Timor-Leste é dos países que mais investe na educação, mas tem a segunda mais baixa taxa de acesso à Internet do mundo, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Haoliang Xu, diretor do Gabinete Regional do PNUD para a Ásia e Pacífico, salienta que, “para garantir que a força de trabalho é capaz de se adaptar a mudanças rápidas, os governos precisam de fazer investimentos estratégicos na educação e nos cuidados de saúde”.
Timor-Leste, que está no 133.º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano, com 0,595, fica a meio caminho: é o país que menor percentagem do seu orçamento destina à área da saúde (apenas 1,3%), mas está no top 10 daqueles que investem maior percentagem do PIB na educação (9,4%).
Contudo, tem uma taxa de utilizadores de Internet de 1,1%, ficando apenas à frente do 1% da Eritreia, o que pesa a seu desfavor, dado que o acesso às tecnologias da informação e da comunicação pode ajudar as pessoas a “desenvolver qualificações úteis para o mercado de trabalho e a assegurar oportunidades de trabalho de qualidade para diminuir as desigualdades”, como se lê num comunicado sobre a situação na Ásia-Pacífico, que acompanha a divulgação do relatório.
“Aqueles que não estão ligados são, por norma, os mais pobres e mais desfavorecidos. Um acesso alargado à tecnologia, através da cooperação Sul-Sul e outros acordos de transferência de tecnologia, combinados com as competências relevantes, uma inclusão financeira melhorada e a redução de outras barreiras, ajudariam a região a seguir caminhos de desenvolvimento sustentável”, acrescenta a nota de imprensa.
O relatório do PNUD destaca ainda que Timor-Leste, que integra a categoria de médio desenvolvimento humano, é o segundo país do mundo onde mais se trabalha, com uma média de 46,3 horas semanais por pessoa empregada, um valor apenas superado pelos Emirados Árabes Unidos, com 56,8 horas.
com Lusa
Haoliang Xu, diretor do Gabinete Regional do PNUD para a Ásia e Pacífico, salienta que, “para garantir que a força de trabalho é capaz de se adaptar a mudanças rápidas, os governos precisam de fazer investimentos estratégicos na educação e nos cuidados de saúde”.
Timor-Leste, que está no 133.º lugar do Índice de Desenvolvimento Humano, com 0,595, fica a meio caminho: é o país que menor percentagem do seu orçamento destina à área da saúde (apenas 1,3%), mas está no top 10 daqueles que investem maior percentagem do PIB na educação (9,4%).
Contudo, tem uma taxa de utilizadores de Internet de 1,1%, ficando apenas à frente do 1% da Eritreia, o que pesa a seu desfavor, dado que o acesso às tecnologias da informação e da comunicação pode ajudar as pessoas a “desenvolver qualificações úteis para o mercado de trabalho e a assegurar oportunidades de trabalho de qualidade para diminuir as desigualdades”, como se lê num comunicado sobre a situação na Ásia-Pacífico, que acompanha a divulgação do relatório.
“Aqueles que não estão ligados são, por norma, os mais pobres e mais desfavorecidos. Um acesso alargado à tecnologia, através da cooperação Sul-Sul e outros acordos de transferência de tecnologia, combinados com as competências relevantes, uma inclusão financeira melhorada e a redução de outras barreiras, ajudariam a região a seguir caminhos de desenvolvimento sustentável”, acrescenta a nota de imprensa.
O relatório do PNUD destaca ainda que Timor-Leste, que integra a categoria de médio desenvolvimento humano, é o segundo país do mundo onde mais se trabalha, com uma média de 46,3 horas semanais por pessoa empregada, um valor apenas superado pelos Emirados Árabes Unidos, com 56,8 horas.
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