A organização de promoção da liberdade no mundo Freedom House divulgou hoje o seu relatório sobre a situação da liberdade de imprensa no qual considera ter havido uma enorme redução das condições de trabalho dos jornalistas, para o pior nível na última década.
No ranking divulgado hoje, Cabo Verde continua a ser o país africano melhor colocado ao integrar o grupo de Estados livres e ocupar a quadragésima oitava posição, a mesma posição do ano passado.
Quanto aos países de língua portuguesa, São Tomé e Príncipe, que também integra o grupo dos países considerados livres, ocupa o lugar 54, o mesmo de 2014.
A Guiné-Bissau mereceu destaque no ranking da liberdade da imprensa da Freedom House ao deixar o grupo dos países sem liberdade para parcialmente livres, passando do lugar 67 para 59, o que significa um aumento de oito lugares.
O relatório aponta como causas para essa melhoria, o reforço das protecções legais da imprensa, a reabertura de meios de comunicação privados e a redução da censura, depois das eleições de Abril de 2014.
Por seu lado, Moçambique continua a integrar o grupo dos países parcialmente livres apesar de ter subido três posições. Em 2014 ocupa a nonagésima primeira posição e este ano ficou no octogésimo oitavo lugar.
Angola é o único país de língua portuguesa a integrar o grupo dos países não livres, embora, também, tenha subido duas posições, passando do lugar 157 para 155. Quanto à pontuação piorou um ponto.
Refira-se que Portugal é o país de língua portuguesa melhor colocado, na vigésima quinta posição. Timor Leste ficou na sexagésima nova posição e Brasil ocupou a nonagésima posição e Timor Leste.
(in: voa)
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