Venceram analfabetismo e miséria, mas suspensão de cursos faz tremer sonhos em Bissau
O desabafo surge em voz alta e num tom de revolta: "sou de famílias analfabetas. Querem que percorra o mesmo caminho", diz Anaís Casimiro, 22 anos, estudante da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau, inconformada com a instabilidade no sector.
No início do mês, o governo da Guiné-Bissau mandou fechar de imediato 21 escolas privadas, de diferentes áreas e graus de ensino, a meio do ano lectivo e abrangendo um número não especificado de alunos, mas que a tutela admite ser da ordem dos milhares.
Algumas funcionavam sem o conhecimento do Ministério, outras sem os espaços, pessoal docente, equipamentos ou o currículo exigidos, apontou o executivo, determinado em "fazer cumprir a lei".
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