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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

ORAÇÃO DO RAMADÃO CRIA AGITAÇÃO NO SEIO DA COMUNIDADE MUÇULMANA


  O Presidente de transição disse, esta quinta-feira, 8 de Agosto, que aconteceu «mais uma agitação» entre a comunidade muçulmana da Guiné-Bissau, devido ao fim do período do Ramadão e, consequentemente, da cerimónia de oração referente a este dia.
Em declarações à PNN depois desta cerimónia, que mais uma vez ficou marcada por divergências, Manuel Serifo Nhamadjo sublinhou que a situação tem sido uma prática nos últimos tempos no país, no seio da comunidade muçulmana.
Interrogado sobre se esta separação não estará ligada ao recente conflito da nomeação do Imame Central de Bissau, Serifo Nhamadjo negou, indicando que a divergência de opinião para a escolha do dia da reza muçulmana no período do Ramadão vem desde o ano passado, antes da nomeação do referido imame. 
«Esta agitação tem sido uma prática na Guiné-Bissau, portanto foi mais uma agitação, como aconteceu no ano passado», disse o Presidente de transição.
Serifo Nhamadjo lamentou a situação, tendo afirmado que o ideal seria, um dia, todos os fiéis muçulmanos guineenses unirem-se em torno de um único dia de oração, particularmente no período do fim do Ramadão. 
«Seria ideal mas tem sido uma prática constante. Tomara que um dia cheguemos a esta conclusão», apelou.
Nhamadjo pediu ainda aos muçulmanos guineenses que se conformem com as orientações dos seus superiores hierárquicos ao nível da religião: «Devemos cumprir com a orientação dos nossos imames, que nos orientaram a rezar hoje».
Apesar de tudo, Serifo Nhamadjo desejou as «boas festas» aos guineenses, para que cada um possa praticar a sua religião em sossego. 
«Quero felicitar a todos os que, durante estes 30 dias, se sacrificaram para mais um pilar do Islão. Infelizmente, sempre que temos oração existem agitações, pelo que devemos conformar-nos com os nossos superiores».
De referir que a oração do fim do período do Ramadão ficou profundamente marcada pela divisão da comunidade islâmica guineense, com alguns dos membros a apontarem o dia 9 de Agosto como o ideal para a prática.
Ao nível do interior, a PNN apurou que a região de Gabu, Bafatá, no leste do país, que tem a maior densidade populacional muçulmana, não rezou, tal como aconteceu no sector de Mansoa, norte do país, que também não praticou a oração desta quinta-feira.


(c) PNN Portuguese News Network

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