De 7 a 10 de Maio, a vila de Sabrosa irá acolher um novo festival, o "Encontradouro", organizado por Francisco Guedes, mentor de outros festivais como o Correntes d´Escritas, na Póvoa de Varzim, e o Literatura em Viagem (LeV), em Matosinhos.
Francisco Guedes pretende desta vez oferecer ao público um festival transversal, com aproximação a outras artes além da literatura, nomeadamente o cinema, a pintura e a música.
O "Encontradouro", nesta sua primeira edição, assume-se como uma homenagem ao escritor Miguel Torga, oriundo de uma família de Sabrosa, e cuja obra traduziu a sua rebeldia e inconformismo face às injustiças e aos abusos de poder.
A programação ainda não está fechada, mas o director já antecipou ao Diário Digital parte do programa; como uma espécie de “amuse-bouche”. Confirmados estão já Eduardo Lourenço, o francês Olivier Rolin, Afonso Cruz, JP Simões, a angolana Ana Paula Tavares, o uruguaio Mario Delgado Aparaín, Germano Almeida (Cabo-Verde), Maria Manuel Viana, Fernando Pinto do Amaral, Valter Hugo Mãe, Waldir Araújo (Guiné-Bissau), o espanhol José Manuel Fajardo, entre muitos outros autores. Uma vez fechado o programa, a expectativa é a de ter alcançado o número redondo de 30 escritores.
Durante estes quatro dias, Sabrosa irá assistir a debates com escritores, lançamentos de livros, concertos, visitas a escolas da região, exposições e sessões de cinema. A marcar o arranque do cartaz, no dia 7, inaugurar-se-á, pelas 15:00, a exposição «Planisférios Imaginários», de Pedro Campelo. À mesma hora abre a Feira do Livro. Meia hora depois o ensaísta Eduardo Lourenço estará a conversa com José Carlos de Vasconcelos sobre Miguel Torga.
Já pelas 17:00, subordinado ao tema «A Literatura é a memória escrita», reunir-se-ão à mesa Afonso Cruz, a angolana Ana Paula Tavares, Cristina carvalho e, de Espanha, José Manuel Fajardo, num debate moderado por Carlos Veiga Ferreira. Segue-se a exibição do documentário «Os Caminhos de Jorge» (Jorge’s Paths), de Miguel Moraes Cabral, produção que esteve a concurso no Doclisboa’13.
A programação do dia 8 arranca às 11:00 com os escritores Ana Paula Tavares (Angola) e Mario Delgado Aparaín (Uruguai) na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Depois do almoço, às 15:00, e agora já no Espaço Miguel Torga, juntar-se-ão à conversa sobre «Todo o livro é uma peregrinação interior» Julieta Monginho, J.P. Simões, Francisco Duarte Mangas e Mário Máximo.
Helder Macedo dá o mote à terceira mesa do dia: «Se há alguma função na escrita é a de desordenar». Mario Delgado Aparaín, Germano Almeida (Cabo-Verde), Maria Manuel Viana e Fernando Pinto do Amaral estarão à conversa a partir das 17:30, moderados por José Carlos de Vasconcelos.
E, entretanto, depois de algumas tertúlias, uma exposição de pintura e uma sessão de cinema, é chegado o tempo para a música. No Auditório Municipal de Sabrosa, às 21:30, subirá ao palco JP Simões.
O dia 9 amanhecerá novamente no Espaço Miguel Torga. Às 10:30, Isabel Morán Cabanas, da Universidade de Santiago de Compostela, irá dar uma conferência subordinada ao apelo de Miguel Torga para a História de Portugal e de Trás-os-Montes sob a voz de Trovador e Messias. Uma hora depois, Carlos Ervedosa será homenageado por Francisco Soares, da Universidade de Évora, com o lançamento do seu livro «Roteiro da Literatura Angolana».
«A viagem: contributo para o conhecimento do Homem» assinala o início da quarta mesa do Encontradouro, às 15:00, com Ana Margarida Carvalho, Jorge Sousa Braga, Waldir Araújo (Guiné-Bissau) e Miguel Miranda.
Manuel Sobrinho Simões, João Luís Barreto Guimarães e Olivier Rolin (França), moderados por Vergílio Alberto Vieira, subirão ao palco às 15:00 para falar em torno de «Literatura, Gente e Bichos».
Segue-se a apresentação do projecto «Mátria», às 21:30, interpretado pelo coro Mezza Voce e pelo Ensemble Mistério da Cultura (piano, clarinete, voz), com música de Fernando C. Lapa.
Já pelas 17:00, subordinado ao tema «A Literatura é a memória escrita», reunir-se-ão à mesa Afonso Cruz, a angolana Ana Paula Tavares, Cristina carvalho e, de Espanha, José Manuel Fajardo, num debate moderado por Carlos Veiga Ferreira. Segue-se a exibição do documentário «Os Caminhos de Jorge» (Jorge’s Paths), de Miguel Moraes Cabral, produção que esteve a concurso no Doclisboa’13.
A programação do dia 8 arranca às 11:00 com os escritores Ana Paula Tavares (Angola) e Mario Delgado Aparaín (Uruguai) na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). Depois do almoço, às 15:00, e agora já no Espaço Miguel Torga, juntar-se-ão à conversa sobre «Todo o livro é uma peregrinação interior» Julieta Monginho, J.P. Simões, Francisco Duarte Mangas e Mário Máximo.
Helder Macedo dá o mote à terceira mesa do dia: «Se há alguma função na escrita é a de desordenar». Mario Delgado Aparaín, Germano Almeida (Cabo-Verde), Maria Manuel Viana e Fernando Pinto do Amaral estarão à conversa a partir das 17:30, moderados por José Carlos de Vasconcelos.
E, entretanto, depois de algumas tertúlias, uma exposição de pintura e uma sessão de cinema, é chegado o tempo para a música. No Auditório Municipal de Sabrosa, às 21:30, subirá ao palco JP Simões.
O dia 9 amanhecerá novamente no Espaço Miguel Torga. Às 10:30, Isabel Morán Cabanas, da Universidade de Santiago de Compostela, irá dar uma conferência subordinada ao apelo de Miguel Torga para a História de Portugal e de Trás-os-Montes sob a voz de Trovador e Messias. Uma hora depois, Carlos Ervedosa será homenageado por Francisco Soares, da Universidade de Évora, com o lançamento do seu livro «Roteiro da Literatura Angolana».
«A viagem: contributo para o conhecimento do Homem» assinala o início da quarta mesa do Encontradouro, às 15:00, com Ana Margarida Carvalho, Jorge Sousa Braga, Waldir Araújo (Guiné-Bissau) e Miguel Miranda.
Manuel Sobrinho Simões, João Luís Barreto Guimarães e Olivier Rolin (França), moderados por Vergílio Alberto Vieira, subirão ao palco às 15:00 para falar em torno de «Literatura, Gente e Bichos».
Segue-se a apresentação do projecto «Mátria», às 21:30, interpretado pelo coro Mezza Voce e pelo Ensemble Mistério da Cultura (piano, clarinete, voz), com música de Fernando C. Lapa.
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