O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, anunciou hoje que o governo vai dar "abertura total" aos operadores turísticos que cumpram com as leis e regras do sector em vigor no país.
Falando no início de um seminário sobre o sector convocado pelo novo secretário de Estado do Turismo para auscultar com os operadores privados, Domingos Simões Pereira afirmou que "em vez de dificultar a vida" o Estado deve "ajudar os agentes do turismo".
"Quem quiser trabalhar neste sector e que cumpra com as regras e as leis terá abertura total do nosso governo", afirmou Simões Pereira perante mais de três dezenas de operadores turísticos entre nacionais e estrangeiros.
O primeiro-ministro guineense disse, contudo, que a oferta turística do país não se pode resumir apenas "ao sol e praia", tendo apontado a diversidade cultural, a historia, a biodiversidade como elementos a promover e vender.
Domingos Simões Pereira considerou, no entanto, que a Guiné-Bissau "tem ainda muito a fazer" para poder vender e tirar vantagens das potencialidades turísticas que tem, a começar pelas infraestruturas e segurança.
O líder do executivo convidou os actores directos no sector a promoverem uma reflexão no sentido de definir que tipo de turismo é que o país poderá apresentar ao mundo daqui para frente sem perder de vista a necessidade da conservação do meio ambiente.
"Podemos ter um turismo sustentável sem agredir a natureza", defendeu Simões Pereira que felicitou a secretária de Estado do Turismo pelo facto de organizar o seminário na sede do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP).
O secretário de Estado do Turismo, Vicente Fernandes, disse que o país "antes de pensar em apresentar o seu vasto cardápio" turístico deve promover "uma verdadeira reforma da legislação" do sector que afirmou ser "caduca e desadequada" por ser dos anos 80.
A seguir, o governo poderia estar em condições de apresentar a sua visão estratégica para o sector, acrescentou o governante.
Fazendo esse trabalho, o sector do Turismo poderá contribuir como "uma mais-valia" na economia, enfatizou Vicente Fernandes.
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