça (5) e se estende até quinta (7), com o tema "Paz e Desenvolvimento na CPLP", informa a Agência Câmara. A adopção da Língua Portuguesa em fóruns e organismos internacionais deverá ser um dos temas em discussão.

O secretariado permanente terá de ser financiado por todos os países membros do grupo, que debateram o tema no primeiro dia do encontro. Estão presentes mais de 50 parlamentares de Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, além dos brasileiros.

Na opinião do deputado Felipe Bornier, do partido Pros, o Brasil, no momento, não tem condições de arcar com os gastos da instalação dessa sede.

"Colocamos aqui de forma explícita o momento actual, a crise económica que o Brasil e o mundo vivem. O Brasil não suporta, neste momento, assumir custos financeiros. Propomos adiar para outro momento. Talvez no ano que vem, com o aval de todos os presidentes que compõem este grupo de trabalho, em vez de esperar para daqui a três anos, quando ocorrerá a próxima reunião".

Contudo, para a actual vice-presidente da assembleia, a deputada angolana Joana Lina, a sede é necessária para se manter o acervo histórico da assembleia parlamentar.

"O secretariado permanente da CPLP permanece em Angola e o que se pretende é não se perder todo o acervo, todo o material, todo o histórico, da existência da própria assembleia parlamentar. Por isso que se decidiu que é preciso ter uma sede", ponderou.

Segurança Alimentar

O segundo-secretário da Câmara, deputado Felipe Bornier, afirmou que até o final desta semana será criada a Frente Parlamentar de Segurança Nutricional. Está prevista ainda a criação do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP, órgão que deve acompanhar as acções em cada país.

Outros eixos de actuação propostos para o próximo biénio envolvem o acompanhamento da implementação das recomendações a serem aprovadas na reunião em Brasília e o reforço das acções de promoção da Língua Portuguesa.

Ao fim do encontro, na quinta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, irá assumir a presidência da AP-CPLP, já que, pelo sistema de rodízio, cabe ao Brasil ocupar o cargo no próximo biénio. Cunha substitui o presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando Piedade Dias dos Santos, e deverá ter assento na Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, onde apresentará ao Executivo o resultado da Assembleia realizada em Brasília. O Brasil deverá assumir, ainda, a Presidência da Rede de Mulheres.

Esta é a primeira vez que uma reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ocorre no Brasil. Em janeiro de 2005, o País recebeu a quarta Reunião do Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa, organismo que deu origem à Assembleia Parlamentar, e, em maio de 2013, sediou uma das reuniões preparatórias para a IV AP-CPLP.

Criada em 2009, a Assembleia Parlamentar da CPLP está em fase de estruturação institucional. Nesse processo de consolidação, diversas iniciativas vêm sendo efectivadas, tais como o fortalecimento das comissões de trabalho e da Rede de Mulheres; a articulação de missões de observação eleitoral nos países membros; e a troca de informações entre os integrantes da instituição e os órgãos da CPLP.
 
 
 

terça-feira, 5 de abril de 2016

Lá está !! Quem acredita ??

A classe empresarial cabo-verdiana responde com “algum cepticismo” à proposta das câmaras de comércio do Barlavento e do Sotavento para uma missão empresarial à Guiné-Bissau prevista para os dias 07 a 12 do corrente.

Para as duas câmaras de comércio a do Barlavento, até hoje, não regista “qualquer inscrição”, segundo Adriano Cruz, e a do Sotavento “apenas sete inscrições”, conforme adiantou Ângela Sapinho, da organização da missão empresarial.

Os dois responsáveis ligam a “fraca adesão” dos empresários à proposta da missão à “situação de indefinição” política que se vive na Guiné-Bissau, mas Ângela Sapinho colocou “fora de hipótese” a “não realização da missão”.

“Abortar a missão, não, até porque ainda hoje iremos realizar uma reunião para fechar a viagem à Guiné-Bissau”, concretizou Ângela Sapinho.

Adriano Cruz, por seu lado, considerou que, afora a “situação de indefinição” reinante na Guiné-Bissau, outro factor que poderá estar a afastar os empresários prende-se com os custos da missão, de cerca de 150 mil escudos/pessoa, o “que não é barato”, sustentou.

O encontro de Bissau, de empresários, para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (CPLP) objectiva “aproximar as comunidades” de negócios da República da China, da Região Administrativa Especial de Macau e dos Países de Língua Portuguesa.

Tudo para, em conjunto, discutirem-se questões de interesse mútuo e estabelecerem-se contactos empresariais, particularmente, as formas de incrementar as relações comerciais bilaterais e fortalecer os laços económicos, comerciais e de investimento entre os países.

Participarão no encontro delegações oficiais e empresários de Angola, Cabo Verde, China, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.

O programa do encontro contempla actividades de promoção de encontros de negócios entre os promotores privados, apresentação de oportunidades de negócio e investimento em cada um dos países e a realização de painéis sectoriais com discussões sobre temas estruturantes e apresentação das oportunidades de investimento existentes em cada um dos sectores.

 
 
 

Seremos capazes ?

A crise global, desencadeada no sistema bancário nos EUA, em 2008, teve, como é sabido, repercussões graves em todos os azimutes. À imediata intervenção dos Estados para minorarem os impactos, sobretudo no desemprego, causando a subida dos défices, assistimos à generalização das políticas que passaram a sustentar que a menos Estado corresponde melhor Estado, com os resultados conhecidos.


Hoje são por demais evidentes os efeitos nefastos desta política que, em geral, deixou os cidadãos à mercê do agravamento da incerteza no futuro, desprotegidos pelas instituições públicas e, em muitos casos, entregues à sua própria sorte. Os conflitos generalizados em muitos países que, pelo Mediterrâneo fazem fronteira com a Europa, originaram uma onda de milhões de refugiados só com paralelo na 2ª Guerra Mundial, pressionando a própria UE, sem estratégia consequente para enfrentar essa pressão.

As recentes eleições na República Federal da Alemanha reflectem o estado de coisas a que se chegou, com a extrema-direita a crescer significativamente. No que respeita aos países de expressão oficial portuguesa, a queda do preço do petróleo conduziu em Angola a um sério agravamento dos preços, à grave diminuição das divisas e, por consequência, à afectação das relações comerciais com o exterior, à desvalorização da moeda nacional e a um impacto muito negativo na economia.

A situação é complexa, tal como é complexa a situação de Moçambique, prejudicada também pela baixa do preço do petróleo que se repercute na afectação dos investimentos previstos para a exploração do gás e do carvão. Melhor sorte não tem São Tomé e Príncipe ao ter de protelar o início da exploração dos blocos concessionados para extracção do petróleo. Isto para não falar na Guiné-Bissau, a braços com a persistência de uma incompreensível crise política. De alguma maneira Timor escapa a este quadro, mercê da disponibilização parcial de meios financeiros do Fundo criado pelas receitas das concessões, e Cabo Verde, país que fez sempre das fraquezas força assumindo uma boa governação.

As eleições que ocorreram no dia 20, para a Assembleia Legislativa em Cabo Verde e cuja campanha decorreu com invulgar elevação cívica, são um exemplo que não pode deixar de ser enaltecido. O facto do MdP, dirigido por Ulisses Correia da Silva, próximo Primeiro-ministro, ter sido eleito por maioria absoluta fazendo cessar a hegemonia do PAICV, que governou durante os últimos dezasseis anos, dá bem conta do funcionamento da democracia.

Quanto ao Brasil, infelizmente está com um
a situação económica desfavorável e uma crise política das mais sérias que o país até hoje enfrentou, sem se descortinar qual será a saída. Neste caso é a própria democracia que, infelizmente, começa a ser questionada.

Estas considerações sobre os países e povos de língua oficial portuguesa justificam-se, tanto mais quanto é certo falar-se nelas, uma das línguas mais divulgadas do mundo, singularmente a primeira do Atlântico Sul.

É, pois, a altura apropriada para, através da entreajuda entre todos os povos e países, sabermos mobilizar forças para respondermos ao futuro num mundo crescentemente global.

Só a consciência da união desta vasta comunidade de países pode reforçar o peso de cada um deles. Não faz sentido invocarmos piedosas intenções e caminharmos, de facto, de costas voltadas, procurando fazer valer interesses próprios e não cuidando dos que a todos nos devem unir. A entreajuda é, para este vasto espaço de cidadãos do mundo, o conceito que nos deve mobilizar.

A CPLP é por natureza o instrumento adequado para dar resposta a todos estes desafios, desde que haja ousadia para a conduzir a novas opções que conjuguem a economia com a cultura, numa visão mais abrangente do que a que tem existido. Seremos capazes?
 
 
Vítor Ramalho é secretário-geral da UCCLA - União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa e assina quinzenalmente no Portugal Digital e no África 21 Digital a coluna "Observador Lusófono".
 
 
 

Em Guimarães, Seminário celebra 20 anos da CPLP

O Centro Internacional das Artes José de Guimarães, em Guimarães, recebe quinta-feira, o seminário "A CPLP e a Projecção Internacional da Língua Portuguesa".


A iniciativa vai decorrer das 9h30 às 18h30, celebrando os 20 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e é organizada pela Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa, pela Universidade do Minho e pelo Município de Guimarães.

A sessão de abertura junta, às 9h30, Anacoreta Correia, coordenador da comissão temática do Observatório da Língua Portuguesa, Antonito de Araújo, representante permanente de Timor-Leste junto da CPLP, Rui Vieira de Castro, vice-reitor da UMinho, Domingos Bragança, presidente do Município de Guimarães, e Adelina Pinto, vereadora vimaranense. Segue-se às 10h30 a conferência inaugural, por Murade Murargy, secretário executivo da CPLP e, às 11h00, um painel com Micaela Ramon e José Almeida Pinto, respectivamente professora da Universidade do Minho e representante permanente do Brasil junto da CPLP.

De tarde, a partir das 14h30, intervêm Fernando Luís Machado, vice-reitor do ISCTE-IUL, Paulo Aparício, do Grupo MCA, Simone Silva, do Grupo 3B’s da UMinho, Isabel Domingues, presidente da Câmara de Mé-Zochi (São Tomé e Príncipe), Maria Araújo, vereadora da Câmara de Complégne (França), e Paula Oliveira, vereadora do Município de Guimarães. Segue-se um momento musical e, às 18h30, a sessão de encerramento.

O seminário visa sublinhar a relevância da língua portuguesa como pilar da identidade da CPLP, a par da concertação político-diplomática e da cooperação multilateral entre os nove Estados-membros. O programa reúne oradores de vários países e aborda temas como a língua portuguesa no mundo e a sua importância enquanto língua de cidadania e de empreendedorismo e conhecimento. A entrada no evento é livre, mediante inscrição prévia em: observalinguaportuguesa.org/apoios-6.
 
 
 
 

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Programa da VI Reunião da Assembleia Parlamentar da CPLP

A Câmara dos Deputados recebe, na próxima semana, representantes de sete parlamentos estrangeiros, que vêm a Brasília para participar da VI Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP).


A reunião será aberta na quarta-feira (6) com uma sessão solene na Câmara dos Deputados. A programação, entretanto, já começa na terça (5) e se estende até quinta (7), com o tema “Paz e Desenvolvimento na CPLP”. Estarão presentes mais de 50 parlamentares de Angola, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, além dos brasileiros.

Ao fim do encontro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, irá assumir a presidência da AP-CPLP, já que, pelo sistema de rodízio, cabe ao Brasil ocupar o cargo no próximo biénio. Cunha substitui o presidente da Assembleia Nacional de Angola, Fernando Piedade Dias dos Santos, e deverá ter assento na Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, onde apresentará ao Executivo o resultado da Assembleia realizada em Brasília. O Brasil deverá assumir, ainda, a Presidência da Rede de Mulheres.

Temas

Nos dois dias de reuniões, serão abordados temas como Desafios e Promoção da Saúde Pública no Âmbito da CPLP; Fortalecimento das acções de promoção da língua portuguesa com vista à sua adopção como língua oficial em fóruns internacionais, especialmente na União Inter-parlamentar e nas Nações Unidas; e Flexibilidade Necessária à Livre Circulação de Pessoas na CPLP. 

Na sessão de encerramento – quinta (7) – haverá a aprovação do plano de actividades para o período 2016/2018; a eleição do presidente da AP-CPLP e do primeiro e segundo secretários da Mesa para o período 2016/2018 e a criação do grupo de parlamentares para o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP.

Consolidação

Esta é a primeira vez que uma reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ocorre no Brasil. Em janeiro de 2005, o País recebeu a quarta Reunião do Fórum dos Parlamentos de Língua Portuguesa, organismo que deu origem à Assembleia Parlamentar, e, em maio de 2013, sediou uma das reuniões preparatórias para a IV AP-CPLP.

Criada em 2009, a Assembleia Parlamentar da CPLP está em fase de estruturação institucional. Nesse processo de consolidação, diversas iniciativas vêm sendo efectivadas, tais como o fortalecimento das comissões de trabalho e da Rede de Mulheres; a articulação de missões de observação eleitoral nos países membros; e a troca de informações entre os integrantes da instituição e os órgãos da CPLP.

Outros eixos de actuação propostos para o próximo biénio envolvem o acompanhamento da implementação das recomendações a serem aprovadas na reunião em Brasília e o reforço das acções de promoção da Língua Portuguesa.  

Programação


Terça-feira (5)
9h30 às 12h15 - Reuniões das comissões temáticas: Comissão 1: Política, Estratégia, Legislação, Cidadania e Circulação (Plenário 3); Comissão 2: Economia, Ambiente e Cooperação (Plenário 4); e Comissão 3: Língua, Educação, Ciência e Cultura (Plenário 5)

15h - Reunião dos presidentes das Mesas dos grupos nacionais (sala de reuniões da Mesa).

Quarta-feira (6)

9h às 10h45 – Reunião da Rede de Mulheres Parlamentares da CPLP (local a definir)

9h às 10h45 – Reunião dos secretários gerais dos parlamentos (gabinete do director-geral da Câmara dos Deputados)

9h30 – Chegada dos presidentes dos parlamentos da CPLP à Câmara dos Deputados (Rampa do Congresso Nacional)

10h – Conferência dos presidentes dos parlamentos da CPLP (Salão Nobre) - os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, e o secretário de Relações Internacionais da Câmara, Átila Lins, recebem os presidentes dos parlamentos da CPLP para a reunião em que será definida a pauta das reuniões plenárias

10h50 – Chegada das delegações dos grupos nacionais (Rampa do Congresso Nacional)

11h às 12h – Sessão solene de abertura da VI Reunião da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (Plenário da Câmara dos Deputados)

14h às 18h30 – Primeira sessão plenária (local a definir)

Quinta-feira (7)
9h – Segunda sessão plenária (local a definir)

11h15 – Sessão de encerramento da VI AP-CPLP (local a definir)




Artistas unidos contra a fome em Almodôvar

A CPLP leva a Almodôvar uma exposição composta por peças doadas por vários artistas plásticos dos países da Comunidade.


A exposição integra a campanha “Juntos Contra a Fome!”, uma iniciativa que pretende angariar fundos para erradicação da fome nos Estados membros da CPLP, através do reforço da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional.
A mostra pode ser vista a partir de hoje e durante o mês de Abril, no Fórum Cultural de Almodôvar.



Ferro Rodrigues, presidente da AR portuguesa, quer estreitar laços com Angola

A carta de Ferro Rodrigues foi divulgada esta quinta-feira pelo Jornal de Angola, que funciona como voz oficial do regime angolano.


No meio da polémica sobre a prisão dos 17 activistas e quando o Parlamento português debate votos de condenação a Angola, do BE e do PS, o Jornal de Angola revela que o presidente da Assembleia da República enviou uma mensagem ao seu homólogo angolano afirmando a importância do estreitamento de laços entre os dois países. Carta foi enviada pelo Presidente da Assembleia da República em janeiro, depois de ter recebido a congratulação angolana de ter assumido funções e seguiu modelo enviado a outros países da CPLP e a parceiros da União Europeia.

Segundo o "observador" on-line, " a carta foi enviada em janeiro, embora a divulgação da missiva tenha acontecido apenas esta quinta-feira no Jornal de Angola. Esta carta seguiu para Luanda após a tomada de posse de Ferro Rodrigues, depois de o Parlamento angolano ter felicitado o presidente da Assembleia da República por ter assumido funções."



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Timor-Leste pede união de Governos e privados da CPLP para aproveitar oportunidades na Ásia


Governos e sector privado da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) devem fazer "esforços conjuntos" para capitalizar as oportunidades que a dinâmica região da Ásia oferece, defendeu hoje o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros timorense.

"A Ásia oferece muitas oportunidades, mas estas oportunidades têm também desafios. E para colocar a bandeira da CPLP na Ásia é preciso adoptar um esforço conjunto e unido com o sector privado", disse Roberto Sarmento Soares.
"É preciso uma acção coerente e coordenada, com uma visão do Governo e do sector privado, porque só assim se podem extrair os benefícios do dinamismo regional e global", sublinhou.


Defendida a facilitação administrativa para acelerar vistos

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que Portugal espera que a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) promova a mobilidade de cidadãos entre os seus Estados-membros e considera que as primeiras medidas passam pela "facilitação administrativa".


Questionado pela Lusa sobre as dificuldades de obtenção de vistos por empresários, a propósito do 1.º Fórum Económico Global da CPLP, Augusto Santos Silva recordou que o Governo português "tem insistido" que no trabalho, que está em curso, de revisão da visão estratégica da CPLP, sejam incluídas "medidas na facilitação da mobilidade de empresários, cidadãos e, em particular, de estudantes".

"Esperamos que, da aprovação da visão, decorram medidas que reforcem essa dimensão da cidadania da CPLP", afirmou o governante.

A nova visão estratégica da CPLP, que este ano celebra 20 anos, deverá ser aprovada na próxima conferência de chefes de Estado e de Governo, que deverá decorrer no Brasil em julho.

Uma das dificuldades na facilitação da mobilidade dos cidadãos lusófonos dentro do espaço da comunidade é a pertença de Portugal ao espaço Schengen, onde é permitida a livre circulação entre 30 países europeus.

"Claro que nós lidamos com os limites que nos são impostos, as regras que são próprias no espaço Schengen", referiu o ministro, que sublinhou que "antes disso, há muita coisa que se pode fazer do ponto de vista da facilitação na obtenção de vistos".

Santos Silva referiu que os países devem trabalhar na "facilitação administrativa", acrescentando: "Há muitas formas que podem ser usadas para acelerar os períodos necessários para o tratamento dos pedidos de visto e para flexibilizar as regras complicadas".

A capital de Timor-Leste, Díli, recebe entre quinta-feira e sábado, o 1.º Fórum Económico Global da CPLP, que pretende ser uma oportunidade para criar uma ponte entre empresários lusófonos e os seus congéneres da Ásia e do Pacífico, usando Timor-Leste como plataforma.

Está prevista a participação de delegações de cerca de duas dezenas de países, entre os quais os Estados-membros da CPLP e nações da Ásia e Pacífico.

As empresas representam setores tão diversos como as TIC (tecnologias de informação e comunicação), topografia, consultoria, equipamentos, engenharia, metalomecânica, construção, vidro, produtos agrícolas e produtos químicos, entre outros, segundo informou a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

(fot:global imagens)

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Crise política vai ser debatida em Lisboa a 27 de março

A crise política na Guiné-Bissau será o tema principal da próxima reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), agendada para 27 de março, em Lisboa (Portugal).


Garantia do ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Hernâni Coelho, à saída de um encontro com o presidente da República da República, José Mário Vaz.

«Na reunião de Lisboa iremos discutir a visão estratégica da CPLP em relação à crise política na Guiné-Bissau. As conclusões serão, depois, apresentadas aos chefes do Estado e de Governo dos países da CPLP, em julho, em Brasília (Brasil)», adiantou ainda Hernâni Coelho.
 
 
 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Crise política na G-Bissau debatida em reunião extraordinária da CPLP

A crise política que atravessa a Guiné-Bissau será um dos temas do Conselho de Ministros extraordinário da Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), no próximo mês de março, em Lisboa, disse hoje em Bissau fonte da organização.


Hernâni Coelho, chefe da diplomacia de Timor-Leste e responsável de uma missão da CPLP que hoje terminou uma visita de três dias a Bissau, adiantou que a organização lusófona pretende analisar em Lisboa a crise guineense e propor soluções para ajudar o país a encontrar as vias de desenvolvimento.

Acompanhado pelo secretário-executivo da organização, o moçambicano Murade Murargy, o chefe da diplomacia de Timor-Leste (país que actualmente preside à CPLP), encontrou-se hoje com o Presidente guineense, José Mário Vaz, com quem disse ter abordado a situação de crise que assola o país.
 
 
 

Países de língua portuguesa reúnem-se em Timor-Leste para debater comércio

A capital de Timor-Leste, Dili, recebe este mês a segunda reunião dos ministros do Comércio e o primeiro Fórum Económico Global da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), anunciou a organização.


Um dos temas principais da reunião de ministros, que decorre de 21 a 24 de Fevereiro e cujo programa foi quinta-feira apresentado, prende-se com a elaboração de “um conceito de acção estratégica e conceptual” para o desenvolvimento do comércio e investimento na CPLP.

Este encontro, que fará ainda um balanço da execução das medidas acordadas na primeira reunião, em Luanda, em Maio de 2012, insere-se nos esforços da presidência de Timor-Leste da CPLP no sentido de fomentar as relações comerciais entre os países-membros.

Um dos objectivos deste encontro é conseguir uma maior internacionalização das empresas da CPLP e, no caso de Timor-Leste, fazer do país uma ponte para os mercados da Ásia e Pacífico, segundo a agência noticiosa Lusa.

É também neste contexto que decorre, de 25 a 27 de Fevereiro, o primeiro Fórum Económico Global da CPLP que, de acordo com a organização, tem já registados centenas de participantes de mais de 20 países. Este encontro é apoiado pela CPLP, pela Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) e pela União de Exportadores da CPLP (UE-CPLP) e permitirá promover Timor-Leste como “plataforma para o desenvolvimento.”