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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Retomada formação de guardas e polícias da G-Bissau

Portugal está a retomar a formação de efectivos da Guarda Nacional (GN) e de agentes da Polícia de Ordem Pública (POP) da Guiné-Bissau que estava suspensa desde o golpe de estado de abril de 2012.


As acções estão divididas por várias áreas e vão ser realizadas nos dois países, abrindo um novo capítulo "no âmbito da cooperação técnico-policial", acrescentou.
Um grupo de 18 efectivos (nove da POP e outros tantos da GN) iniciou esta semana instrução sobre policiamento de proximidade na Escola Superior de Polícia de Torres Novas, em Portugal.

Em Bissau, estão dois oficiais da Guarda Nacional Republicana (GNR) portuguesa que lideram uma acção de formação inicial de formadores para 10 agentes da POP, outros 10 guardas e dois instrutores do Centro de Formação das Forças de Segurança da Guiné-Bissau (centro de João Landim).

Após esta ação, a decorrer até dia 19, os 22 participantes estarão aptos a ser formadores nos módulos que vierem a ser leccionados no âmbito da cooperação técnico-policial.

As acções futuras estarão ligadas ao dispositivo territorial presente no país.
Para além da instrução, Portugal vai também entregar fardas e outros equipamentos (tais como algemas, apitos e coletes reflectores) para 100 a 150 elementos das forças de segurança guineenses.

A cerimónia de entrega está marcada para quarta-feira, dia 10 de dezembro, pelas 11:00 no Centro Cultural Português, local onde decorre a formação de formadores.
Este apoio material está orçado em 60 mil euros e vem na sequência de outra entrega já feita, mas que não teve continuidade devido ao golpe de estado de abril de 2012.

O primeiro lote de equipamento e fardas foi distribuído por Portugal no início daquele ano.
Portugal já anunciou por diversas ocasiões nos últimos meses, tanto através da representação diplomática em Bissau como através de comitivas que visitam o país, que vai retomar todos os programas de cooperação entre os dois estados.
Os dois países reataram contactos depois das eleições deste ano e do regresso à norma constitucional com a posse de um governo e presidente eleitos.

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