O Conselho de Paz e Segurança da União Africana saudou hoje a prorrogação do mandato da força militar e policial "Ecomib" na Guiné-Bissau e com o apoio financeiro da União Europeia (UE) para a missão, anunciou em comunicado.
"O Conselho felicitou a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) com vista a prorrogar o mandato da Ecomib até junho de 2016 (...) e igualmente a decisão da União Europeia de contribuir financeiramente para esta missão", refere-se no documento.
A Ecomib é uma força policial e militar de cerca de 500 homens dos Estados da África Ocidental, estacionada na Guiné-Bissau desde o golpe de estado de abril de 2012, para estabilização do país.
Dada a instabilidade política no país, os parceiros internacionais têm optado por manter o efectivo no país, mas a CEDEAO já tinha pedido que outros parceiros internacionais apoiassem a acção.
O comunicado de hoje surge depois de o Conselho de Paz e Segurança da UA se ter reunido a 10 de novembro para debater a situação da Guiné-Bissau.
Aquele órgão classificou como positivo o desfecho da crise política que eclodiu em Bissau, depois de o Presidente da República ter demitido o Governo em agosto.
O comunicado apela ainda à "estreita colaboração" dos políticos da Guiné-Bissau para conseguirem encontrar soluções para seis desafios que o país enfrenta.
"A reconciliação nacional e a boa governação, por um lado, a gestão transparente dos recursos naturais, o respeito pelos direitos humanos" e "a luta contra a impunidade e o tráfico de droga" são os quatro pontos que encabeçam a lista elencada pelo conselho.
Aquele órgão da UA pede ainda entendimentos sobre "a reforma do setor de defesa e segurança" e acerca do "desenvolvimento económico do país", tudo com vista "a garantir, a longo termo, a estabilidade e o bem-estar da população".
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