O Coordenador do Seguimento do Dossiê de Exploração de Areias Pesadas de Varela admitiu que o processo de exploração ganhou novos contornos
Falando à saída de uma audição que durou cerca de uma hora no Ministério Público, Junto à Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau, no âmbito da queixa-crime intentada pela Empresa Russa Poto SARL, Victor Sanha afirmou que o processo de areias pesadas de Varela está em investigação, pelo que não pode revelar o seu teor.
«Fui ouvido na qualidade de suspeito. O processo está em investigação. Quando o processo está em investigação não se pode revelar a investigação, sob pena de estar a cometer crime», disse Sanha.
O representante da população da secção de Suzana desmentiu ainda as informações segundo as quais a comissão estaria a ser «empurrada» por uma pessoa no sentido de prosseguirem as reivindicações.
«A Nossa comissão está tranquila para defender a dignidade do povo da secção de Suzana. Não estamos a ser empurrados por ninguém porque somos intelectuais. Não somos letrados simples. Se as pessoas querem o debate público sobre a matéria estamos dispostos a debater as questões que dizem respeito ao desenvolvimento do país» desafiou.
Esta é a segunda vez que Sanha se apresenta perante o juiz de instrução criminal no âmbito do processo que envolve representantes da população da secção de Suzana com a empresa russa que está a fazer exploração de areias pesadas na vila de Nhiquim, norte da Guiné-Bissau.
De recordar que o ministro dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, foi ouvido na semana passada, 15 de Janeiro, pela comissão especializada para as áreas de Recursos Naturais, Pesca e Turismo, para prestar esclarecimentos sobre o processo de exploração de areias pesadas em Varela, onde pediu o esclarecimento sobre o paradeiro de 13 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros) de bónus de assinatura, pagos pela Empresa Bauxite Angola para iniciar a exploração do bauxite no leste do país.
O titular da pasta dos Recursos Naturais reafirmou a sua disponibilidade para se apresentar no fórum judicial, caso seja indiciado de corrupção em relação ao dossier de areias pesadas.
«Fui ouvido na qualidade de suspeito. O processo está em investigação. Quando o processo está em investigação não se pode revelar a investigação, sob pena de estar a cometer crime», disse Sanha.
O representante da população da secção de Suzana desmentiu ainda as informações segundo as quais a comissão estaria a ser «empurrada» por uma pessoa no sentido de prosseguirem as reivindicações.
«A Nossa comissão está tranquila para defender a dignidade do povo da secção de Suzana. Não estamos a ser empurrados por ninguém porque somos intelectuais. Não somos letrados simples. Se as pessoas querem o debate público sobre a matéria estamos dispostos a debater as questões que dizem respeito ao desenvolvimento do país» desafiou.
Esta é a segunda vez que Sanha se apresenta perante o juiz de instrução criminal no âmbito do processo que envolve representantes da população da secção de Suzana com a empresa russa que está a fazer exploração de areias pesadas na vila de Nhiquim, norte da Guiné-Bissau.
De recordar que o ministro dos Recursos Naturais, Daniel Gomes, foi ouvido na semana passada, 15 de Janeiro, pela comissão especializada para as áreas de Recursos Naturais, Pesca e Turismo, para prestar esclarecimentos sobre o processo de exploração de areias pesadas em Varela, onde pediu o esclarecimento sobre o paradeiro de 13 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros) de bónus de assinatura, pagos pela Empresa Bauxite Angola para iniciar a exploração do bauxite no leste do país.
O titular da pasta dos Recursos Naturais reafirmou a sua disponibilidade para se apresentar no fórum judicial, caso seja indiciado de corrupção em relação ao dossier de areias pesadas.
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