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sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

OMS vai aumentar controlo e troca de informação com a G-Bissau

Medida será aplicada em distritos de outros três países que partilham fronteiras com nações mais afetadas; país lusófono ainda não registou casos mas é de prioridade máxima da agência.



A Organização Mundial de Saúde, OMS, anunciou que vai aumentar o controlo do ébola e a partilha de informações em distritos da Guiné-Bissau e de outros três países que fazem fronteira com as nações mais afectadas pelo surto.

A medida a ser coordenada com parceiros estende-se também ao Mali, ao Senegal e à Cote d’Ivoire também conhecida como Costa do Marfim. A Guiné-Bissau ainda não registou nenhum caso da doença mas é um dos países de prioridade máxima da agência da ONU, estando entre os 14 que receberam apoio técnico.

Serra Leoa

Entre as nações mais gravemente assolados pela doença, o relatório mais recente da OMS realça a rápida diminuição de casos na Serra Leoa, e em menor escala na Guiné Conacri e na Libéria.

Na semana passada foram registados 117 novos casos na Serra Leoa, em comparação com os 184 dos sete dias anteriores e 248 da semana antecedente. As áreas do oeste ainda são as que relatam o maior número de transmissões.

De acordo com o informe, em todo o mundo a doença provocou 8641 mortes e 21,724 infectados.

Epidemiologia

O relatório destaca o facto de o Mali ter-se declarado livre do ébola depois de 42 dias sem casos confirmados.

Durante as próximas cinco semanas, técnicos guineenses estão a ser formados em epidemiologia de campo para prevenir o ébola. A iniciativa é da OMS em parceria da Centro de Controlo de Doenças, CDC, de Atlanta.
 

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