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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Greve dos Fiscalizadores Marítimos (FISCAP) e que hoje entrou no segundo dos 7 dias previstos

O governo continua calado em relação a greve dos Fiscalizadores Marítimos (FISCAP) e que hoje entrou no segundo dos 7 dias previstos, denunciou hoje o porta-voz do sindicato daquela instituição estatal.


Em declarações a Agência Noticiosa da Guiné – ANG, Mamado Infamara Mané explicou que em causa estariam o não pagamento dos subsídios do apresamento de 16 navios de pesca entre 2013 à 2014, regularização das dívidas dos colegas falecidos.

Os fiscalizadores marítimos exigem também o fim de transbordo dos seus elementos no alto mar, ou seja, que sejam embarcados no porto de Bissau e, igualmente, desembarcados aqui “ou em qualquer porto do mundo”.

O pagamento da previdência social dos funcionários da FISCAP referente a 10 anos em atraso, a melhoria de condições de trabalho a bordo dos navios, assim como a contratação de uma clínica especializada para assistência médica e medicamentosa aos fiscalizadores, são outras das exigências constantes no caderno reivindicativo.

Segundo Mamado Infamara Mané a presente paralisação se segue ao incumprimento da Direcção da FISCAP dos compromissos assumidos na primeira vaga de greve de três dias ocorrida em Novembro passado.

Nesta altura, de acordo com o porta-voz, a Direcção havia comprometido em melhorar as condições de trabalho dos fiscalizadores.

Diligências efectuadas pela ANG no sentido de obter a reacção da Direcção da FISCAP foram sem sucesso, diante da justificação segundo a qual o seu Coordenador estaria em viagem.

Entretanto, como consequência desta paralisação, o espaço marítimo nacional fica assim entregue a pirataria de embarcações estrangeiras.
 
(fonte: ANG)
 
 

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