A situação de extrema pobreza na Guiné-Bissau vai ser examinada pela relatora especial da ONU Magdalena Sepúlveda, anunciou hoje a instituição em comunicado, em Genebra.
"Num tempo em que novas eleições têm o potencial de revitalizar as estruturas sociais da Guiné-Bissau, é fundamental chamar a atenção tanto do Governo como da comunidade internacional para as necessidades das pessoas que vivem em extrema pobreza", refere a relatora especial encarregada pelo Conselho de Direitos humanos da ONU.
Antes das novas eleições previstas em março, a perita vai realizar uma 
missão oficial à Guiné-Bissau entre 24 de fevereiro e 1 de março de 2013
 para examinar a situação do país.
O objetivo da missão é recolher informações sobre a situação das pessoas
 que vivem em extrema pobreza e para avaliar as iniciativas tomadas por 
parte das autoridades para melhorar sua situação.
Uma atenção especial será dedicada às mulheres, crianças, pessoas com 
deficiência e outros grupos que são vítimas de discriminação, refere o 
comunicado. 
Também estão previstos encontros de alto nível com os políticos guineenses e reuniões com a sociedade civil.
"Esta missão vai ajudar a avaliar as necessidades da população da 
Guiné-Bissau e da importância crítica da assistência e cooperação para 
melhorar as estruturas de governo e de produção e distribuição de 
recursos internacionais", disse a relatora. 
Atualmente, a Guiné-Bissau ocupa a 176° posição na classificação de 186 
países avaliados em 2013 pelo índice de desenvolvimento humano.
Assim, três quartos da população vivem na pobreza e 45% em situação de 
extrema pobreza de acordo com o comunicado. As observações preliminares 
sobre serão apresentadas no final da visita dia 28 de fevereiro de 2014,
 em Bissau. 
As conclusões e as recomendações da perita serão expostas em junho 2014 diante o Conselho dos direitos Humanos, em Genebra. 
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