O Governo, através do Ministério do Comércio e Artesanato, tem em perspectiva a exportação de perto de 200 mil toneladas castanha de caju, quantidade referente à campanha deste produto para o ano 2015.
O optimismo do Executivo foi transmitido esta terça-feira, 6 de Janeiro, à PNN por uma fonte do Ministério do Comércio, com base nos valores exportados no ano passado, 136 mil toneladas, mais de 20 mil toneladas interceptadas ilegalmente no Porto de Bissau, assim como a quantidade de apreendida ao longo da linha fronteiriça norte da Guiné-Bissau, estimada em mais de 70 mil toneladas.
«Os mecanismos que já estamos a preparar para este ano vão permitir juntar estes valores e dispor de um único número, que pode ultrapassar as 200 mil toneladas de castanha de caju exportadas».
Para melhor encaminhar a campanha de comercialização e exportação de castanha de caju, o ministro do Comércio e Artesanato, António Serifo Embalo, já procedeu à movimentação do pessoal dirigente desta instituição com as nomeações de inspectores regionais de comércio e artesanato, delegados do mesmo Ministério para diferentes regiões do país, assim como os respectivos directores de serviços.
Em despachos datados de 30 de Dezembro e 5 de Janeiro, Serifo Embalo nomeou o seu director de serviço do Comércio para a campanha que se avizinha.
No workshop realizado em Bissau entre 11 e 12 de Dezembro, os participantes identificaram quatro principais constrangimentos para o normal desenrolar da campanha, que passam pelas deficientes vias de acesso para o escoamento da castanha de caju, a alta taxa de exportação, a permuta de castanha com arroz de baixa qualidade, o desrespeito da paridade na troca comercial e as grandes limitações na fiscalização devido à falta de meios para este efeito.
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