Petição on-line pede que Guiné-Bissau seja colocada em regime de tutela internacional
Está a circular na Internet uma petição que propõe que a Guiné-Bissau seja colocada em regime de tutela internacional sob a autoridade das Nações Unidas. Neste “Grito de Socorro do Povo Guineense” que será enviado ao Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, os promotores desta iniciativa consideram que este é o último recurso para salvar aquele povo e recuperar a soberania.
Na petição, os seus responsáveis começam por dizer que 
os ideais de Amílcar Cabral e daqueles combatentes que deram as suas 
vidas para uma Guiné-Bissau Independente foram traídos pelo PAIGC, 
partido que governou o país depois da Independência até às primeiras 
eleições multipartidárias em 1994. Mas também pela classe política 
guineense que tem vindo a servir-se sistematicamente do aparelho de 
Estado para se enriquecer em vez de servirem o Povo Guineense.
Os impulsionadores desta iniciativa dizem também que os 
ideais dos combatentes pela liberdade da pátria foram traídos pelas 
forças armadas de Guiné-Bissau, que se transformaram “num bando armado 
ao serviço do crime organizado”. “Estão envolvidos na pratica de vários 
crimes, tais como trafico de droga, contrabando de armas, assassinatos, 
raptos, torturas. Crimes cometidos com o objectivo de enriquecimento 
pessoal dos membros que formam o bando armado”, alertam.
“A Guiné-Bissau não tem forças internas capazes de mudar
 a situação política, económica e social do país e as forças internas 
existentes actualmente são as principais responsáveis da situação 
dramática em que o país se encontra. A história recente da Guiné-Bissau 
pode-se resumir assim: eleições seguidas de golpe estado, golpe de 
estado seguido de eleições”, lê-se no documento posto a circular esta 
sexta-feira.
Os promotores defendem que “a única solução para quebrar
 o círculo vicioso em que Guiné-Bissau se encontra será através da 
tutela das Nações Unidas”. Até ao momento da nossa reportagem, o 
abaixo-assinado já contava com mais 360 assinantes.
Assinar a petição AQUI
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