COM O TEMPO UMA IMPRENSA CÍNICA, MERCENÁRIA, DEMAGÓGICA E CORRUPTA, FORMARÁ UM PÚBLICO TÃO VIL COMO ELA MESMO

Joseph Pulitzer

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Denunciados «sinais evidentes» de tentativa de prisão do seu presidente

Um porta-voz do líder do Parlamento da Guiné-Bissau acusou hoje o presidente do país, José Mário Vaz, de ser o autor de um alegado plano para mandar prender e destituir Cipriano Cassamá da direção do órgão.


O alegado plano estaria a ser preparado como forma de levar o Parlamento «a aprovar o programa do Governo» do primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló, denunciou, na terça-feira, Nuno Nabian, líder da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB).

Inácio Tavares, um porta-voz do líder do Parlamento guineense disse hoje em conferência de imprensa que a alegada ameaça é real e que «existem sinais evidentes» que indicam estar em marcha o alegado plano de mandar prender e destituir Cipriano Cassamá.

O porta-voz de Cassamá acusou o presidente guineense de ser o autor do alegado plano, tendo apontando várias posições defendidas por José Mário Vaz e que, segundo disse, ilustram a intenção de executar o suposto plano.

No que considera ser «um plano maquiavélico» do presidente guineense, o porta-voz do líder do Parlamento diz que as denuncias feitas por Nuno Nabian confirmam «os sinais evidentes» no sentido de mandar prender Cipriano Cassamá.

Lembrou que recentemente José Mário Vaz teria afirmando que apesar de ter poderes para mandar matar, prender ou espancar quem quer que seja, «nunca o faria enquanto chefe do Estado».

Inácio Tavares sublinhou que o chefe do Estado «recusa-se a cumprir os acordos internacionais para a formação de um governo inclusivo e que possa fazer o país sair da crise política em que se encontra há cerca de dois anos»



Sem comentários:

Enviar um comentário