Em comunicado, a Autoridade Marítima Nacional (AMN) indica que a equipa da PM em missão na ilha grega de Lesbos detetou, durante uma patrulha, um bote com o motor avariado e à deriva, que fazia a travessia entre a Turquia e a Grécia.
Segundo a AMN, as dezenas de refugiados que estavam a bordo corriam o risco de entrar facilmente em hipotermia devido às baixas temperaturas que se fazem sentir na Ilha de Lesbos.
A AMN adianta que, apesar da ansiedade, os refugiados conseguiram manter-se calmos e cooperantes, o que facilitou a ação de salvamento da PM.
A equipa da PM resgatou rapidamente para a embarcação portuguesa 20 bebés e crianças, 11 mulheres e 16 homens, dois dos quais idosos, tendo os restantes homens permanecido no bote em que seguiam, que foi rebocado até ao porto grego de Skala Sikaminea.
A AMN refere que todos os refugiados desembarcaram em segurança e que, durante o trajeto, foram distribuídas mantas térmicas, águas e chocolates
Segundo a AMN, muitos dos refugiados resgatados apresentaram "sinais visíveis de grande cansaço e má disposição associada à agitação marítima", tendo duas mulheres necessitado de apoio médico à chegada a terra.
Uma equipa da Polícia Marítima está no Mar Egeu, na Grécia, desde 01 de outubro do ano passado, no âmbito de uma operação da Agência Europeia da Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas dos Estados-Membros da União Europeia (Frontex).
A operação, denominada "Poseidon Sea 2015", tem "o objetivo de cooperar no controlo e vigilância das fronteiras marítimas gregas e no combate ao crime transfronteiriço".
Segundo a AMN, a patrulha portuguesa resgatou, até ao momento, mais de 2.200 migrantes e refugiados que corriam risco de vida, dos quais 547 eram bebés e crianças.
A missão da Polícia Marítima no mar Egeu, de apoio à guarda-costeira grega, termina a 30 de setembro deste ano.
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