A empresa chinesa Fujian Shai Corp vai investir mais de 300 milhões de dólares na construção de uma unidade hoteleira de 5 estrelas e um complexo de pesca em Prabis, a cerca de 18 quilómetros a sudoeste de Bissau, bem como na reconstrução da estrada que liga a capital guineense à localidade.
A região onde irá ser edificado este projecto, que deverá arrancar este ano, foi visitada por um grupo de empresários e investidores da China que esteve de visita à Guiné-Bissau.
Todo o complexo irão criar cerca de 3 mil postos de trabalho directos na maioria jovens, garantiu o presidente da Fujian Shai Corp, Yang Ming, à imprensa guineense.
Entretanto, o empresário John Lo Chung, de Macau, vai construir um hotel de quatro estrelas na principal avenida da capital da Guiné-Bissau, no âmbito de um plano de investimento que diz ter para o país.
O cônsul honorário do país africano em Macau e presidente da Sociedade Internacional Grupo Excelente, anunciou que o custo do projecto ronda os 35,7 milhões de dólares, terá entre 80 a 100 quartos, dois restaurantes, um dos quais de comida chinesa, bem como uma sala de conferências com capacidade para 200 a 300 pessoas, e dará emprego a pelo menos 150 guineenses.
Por outro lado, o Ledger Plaza Hotel Bissau, antigo Líbia Hotel, reabre as portas este ano, depois de extensas obras de remodelação.
O hotel, anteriormente conhecido por Hotel Sheraton, mais tarde por Hoti Bissau Hotel e, finalmente, por Líbia Hotel, foi adquirido ao Estado guineense em Junho de 2004 pela empresa líbia de investimento em África, a Laico (Libyan African Investment Authority).
Tendo começado a funcionar em 1990, o hotel encerrou oito mais tarde devido a um conflito político-militar que destruiu grande parte das suas instalações.
O Ledger Plaza Hotel Bissau dispõe de 116 quartos, 18 suites, duas das quais presidenciais, duas salas de conferências, piscina, discoteca, ginásio e um restaurante.
Além deste hotel, a Libyan African Investment Authority detém no continente africano 11 empreendimentos hoteleiros na Gâmbia, Tunísia, Uganda, Burquina Faso, Quénia, Tanzânia, República Centro-Africana e República do Congo (Brazzaville).
(titulo: editor)
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