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quinta-feira, 12 de março de 2015

G-Equatorial começa a incorporar língua portuguesa

A Guiné Equatorial, cuja primeira língua oficial é o espanhol, começa a incorporar o português nas escolas, na administração pública e nos meios de comunicação, informou o Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP).


O país e o IILP assinaram um acordo para divulgar o português, língua já oficial por lá desde 23 de julho do ano passado, já que ele foi aceito como membro da Comunidade Países de Língua Portuguesa (CPLP), um fórum multilateral que agrupa às nações luso-falantes.

Em entrevista à Agência Efe, a directora do IILP, Marisa Mendonça, parabenizou a antiga colónia espanhola pela "abertura" para a aprendizagem da Língua de Camões, considerada a sétima mais falada do mundo.

"A iniciativa e o desenvolvimento gradual" do português nas escolas e "a formação de administradores públicos" nesta língua são alguns dos compromissos que a Guiné Equatorial começa a incorporar. A língua portuguesa começa a ter também espaço na imprensa do país africano, que inclusive iniciou a tradução de sua legislação.

A directora do IILP, instituição com sede no arquipélago africano de Cabo Verde, que pertence à CPLP, destacou a "criação de dois centros de língua portuguesa nas principais cidades do país".

Guiné Equatorial é membro oficial da CPLP desde 23 de julho de 2014, uma designação rodeada de polémica por conta das acusações de organismos internacionais de direitos humanos sobre supostas violações cometidas no país governado por Teodoro Obiang.

Dentro de alguns meses, a IILP visitará o país para melhorar o que for necessário com o objectivo de continuar "o trabalho iniciado".

Na CPLP, composta por Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Santo Tome e Príncipe e Guiné Equatorial e Timor-Leste, constam várias nações com o estatuto de observadoras. As últimas quatro em alcançá-lo foram Japão, Noruega, Geórgia e Namíbia. De acordo com Marisa Mendonça, estes acordos internacionais buscam fornecer no exterior "uma visão mais completa" da língua portuguesa, falada por 240 milhões de pessoas e cada vez mais "um acréscimo" em termos culturais e económicos.

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