O protocolo destina-se a financiar projectos a serem identificados nas áreas de cooperação conjunta de gestão do emprego e desenvolvimento das capacidades de governação.
O primeiro-ministro são-tomense Patrice Trovoada, que presidiu ao ato de assinatura do protocolo, disse que os PALOP e Timor-Leste têm hoje "novos desafios e novas ambições", por isso têm que ser capazes de adaptar simultaneamente os seus programas de cooperação "a realidade de cada um dos nossos países".
Essa adaptação, ainda segundo o governante são-tomense, tem que abranger igualmente os respectivos espaços geográficos de inserção.
"Desde 1992 os nossos países tornaram-se mais democráticos e mais abertos ao mundo, participando na economia global com todos os desafios que essa participação comporta", lembrou o primeiro-ministro são-tomense.
"Resta, contudo, um enorme caminho a percorrer, para reforçar o Estado de Direito democrático, eliminar a pobreza e reduzir a grande dependência das nossas economias aos choques externos e a ajuda pública ao desenvolvimento", acrescentou Patrice Trovoada.
O primeiro-ministro são-tomense garantiu que o seu governo está empenhado em tudo fazer para melhorar o clima de negócio, dentro de uma visão estratégia de médio e longo prazo que "integra o espaço sub-regional e coloca o sector privado no centro do processo de criação de riqueza e da consequente redução do desemprego e do endividamento externo".
"O desemprego, particularmente o desemprego jovem, é hoje um flagelo que atinge todos os nossos países e estou certo que todas as políticas activas que podemos empreender para estancar e mitigar esse fenómeno serão muito bem-vindas e irão garantir a coesão social e a estabilidade, sem as quais nenhum processo de desenvolvimento é possível", sublinhou.
Conforme previa o programa, os trabalhos da 11.ª reunião dos ordenadores nacionais do Fundo Europeu de Desenvolvimento concluíram com a assinatura da Declaração de São Tomé que reafirma os laços de solidariedade que unem os PALOP-TL e os princípios que norteiam a cooperação com a União Europeia, assim como as conclusões conjuntas.
São Tomé e Príncipe assumiu a partir de hoje a presidência rotativa do grupo PALOP-TL para os próximos 12 meses e a próxima reunião ficou marcada definida para o segundo trimestre de 2016.
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