Os governos de São Tomé e Portugal assinam em maio o novo Programa Estratégico de Cooperação (PEC), avaliado em 43,5 milhões de euros e válido para quatro anos, disse hoje fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) são-tomense.
Entidades dos dois países estão a preparar os dossiês para a assinatura, definindo áreas prioritárias de cooperação para os próximos quatro anos, que, segundo fonte do MNE, "não distanciarão muito das áreas tradicionais, definidas há vários anos entre os dois governos".
A embaixadora portuguesa em São Tomé e Príncipe, Paula Silva, foi recebida em audiência na quinta-feira pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada e no final da audiência confirmou aos jornalistas que os governos dos dois países estão a negociar o novo PEC, designado anteriormente de Programa Indicativo de Cooperação (PIC).
"Estamos em fase de preparar o novo programa estratégico de cooperação entre os dois países e foi sobre essa questão que nos detivemos", disse Paula Silva, referindo-se ao encontro com o chefe do executivo são-tomense.
Segundo a diplomata portuguesa, os dois governos estão a fazer uma avaliação conjunta sobre os resultados do Programa Indicativo de Cooperação, bem como "a preparação, elaboração de recomendações para o PEC, no quadro dos princípios básicos da agenda de transformação do governo de São Tomé e Príncipe".
As áreas prioritárias para o novo pacote financeiro continuam a ser a educação, saúde, protecção social, formação técnico-militar e cooperação técnico-policial.
"São os sectores que o anterior programa indicativo de cooperação abordou e que pensamos que o próximo também abordará, independentemente de outros aspectos mais transversais, como empreendedorismo", explicou a diplomata portuguesa.
Fonte do MNE são-tomense sublinhou que, "evidentemente, haverá algumas modificações, atendendo também as novas prioridades definidas pelo governo".
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