O governo continua calado em relação a greve dos Fiscalizadores Marítimos (FISCAP) e que hoje entrou no segundo dos 7 dias previstos, denunciou hoje o porta-voz do sindicato daquela instituição estatal.
Em declarações a Agência Noticiosa da Guiné – ANG, Mamado Infamara Mané explicou que em causa estariam o não pagamento dos subsídios do apresamento de 16 navios de pesca entre 2013 à 2014, regularização das dívidas dos colegas falecidos.
Os fiscalizadores marítimos exigem também o fim de transbordo dos seus elementos no alto mar, ou seja, que sejam embarcados no porto de Bissau e, igualmente, desembarcados aqui “ou em qualquer porto do mundo”.
O pagamento da previdência social dos funcionários da FISCAP referente a 10 anos em atraso, a melhoria de condições de trabalho a bordo dos navios, assim como a contratação de uma clínica especializada para assistência médica e medicamentosa aos fiscalizadores, são outras das exigências constantes no caderno reivindicativo.
Segundo Mamado Infamara Mané a presente paralisação se segue ao incumprimento da Direcção da FISCAP dos compromissos assumidos na primeira vaga de greve de três dias ocorrida em Novembro passado.
Nesta altura, de acordo com o porta-voz, a Direcção havia comprometido em melhorar as condições de trabalho dos fiscalizadores.
Diligências efectuadas pela ANG no sentido de obter a reacção da Direcção da FISCAP foram sem sucesso, diante da justificação segundo a qual o seu Coordenador estaria em viagem.
Entretanto, como consequência desta paralisação, o espaço marítimo nacional fica assim entregue a pirataria de embarcações estrangeiras.
(fonte: ANG)
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