Até aos meus 21 anos acreditei que todo africano de qualquer povo no continente africano, era explorado, oprimido, e até assassinado e por ele lutei nas condicionantes em que eu vivia.
Depois, até aos 23 anos, constatei que, afinal havia africanos que vendiam a alma, dignidade e a liberdade do seu povo, ao opressor a troco de um objecto, de uma mão cheia de arroz ou da delação.
Hoje passado algumas dezenas de anos, acredito que muitos africanos apreenderam e requintaram as técnicas e filosofia dos antigos opressores contra os seus próprios povos.
(Carlos Filipe, 27/5/2015)
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