"Vim cumprir o que a lei prevê sobre as declarações de interesses. Amanhã o Governo completa 60 dias e, conforme a lei manda, hoje vim aqui entregar as declarações dos 37 membros do Governo que tomaram posse no dia 16 de fevereiro", disse aos jornalistas depois de entregar o envelope em formato A4, selado e cujo conteúdo permanecerá confidencial.
Este é o primeiro executivo timorense a cumprir esta exigência da legislação timorense, algo que, segundo Rui Araújo é "um sinal de transparência" e uma "manifestação do compromisso concreto contra a corrupção".
"Na tomada de posse, este Governo manifestou o compromisso pela boa governação, transparência e cumprimento da lei. E é nesse sentido que fazemos isso", disse.
Recorde-se que, simbolicamente, o primeiro-ministro já tinha entregado no passado dia 20 de fevereiro a sua própria declaração de bens no final de um debate organizado pela Comissão Anti-Corrupção (CAC) em Díli.
Rui Araújo tomou assim uma decisão idêntica à já adotada pelo Presidente da República, Taur Matan Ruak, que também apresentou a sua declaração de bens.
Ainda mais longe foi o presidente do Parlamento Nacional, Vicente da Silva Guterres, que não só a apresentou como a disponibilizou na página 'online' do Parlamento Nacional.
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