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Joseph Pulitzer

domingo, 10 de novembro de 2013

Jonathan defende paz na Guiné-Bissau


O PRESIDENTE da Nigéria, Goodluck Jonathan, que ontem visitou a Guiné-Bissau, apelou às Forças Armadas do país para assumirem "um compromisso com a paz e a estabilidade".


Num discurso perante os deputados locais, o chefe de Estado nigeriano afirmou que os militares guineenses deram uma "valiosa contribuição" para a libertação do país, mas "agora devem firmar um compromisso com a paz e a estabilidade".
Na presença das chefias militares, membros do governo e corpo diplomático, Goodluck Jonathan exortou os militares a respeitarem o poder civil, a Constituição e as leis da República. Para o presidente nigeriano, tanto os militares como os responsáveis políticos "são importantes", desde que cada um assuma as suas responsabilidades.
Goodluck Jonathan apelou igualmente à comunidade internacional, particularmente à União Africana e a União Europeia, para levantarem as sanções impostas à Guiné-Bissau na sequência do golpe de Estado militar perpetrado pelo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, António Indjai, em Abril de 2012. "As sanções não ajudam à reconciliação dos guineenses", observou Jonathan, num discurso interrompido por quatro vezes devido as falhas de electricidade no hemiciclo guineense.
Numa das falhas de electricidade, segundo a Lusa, o presidente nigeriano continuou o seu discurso, embora pouco audível na sala. Goodluck Jonathan aproveitou a ocasião para reforçar o compromisso do seu país para com o processo de transição na Guiné-Bissau e afirmou que pretende ver as eleições gerais realizadas "no mais curto espaço de tempo possível" para que seja formado um "bom governo".
A este propósito, realçou que a Nigéria "não tem nenhum outro interesse" na Guiné-Bissau para além de "ajudar um país irmão, de forma fraterna".
Sobre os incidentes ocorridos há um mês em Bissau, que resultaram na morte de um cidadão nigeriano e no apedrejamento da embaixada deste país, Goodluck Jonathan pediu um esclarecimento do sucedido e exortou as autoridades a levarem à justiça "os que incitam à violência".
O chefe de estado reuniu-se de seguida com as chefias militares e com o presidente guineense de transição, Serifo Nhamadjo, no Palácio da República.

(in:jn)
 

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