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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Banco Mundial continua apoio social às comunidades pobres da G-Bissau

O Conselho de Directores Executivos do Banco Mundial (BM) aprovou o apoio para que a Guiné-Bissau continue a impulsionar um desenvolvimento liderado pelas comunidades das zonas rurais, e a manter e alargar serviços essenciais de Saúde e Educação para os cidadãos mais pobres do país.




Os fundos constituem parte da resposta de emergência do Banco Mundial (BM) à recente crise na Guiné-Bissau. Pretende-se alargar a abrangência do já existente Projecto de Desenvolvimento Impulsionado/ Accionado pelas Comunidades Rurais, vindo a abranger, até 2017, 76.500 pessoas, das quais metade são mulheres.

A nova dotação da Associação Internacional para o Desenvolvimento (AID), no montante de 15 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros), ajudará a Guiné-Bissau a elaborar planos de desenvolvimento comunitário em pelo menos duas novas regiões, aumentando de quatro para seis o número das que se encontram abrangidas.

Estes planos irão abarcar micro-projectos que aumentam o acesso dos cidadãos a estradas rurais e abastecimento de água, mesmo durante períodos de crise grave no país. Financiarão também, temporariamente, os salários de professores e profissionais de saúde nas nove regiões, entre Janeiro e Junho de 2014, para evitar uma continuada interrupção nos serviços básicos, resultante da crise.

«Os indicadores de saúde da Guiné-Bissau são inquietantes e a carga de doença é muito elevada. Em educação, os serviços são também escassos e a crise perturbou estes últimos anos escolares», explicou Vera Songwe, Directora Nacional do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.

«O nosso apoio continuado ao Projecto de Desenvolvimento Liderado pela Comunidade Rural permitirá que milhares de famílias pobres tenham acesso ininterrupto a serviços de saúde essenciais e a escolaridade para os seus filhos, contribuindo para a paz no período de recuperação do país», explicou.

Em resultado do plano, no final de 2013 estavam já finalizados 120 projectos comunitários de desenvolvimento, tanto em comunidades rurais como urbanas. Dos 152 micro-projectos com base comunitária que foram iniciados, 90 foram já concluídos, incluindo a construção de 62 pontos de fornecimento de água e cerca de 35 quilómetros de estradas de acesso, e a construção ou recuperação de 19 escolas e 63 salas de aula.

Em resultado destas actividades há agora mais de 5 mil crianças matriculadas na escola e 20 mil pessoas de zonas rurais têm um melhor acesso ao abastecimento de água.

Além disso, a recuperação de estradas, ao abrigo do projecto, serve mais de 11 mil pessoas, aumentando o acesso dos agricultores aos mercados.

«Quando os serviços de saúde e educação são interrompidos, o impacto destas falhas reflecte-se ao longo de décadas e constitui um dos motivos que aprisionam as pessoas na pobreza», disse Philippe Auffret, Líder da Equipa de Tarefa do Banco Mundial.

«Não se trata assim apenas de um interesse do momento. Manter uma continuidade de serviços aos mais pobres ajuda a que as famílias sejam mais produtivas e tenham rendimentos mais elevados no futuro, à medida que as crianças crescem e se tornam adultos saudáveis e instruídos».

Segundo Ana Besarabic, Chefe Sénior de Operações que está a trabalhar no projecto, disse que «entre outras coisas, estes fundos de agora irão ajudar o país a enfrentar o recente ressurgimento da incidência de cólera, melhorando a acesso a água potável e a cuidados de saúde».

Com o novo financiamento, o Projecto de Desenvolvimento Liderado pela Comunidade Rural, que tem já uma importante capacidade de implementação, continuará as suas operações até ao final de 2017 ajudando as famílias mais pobres do país a continuarem a investir nos seus filhos e a ganhar acesso a oportunidades económicas, severamente cerceadas nos últimos tempos.

A Associação Internacional para o Desenvolvimento (AID) do Banco Mundial, criada em 1960, ajuda os países mais pobres do mundo facilitando empréstimos (designados por «créditos») e doações, para projectos e programas que estimulam o crescimento económico, reduzem a pobreza e melhoram a vida dos pobres.

A AID é uma das maiores fontes de apoio aos 82 países mais pobres do mundo, 40 dos quais se situam em África. Os recursos da AID trazem mudanças positivas a 2,5 mil milhões de pessoas que vivem com menos de 2 dólares por dia.

Desde 1960 a AID tem vindo a apoiar iniciativas de desenvolvimento em 108 países. Os compromissos anuais têm vindo a crescer de forma constante, representando uma média de 15 mil milhões de dólares (cerca de 11 mil milhões de euros) ao longo dos últimos três anos, sendo cerca de 50% aplicados em África.


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