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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Moçambique - Mais de 90% de exportação ilegal

Um estudo realizado pela Agência Britânica de Investigação Ambiental (AIA) revelou que as reservas comerciais de madeira em Moçambique poderão chegar ao fim em 2029, tendo em conta o ritmo alucinante do abate florestal no país.


De acordo com os dados da organização, a grande responsável por esta situação, que está a tornar-se insustentável, é a China, dado o seu estatuto de principal importador de madeira a nível mundial.

Segundo o relatório, denominado “Crise de Primeira Classe”, a China procede ao abate ilegal e indiscriminado de árvores em Moçambique, sendo que o relatório sobre a importação de madeira moçambicana, divulgado pelo Governo chinês, regista 516 mil metros cúbicos, enquanto as autoridades moçambicanas registaram a exportação de 281 mil metros cúbicos.

Assim, segundo a AIA, cerca de 93% da exportação de madeira (de Moçambique) para a China será efectuada de forma ilegal, uma vez que apenas 66 mil metros cúbicos foram considerados legais.

Por fim, a ONG refere que, desde 2007, a exportação ilegal de madeira já lesou o Estado moçambicano em cerca de 108 milhões de euros em taxas, acrescentando que esta actividade criminosa pode estar a contar com o apoio de altos responsáveis do Governo de Moçambique.




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